Há alguns dias, lancei na minha página do Facebook uma idéia que venho acalentando há tempos, desde que encerrei um curso de extensão para uma faculdade privada de jornalismo, aqui em Brasília. O curso, de Técnica Geral de Jornalismo, reuniu pouco mais de 10 alunos, basicamente, porque era muito caro. Embora tenha sido uma turma de bons estudantes, gente verdadeiramente animada e interessada no ofício, me senti desconectado da real intenção do curso, que era de fazer um contraponto de método, opinião e visão ideológica a esse jornalismo que aí vemos, montado em teses absurdas, em matérias incompletas e mentirosas, omissas em tudo e contra todos, a serviço de um pensamento conservador, reacionário e golpista disseminado, para infelicidade geral, como coisa normal. Não é. E é sobre isso que eu queria falar enquanto ensinava, dia a após dias, os fundamentos práticos da pauta, da entrevista, da redação jornalística, da nobre função do jornalista na sociedade, no Brasil, na História.
Perguntei, então, no Facebook, o que estudantes de jornalismos e jornalistas formados achariam de eu transferir essas aulas para um espaço barato e democrático, capaz de levar esses conhecimentos a muito mais gente, sobretudo ao estudante pobre – e, quem sabe, credenciar também os pobres a brigar por uma vaga nas redações, que se tornaram ambientes muito elitistas. Encaretadas por manuais de doutrina e comportamento, adestradas pela conduta neoliberal dos anos 1990, quando passaram a responder diretamente pelas demandas do Departamento Comercial, as redações brasileiras se desprenderam da ação política, dos movimentos sociais, do protagonismo histórico a favor dos direitos humanos e da luta contra a desigualdade. Passaram, sim, a reproduzir um universo medíocre de classe média, supostamente a favor de uma modernidade pós-muro de Berlim, onde bradar contra privatizações e a adoração ao deus mercado passou a ser encarado como esquerdismo imperdoável e anacrônico.
Não por outra razão, os movimentos corporativos a favor da manutenção da obrigatoriedade do diploma de jornalista, que resistiram a todo tipo de investida patronal ao longo de duas décadas, foram definitivamente golpeados com o apoio e, em parte, a omissão, da maioria dos jovens profissionais de imprensa, notadamente os bem colocados em redações da chamada grande mídia. Vale lembrar que o jornalismo é, provavelmente, a única profissão do mundo onde existem profissionais que pedem o fim do próprio diploma. Há muitas nuances, claro, nessa discussão, inclusive porque há gente muito boa que, historicamente, se coloca contra o diploma, sobretudo velhos jornalistas criados em velhas e românticas redações, cenas de um mundo que, infelizmente, não existe mais.
Na essência, o fim da obrigatoriedade do diploma não é uma demanda de jornalistas, mas de patrões, baseada num argumento falacioso de liberdade de expressão – na verdade, de opinião –, quando a verdadeira discussão está, justamente, na formação acadêmica dos repórteres. E há uma distância abissal entre opinião e reportagem, porque a primeira qualquer um tem, enquanto a segunda não é só fruto de talento, mas de aprendizado, técnica e repetição.
Nas grandes empresas, o fim da obrigatoriedade do diploma coroou uma estratégia que tem matado o jornalismo: a proliferação de cursinhos internos de treinees, tanto para estudantes como para recém-formados, cuja base de orientação profissional é a competitividade a qualquer custo, um conceito puramente empresarial copiado, sem aparas, do decadente yupismo americano. Digo que tem matado porque esses cursinhos de monstrinhos competitivos relegam o papel universal do jornalista ao segundo plano, quando não a plano algum. A idéia de que o jornalista deva ser um profissional solidário, inserido na sociedade para lhe decifrar os dramas e transmiti-los a outros seres humanos passou a ser um devaneio, um delírio socialista a ser combatido como a um inimigo. Para justificar essa sanha, reforça-se o mito da isenção e da imparcialidade de uma mídia paradoxalmente comprometida com tudo, menos com a sua essência informativa, originalmente baseada no universalismo e no compromisso com o cidadão.
Na outra ponta, o fim da obrigatoriedade do diploma abriu a porteira para jagunços e capangas ocuparem as redações da imprensa regional, longe da fiscalização da lei e dos sindicatos, alegremente autorizados a fazer, literalmente, qualquer coisa com qualquer pessoa. Mesmo para o novo modelo de jornalismo que se anuncia na internet, baseado em disseminação mútua de informações primárias, como no caso dos vazamentos do Wikileaks, haverá sempre a necessidade do tratamento jornalístico dos conteúdos. E, para esse serviço, não há outro trabalhador credenciado senão um bom repórter treinado e formado para essa missão. Formação esta que, insisto, deve ser feita na academia e reforçada na experiência diária da reportagem.
Recentemente, li sobre a criação, em 2010, do Instituto de Altos Estudos em Jornalismo, sob os auspícios da Editora Abril. Entre os mestres do tal centro estavam o dono da editora, Roberto Civita, mantenedor da Veja, e Carlos Alberto Di Franco, do Master de Jornalismo, uma espécie de Escola das Américas da mídia nacional voltada para a formação de “líderes” dentro das redações. Di Franco, além de tudo, é um dos expoentes, no Brasil, da ultradireitista seita católica Opus Dei, a face mais medieval e conservadora da Igreja Católica no mundo.
Sinceramente, não vejo que “altos estudos”, muito menos de jornalismo, podem sair de um lugar assim.
Não tenho dúvidas de que a representação do tal instituto não é acadêmica, embora seja dirigido por Eugênio Bucci, ex-presidente da Radiobrás no governo do PT, renomado estudioso da imprensa no Brasil. Trata-se de uma representação fundamentalmente ideológica, a reforçar as mesmíssimas estruturas de poder das redações, estruturas ultraverticalizadas, essencialmente antidemocráticas e personalistas, onde a possibilidade de ascensão funcional, sobretudo a cargos de chefia, está diretamente ligada à capacidade de ser subserviente aos patrões e bestas-feras com os subordinados.
Felizmente, o surgimento da internet deu vazão a outro ambiente midiático, regido por outras regras e demandas, um devastador contraponto ao funcionamento hermético das grandes redações e ao poder hegemônico da velha mídia brasileira, inclusive de seus filhotes replicadores e retransmissores Brasil adentro. O fenômeno dos blogs e sua capacidade de mobilização informativa é só a parte mais visível de um processo de reordenamento da comunicação social no mundo. As redes sociais fragmentaram a disseminação de notícias, fatos, dados estatísticos, informes e informações em um nível adoravelmente incontrolável, criando um ambiente noticioso ainda a ser desbravado por novas gerações de repórteres que, para tal, precisam ser treinados e apresentados a novas técnicas e, sobretudo, a novas idéias.
A “era do aquário”, para ficar numa definição feliz do jornalista Franklin Martins – aliás, contrário à obrigatoriedade do diploma –, está prestes a terminar. O jornalismo decidido por cúpulas restritas, com pouco ou nenhum apego à verdade dos fatos, está reduzida a um universo patético de mau jornalismo desmascarado instantaneamente pela blogosfera, vide a versão rocambolesca da TV Globo sobre a bolinha de papel na cabeça de José Serra ou a farsa do grampo sem áudio que uniu, numa mesma trama bisonha, a revista Veja, o ministro Gilmar Mendes, do STF, e o senador Demóstenes Torres, do DEM de Goiás.
Não será a escola de “altos estudos” da Veja e do professor Di Franco, portanto, a suprir essa necessidade. Essa demanda terá que ser suprida por repórteres ciosos de outro tipo de jornalismo, mais aberto e solidário, comprometido com a verdade factual e a honestidade intelectual, interessado em boas histórias. Um jornalismo mais leve e mais humano, mais preocupado com a qualidade da informação do que com a vaidade do furo. Um jornalismo vinculado à realidade, não a interesses econômicos. E isso, certamente, só poderá ser viabilizado dentro de outro modelo, cooperativo e democrático, a ser exercido a partir das novas mídias virtuais.
Por isso, é preciso estabelecer também um contraponto à ideologia da mídia hegemônica no campo da formação, em complemento aos cursos superiores de jornalismo. Abrir espaço para os milhares de estudantes de comunicação, em todo o Brasil, que não têm chance de participar dos cursinhos de treinees dos jornalões e das grandes emissoras de radiodifusão. Dar a eles, de forma prática e barata, uma oportunidade de aprender jornalismo com bons repórteres, com repórteres de verdade.
Foi nisso que pensei quando idealizei, em 2007, a Escola Livre de Jornalismo, junto com outros dois amigos, ambos ótimos jornalistas, Olímpio Cruz Neto e Gustavo Krieger. Com eles, ajudei a montar bem sucedidos ciclos de palestras e oficinas de jornalismo em Brasília. Em 2009, um ano antes do 1º Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas, em São Paulo, a Escola Livre, em parceria com o IESB, já havia conseguido reunir, na capital federal, os principais expoentes desse movimento no país: Luis Nassif (Blog do Nassif), Paulo Henrique Amorim (Conversa Afiada), Rodrigo Vianna (Escrevinhador), Marco Weissheimer (RS Urgente) e Luiz Carlos Azenha (Viomundo). Uma semana de debates ricos, bem humorados, em um auditório permanentemente lotado de estudantes de jornalismo e jornalistas profissionais. Foi nosso único evento gratuito e, claro, o de maior sucesso. Os ciclos e oficinas, embora tenham tido boa audiência, esbarravam sempre no problema do custo para os estudantes: como nos cursinhos de treinee da velha mídia, acabávamos por privilegiar um segmento de jovens já socialmente privilegiados. É dessa frustração e dessa armadilha que proponho fugir agora.
Por isso, expus no Facebook a idéia de ministrar minhas aulas de Técnica Geral de Jornalismo, divididas em módulos, de modo que cada estudante pague um valor baixo por cada aula. Ou seja, os estudantes vão às aulas que quiserem, pagam na entrada e participam de duas horas de aula de jornalismo sobre tópicos práticos e temas relevantes. Minha idéia é convocar outros repórteres de Brasília a participar desse movimento da Escola Livre de Jornalismo, com o compromisso de, em troca da aula de duas horas, receber 70% do valor arrecadado no dia, porque 30% serão sempre destinados à administração e organização do curso.
Além do valor da aula, ainda a ser estipulado, cada aluno deverá também levar um alimento não perecível qualquer, a ser distribuído para comunidades pobres do Distrito Federal ou instituições de assistência social a serem definidas com futuros parceiros. Esses mantimentos, inclusive, poderão ser usados como moeda de troca para podermos utilizar gratuitamente algum espaço físico em Brasília para ministrar as aulas. É algo ainda a ser definido.
A idéia está lançada. No Facebook, recebi quase 100 adesões imediatas de estudantes, jornalistas, incluindo alunos e ex-alunos realmente satisfeitos com a perspectiva de participar de um movimento interativo desse nível, a preços populares. Espero poder iniciar as primeiras aulas em fevereiro de 2011 e, desde já, conto com a participação de todos os amigos e colegas jornalistas do Brasil que quiserem compartilhar essa experiência. Quanto mais gente boa dando aula, mais gente boa a ser formada. Como nas experiências anteriores, a Escola Livre de Jornalismo espera contar com a parceria das faculdades de jornalismo do DF para transformar em crédito a freqüência dos estudantes nas aulas, de modo a colaborar com uma necessidade acadêmica deles, as horas extra-sala de atividades complementares.
Por favor, quem quiser participar dê o ar das graças. Nossa missão inicial é achar um lugar amplo e legal, com cadeiras e uma boa mesa de professor, para dar as aulas. A depender do nível de adesão dos colegas jornalistas, vamos organizar uma agenda para as aulas, que serão sempre aos sábados, em princípio, das 9 às 11 horas da manhã.
Por enquanto, é esse o meu manifesto, é essa a minha idéia. O resto virá, tenho certeza, na garupa de bons ventos.
29/12/2010 at 02:47
Parabéns pela iniciativa, Leandro!
Lamento não poder participar. Mas, todo o apoio desde o Rio Grande do Sul.
29/12/2010 at 05:38
[…] Link: Jornalismo para quem precisa « Brasília, eu vi […]
29/12/2010 at 09:00
Parabéns pela iniciativa. Se precisar de algum conteúdo relacionado às Nações Unidas (e, mais especificamente, ao tema dos refugiados), pode contar comigo.
29/12/2010 at 09:04
Grande Godinho, claro que sua participação será muito bem vinda. Vamos conversar sobre o conteúdo de sua aula.
Forte abraço.
29/12/2010 at 09:56
Já tenho o tema da primeira aula: diferença entre refúgio e asilo. E o caso em pauta será o Battisti.
02/01/2011 at 14:51
Godinho, avisa a data da aula, que eu quero ir!
29/12/2010 at 09:01
Uma pena não haver algo do tipo em SP.
29/12/2010 at 09:05
Mas poderá haver, com certeza. É uma coisa simples: reunir bons repórteres (há muitos em SP), arrumar um lugar para dar aula e pronto. A gente consegue, sem burocracia.
Forte abraço.
29/12/2010 at 14:52
Temos que trazer esse curso para SP. Sou estudante de jornalismo e jpa me coloco à disposição para ajudar arrumar o local e chamar os colegas estudantes que estiverem ao meu alcance.
Tenho certeza que teremos sucesso!
29/12/2010 at 09:23
Fiquei interessadíssima nessa ideia. Acho, inclusive, que aqui no RS se poderia fazer algo semelhante. Sugiro a inclusão de estudos dirigidos na área de internet no sentido de buscarmos uma ótica diferente para atuar dentro das novas mídias, o que seria algo potencialmente valioso para um movimento como esse. Grande abraço.
29/12/2010 at 09:31
Não concordo com todas as suas premissas, expostas no texto inicial.
Mas devemos trabalhar com nossas Concordâncias, e não nos deixar separar pelas divergências, principalmente quando as concordâncias superam em muito os dissensos.
Se puder fazer algo que possa ajudar no Foco do projeto, estou à disposição.
31/12/2010 at 09:14
Zé, a presença de um jornalista da sua qualidade, e com a sua história, só irá engrandecer o projeto. Depois entro em contato contigo.
Forte abraço.
29/12/2010 at 09:36
Ótima ideia. Eis uma experiência que tem tudo para frutificar e criar ramificações em outros estados. Aqui em Campinas poderia ser usado o salão da Associação Campineira de Imprensa (ACI), cuja boa estrutura é mal aproveitada e carece de atividades voltadas para prática e reflexão do jornalismo. Vamos planejar uma palestra sua sobre a Escola Livre de Jornalismo para estudantes e jornalistas em Campinas-SP? Poderia ser mais para o fim de 2011, depois que o projeto já estiver em andamento aí no Distrito Federal.
29/12/2010 at 09:39
Parabéns, uma ideia sensacional e espero que dê muitos frutos. Minha experiência profissional é com comunicação governamental e pública, qualquer ajuda nesse sentido estamos à disposição.
29/12/2010 at 09:41
Diploma de jornalista é perfumaria.Exerço a profissão desde 1972. Sou diplomado. E na atualidade professor de jornalismo na Fabico (Faculdade de jornalismo na UFRGS). Tenho um site/blog censurado por ação da RBS. leiam
http://www.pontodevista.jor.br/blog/?s=Manifesto+contra+a+hipocrisia
29/12/2010 at 10:25
Sou de uma formação reconhecida pelos prfessores que tinha. Bastava (e basta) dizer que estudei na UFJF/Juiz de Fora para que meu currículo fosse respeitado. Portanto, a formação é tudo! Conte comigo. Gostaria muito de fazer parte de seu projeto.Aqui na Infraero há 2 anos, pude perceber essa face da imprensa que antes não enxergava por estar dentro dela.
Um abraço!
29/12/2010 at 11:11
Oi Leandro, adorei o texto, adorei a idéia! Se “rolar” mesmo, estou super dentro das aulas em Brasília. Você nos mantém informados aqui pelo blog? Ou manda e-mail para quem se interessou?
Abraço e boa sorte
29/12/2010 at 11:15
Lamento apenas não poder estar presente a estes cursos. Idéia muito boa, é de coisas assim que precisamos.
29/12/2010 at 11:49
Muito bom, Leandro. Estou às ordens no que você achar que posso ajudar. Boa sorte.
29/12/2010 at 12:39
Caro mestre, ótima ideia, espero poder colaborar de alguma forma, seja na duvulgação,ou participando.
abs
Boa sorte !
29/12/2010 at 12:50
Olá, Leandro,
Também me coloco à disposição para colaborar de qualquer forma. A minha sugestão é entrar em contato com o Sindágua, pois eles têm uma sala muito boa no Conic e sempre são realizados cursos lá (eu mesma já fiz um curso de Economia Política lá…).
29/12/2010 at 16:34
Valeu, Aline. Você tem o contato deles?
Forte abraço.
29/12/2010 at 13:32
Sinceramente, Leandro, oferecer esse tipo de oportunidade somente para quem mora em BSB (ou SP, RJ…) pode até “criar” um contraponto ao jornalismo cocota, mas acaba contribuindo menos do que poderia fazê-lo. Acho que seria muito mais fácil (além de abrangente e eficaz) produzir um curso com conteúdo online.
29/12/2010 at 16:34
Eric, é uma coisa a se pensar. Mas uma agonia por dia, por enquanto. De repente, essa é uma idéia que pode e deve se replicar pelos estados. Particularmente, não acredito muito em cursos à distância.
Forte abraço.
29/12/2010 at 13:35
Fortes, comentei em sua página do Facebook assim que a idéia foi lançada e repito aqui os meus elogios sobre esta ideia. Concordo com o texto, sobretudo com esta afirmação : Quanto mais gente boa dando aula, mais gente boa a ser formada.
Acabo de receber meu diploma, que para mim significa e vale muito, porém ainda creio que me falta ouvir e falar mais com os mestres do jornalismo de Brasília e quem sabe do restante do país.
29/12/2010 at 15:32
Leandro, tenho interesse em apoiar seu oportuno projeto. Um grande 2011 embalado num forte abraço. Washington
29/12/2010 at 15:34
Conhecendo o trio que está à frente dessa idéia, só resta me colocar humildemente à disposição para colaborar no que estiver ao meu alcance, Leandro.
Quem sabe assim os próximos monstrinhos não viram gente…
Sucesso absoluto nessa empreitada!
29/12/2010 at 15:58
Leandro,
sou fechador do Correio e professor da UCB. Tenho todo o interesse em participar do jeito que for possível. Inté mais,
Gustavo.
29/12/2010 at 17:43
Depois de ler o seu texto não posso concordar com a proposta de uma sala ampla com cadeira e uma mesa de professor…
Se é para abrir, isto tem que ser feito via rede. Jamais numa sala!
Então é marcar horários diversos em chats ou até mesmo inudar o face/twitter com micro aulas de jornalismo. Os caras nos deram a ferramenta vamos usá-las, gratuitamente em benefício do jornalismo. Crie o face/jornalismo e o twitter/jornalismo vamos mostrar pra essa cambada da Veja e afins que é possível.
Por aí estou a disposição. Em sala de aulas passei 10 anos na Puc-Campinas para trombar apenas com alunos desinteressados no jornalismo verdadeiro, com uma direção universitária preocupada com o lucro e com colegas professores mais vendidos do que em redações.
http://www.jornalismo merkadologio.blogspot.com
30/12/2010 at 18:48
Prezado Leandro,
Também acho que é por aí, melhor na rede, pra quem precisa mas se encontra fora de Bsb e SP, pro país inteiro. Transmissões online ao vivo. Imaginem “exercicios de jornalismo” retornando de todo o Brasil. Caberia até a criação de uma publicação da Escola Livre mesmo !! Pedagogia da tentativa/prática.
29/12/2010 at 18:04
Leandro, acho a ideia excelente. Vou contatar outros colegas que escrevem junto comigo o blog http://www.manualdosfocas.com/. Creio que podemos ajudá-lo a divulgar a iniciativa e também colaborar com o que mais for necessário. Podemos, já em janeiro, marcar um bate-papo para que possa nos explicar melhor o projeto. Se for de seu interesse, mande-me um email para o edersonjornal@gmail.com. Grande abraço.
29/12/2010 at 18:36
Olá Leandro,
PARABÉNS pela grande idéia desse projeto.
Mesmo sem exercer a profissão de jornalismo, eu adoraria participar dessas aulas. Infelizmente resido no estado do Rio de Janeiro, numa cidade dista 2 horas da capital.
Abraço, todo sucesso com o seu projeto, principalmente da inserção social.
29/12/2010 at 19:10
As primeiras prioridades do governo Dilma Brasileira Rousseff
A reforma tributária, a reforma política… Com relação à erradicação da miséria, o conspícuo escritor uruguaio *Eduardo Galeano cochicha nos ouvidos [sensíveis] da futura presidente do Brasil:
“Não havia monumentos funerários para **ele. Nu tinha [tem] vivido, e na morte a terra seria sua morada. Jazia nos caminhos do deserto, acompanhado pela esteira onde havia dormido e a taça de barro de onde havia bebido.
Em sua mão punham alguns grãos de trigo, para o caso de ter fome.”
*o mesmo autor de ‘As Veias Abertas da América Latina’
**no texto original, o camponês egípcio sem terra; no nosso comentário, os de sempre deserdados das virtudes, segundo as “nossas” [precárias, MENTEcaptas e funestas] “ellites”!
Messias Franca de Macedo
Feira de Santana, Bahia, Transição República de ‘Nois’ Bananas/Brasil Nação [RISOS]
29/12/2010 at 21:46
Leandro, estou nessa como aluno. Me ponha no seu mailing para quando o curso começar.
Se precisar de materiais sobre o Poder Judiciário, é só me escrever. Entendo bem do assunto: sou dele.
Abraço. Alberto.
29/12/2010 at 22:23
Prezado, quero participar do seu projetopara aprender. Vou acompanhar o seu blog sempre. Abraços
30/12/2010 at 00:27
Espero que ainda dê tempo de oferecer meu apoio e aderir á iniciativa. Como uma quase formanda da Universidade de Brasília e ex-estudante da Escola Livre, gostaria muito de ajudar no que fosse preciso.
30/12/2010 at 00:28
[À luz de vela!]
Mais ou menos assim terminará 2010 para os “cheirosos”!
Eliane Cantanhêde & congêneres estarão fazendo a cobertura orgástica do Reveillon dos “cheirosos” 3% da população brasileira, pés na França e pensamento no Consenso de Washington!
O que Cantanhêde ouvirá dos anfitriões, entre outras pérolas e jóias raras: “Que horror, menina, aquele povo do Morro do Alemão vendo o Rio de Janeiro do alto [dos teleféricos do Lula] e tendo direito a cinema 3D na própria comunidade!”
Fala Eliane dos Frias da ditabranda: “Que horror!”
Outro conviva:
“Passa o telefone celular porque o Boris Casoy está na linha! Sejam breve: o Daniel Dantas irá telefonar antes do romper pirotécnico da meia-noite!”
“Thanks, sir!”)
#############
Felicidades a todos e a todas que participam desta malcheirosa e ordinária casa cibernética! E que sejamos ainda mais “sujos” no próximo ano!
Messias Franca de Macedo
Feira de Santana, Bahia
República de ‘Nois’ Bananas
30/12/2010 at 10:14
Parabéns mais uma vez Leandro!
Mais uma vez porque acompanho seu blog,e orgulho-me de ser colega de um profissional tão brilhante.
Trabalho com Educomunicação nas cidades do entorno de Brasília, e gostaria de trocar idéias com vc.
Abraços
Simone de Moraes
30/12/2010 at 10:57
Pode contar comigo. Quando começamos?
30/12/2010 at 11:55
A ideia é maravilhosa e já estou ansiosa para que as aulas comecem. Nada me assusta mais do que, apesar de tantos sonhos e tanta vontade de fazer o melhor, acabar, por ignorância, repetindo e propagando tanta besteira que a gente vê por aí.
30/12/2010 at 12:10
Camarada, concordo com sua defesa do diploma (melhor dizendo, da formação acadêmica pro jornalista) e discordo muito de muito do que disse.
Por exemplo, imagino que formação teriam repórteres submetidos a aulas do “progressista” Paulo Henrique Amorim, que, em entrevista ao Pânico disponível na Internet, disse que quando trabalhava em grandes empresas fazia mesmo era o que o patrão mandava. E hoje defende os interesses da Record, por isso ataca a Globo.
(http://www.youtube.com/watch?v=OICwXgf0ZAw )
Não acho que nos anos 90 quebrou-se o muro entre elas e o departamento comercial, pelo contrário. Quando entrei no jorbnal em que trabalho hoje, fiz uma matéria sobre a falência iminente da Varig, que, em represália, cortou os acordos de troca de pasagens por publicidade e de distribuilção do jornal nos voos. Ela era a mais importante companhia aérea na época e o jornal estava sendo lançado. Só fiquei sabendo idsso anos depois, quando a emrpesa já falira confirmando minhas matérias; énquanto o comercial me amaldiçoava perdendo contratos, continuei escrevendo sobre o assunto, sem saber da reação da empresa.
Anos antes, passei muito tempo brigando com o editor de economia de uma revista onde trabalhava. Brigando profissionalmente, por matérias, claro. Saí da revista, e, tempos mais tarde, o editor, promovido a diretor, me convidou a abrir a sucursal de Brasília da revista que dirigia, mostrando que há dirigentes na imprensa que se abrem para divergências de jornalistas que of azem de maneira respeitosa e fundamentada. Somos amigos até hoje.
Claro,s empre há problemas e dificuldades, inclusive maus profissionais em cargos de chefia, como em toda empresa (ou universidade, ou sevriço público). Mas acho que essa demonização das redações da grande imprensa, nas escolas de comunicação, acaba servindo ao lado obscuro da Força, por desanimar estudantes sérios e estimular os cínicos a pensar que só se dá bem quem não tem escrúpulos. Minha experiência, nas redações de todos os grandes jornais e na TV Globo é que há profissionais sérios e competentes em todas elas, e que vale a pena defender princípios e bom jornalismo.
Assim, discordando de você e nunca tendo sido convidado nem para animar cafezinho em sua escola livre, aproveito para parabenizar seu trabalho profissional e acadêmico, que respeito muito, e me oferecer para o que for preciso aí. Esse projeto de ensinar criticamente o jornalismo e fugir ao elitismo é meritório e merece adesão.
Se quiser, tou nessa, mestre.
30/12/2010 at 21:13
Grande Sérgio Leo,
Sua presença no projeto será uma honra para todos nós. Respeito muitíssimo o seu trabalho e de toda a gente do Valor – de longe, e bota longe nisso, o melhor jornal do Brasil. Talvez por isso vc tenha uma visão tão amena da desgraceira que está acontecendo com todo o resto. Mas isso a gente discute tomando um destilado. Depois, vou entrar em contato com todos que estão interessados em dar aulas para a rapaziada. Conto, com certeza, com a sua participação.
Forte abraço.
30/12/2010 at 12:13
Por “quebrou-se o muro entre elas e o departamento comercial” leia-se “quebrou-se o muro entre as redações e o departamento…”
30/12/2010 at 12:20
… A presidente Dilma Brasileira Rousseff bem que poderia encaminhar proposta ao Congresso Nacional [DESMORALIZADO] tornando hediondo os crimes de corrupção!… Em paralelo buscar apoio popular no sentido de consubstanciar este lídimo e virtuoso pleito! Uma boa medida judiciária [e sanitária (sic)] para continuarmos a passar este país a limpo, ao tempo em que desmascararíamos muitos hipócritas e fariseus, inclusive do PIG e do próprio Poder Judiciário, que iriam se colocar veementemente contrários a este encaminhamento cívico e civilizatório…
Brasil Nação
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
30/12/2010 at 12:48
Os negócios dos filhos de Lula
Enviado por luisnassif, ter, 28/12/2010 – 10:03
Da Folha.com
Filhos de Lula são sócios em 2 holdings
FALA MATUTO!
Considerando a história quase mítica [e quase-mística] do presidente Lula, talvez fosse melhor que Luiz Inácio tivesse se submetido a uma vasectomia – ou então, que os seus filhos tivessem se ocupado de outros labores, mais compatíveis com a trajetória histórica [e díspar] do pai!
Lamentável! E não é justo, neste caso específico, culpar o [nefasto e horrendo] PIG!…
República de ‘Nois’ Bananas
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
30/12/2010 at 13:40
30/12/2010 at 14:09
30/12/2010 at 14:24
Jânio: grampo falso aponta para Gilmar Mendes
Enviado por luisnassif, ter, 28/12/2010 – 10:50
Folha de S.Paulo – Janio de Freitas: Em tempo – 28/12/2010
JANIO DE FREITAS
#############
A farsa do grampo sem áudio: um crime impune
Enviado por luisnassif, sab, 25/12/2010 – 11:05
Por comentador
(…)
A farsa do grampo sem áudio entrará para a história política brasileira como um dos momentos mais vergonhosos. Não apenas pela farsa em si, mas por ter sido endossada pior toda a velha mídia, avalizada pelo presidente da Suprema Corte, com o objetivo de criar obstáculos a uma investigação que, em que pese diversos erros, tinha chegado ao cerne do crime organizado. É farsa da mesma natureza do Plano Cohen,das Cartas de Arthur Bernardes.
(…)
Que país é este, siô?! O matuto ‘bananiense’ responde, “na lixeira”(!): República Destes Bananas
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
30/12/2010 at 14:47
Eu quero muito participar!! Conte comigo.
30/12/2010 at 15:40
Leandro,
Eu fiz as duas fases da Escola Livre de Jornalismo e só não participei do último que você ofereceu justamente pelo preço. Mas essa ideia é mesmo sensacional. E eu estarei lá! Aguardamos!
30/12/2010 at 19:16
Prezado, ínclito, competente e impávido jornalista Leandro Fortes, não sou jornalista, além de um simples matuto! No entanto, o seu texto lapidar representa uma aula daquilo que imagino significar o verdadeiro jornalismo…
A sua leitura e percepção transcendem o senso comum da sua categoria profissional – e daqueles outros que costumam dar pitacos sobre aquilo que desconhecem!
Parabéns! Felicidades!
Brasil Nação
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
30/12/2010 at 21:06
Os pulsos cortados do neoliberalismo!
O pernóstico FHC, objetivando afagar o ego do PIG, afirmou “que não consegue entender o que Dilma Rouseff fala!” O pedante ‘príncipe das trevas’ tenta imputar à presidente eleita a condição de, digamos, limitada intelectualmente! O FHC de pijamas de bolinhas não quer perder a [pseudo-]majestade!… Continua o boçal insosso de sempre!…
Pois bem, FHC, entreguista-mor da nação, nós – o povo trabalhador brasileiro- somos quem nunca entendeu o que o senhor fala, mesmo porque o senhor se dirige a uma platéia distinta, aquela acostumada a colocar nas mãos dos pobres um pouco de trigo, prevenção para o caso de o mesmo [o povo] sentir fome, diria o ínclito escritor humanista Eduardo Galeano…
E por falar em falar (sic), o povo brasileiro não quer ouvir nem falar do senhor!…
Messias Franca de Macedo
Feira de Santana, Bahia, Brasil
30/12/2010 at 23:45
ajuste desprezível:
E por falar em falar (sic), o povo brasileiro não quer nem ouvir falar do senhor!…
Messias Franca de Macedo
Feira de Santana, Bahia, Brasil
30/12/2010 at 21:38
Bela iniciativa. Poderia enviar uma programação com os temas das aulas?
30/12/2010 at 21:56
Irei tornar disponível aqui no blog assim que o formato do curso for definido.
Forte abraço.
31/12/2010 at 05:43
Leandro. Se bem o entendi, somente poderão participar estudantes de jornalismo e jornalistas que residam em Brasilia. Porque não estender a ideia para não estudantes, como eu, e utilizar a TV/internet para divulgar as aulas para todo o mundo. Fico no aguardo de outras informações. Abraço, Alexandre.
31/12/2010 at 07:56
Sobre o Ano Novo de Cesare Battisti! Boas Novas!
Qual a moral que a Itália do tempo do fascismo tem para exigir “a pele” do escritor Cesare Battisti?! Qual a condenação que a Justiça italiana deferiu para o promíscuo [e terrorista] Berlusconi, suas orgias coletivas, seus bacanais, suas MALversações, sua (des)governança?!…
A imprensa noticia hoje: “O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, disse nesta quinta que classificará como “inaceitável” uma possível decisão pela permanência [de Cesare Battisti no Brasil].”
Pois muito bem: Silvio Berlusconi terá que aceitar que no governo do presidente Lula, os Direitos Humanos são respeitados! E se a Itália emitir chiliques diplomáticos e comerciais… Alvíssaras! Muitas das nossas jovens se livrarão do roteiro desairoso que as leva para as alcovas imundas – e inaceitáveis (sic) – dos prostíbulos e dos cafetões italianos!…
Quanto ao Poder Judiciário brasileiro, tem-se, segundo a mesma imprensa: A decisão de Lula precisará passar por nova análise do STF, e isso só deve ocorrer em fevereiro, após as férias do Judiciário.
Pois muito bem II – um recado ao ministro Cezar Peluso: o grampo sem áudio do seu antecessor no cargo, Gilmar Mendes, exige uma punição severa e exemplar! Este, sim, um delito que não se fundamenta em delações premiadas sob a batuta da tortura!
CONCLUI MATUTO ‘BANANIENSE’: [Após as férias] com muito dinheiro no bolso, esperemos que o ministro Cesar Peluso retorne com saúde [mental] para dar e vender! Mesmo porque a presidente Dilma Brasileira Rousseff e o povo brasileiro não aceitarão que o senhor e os seus pares maculem uma decisão ‘Suprema’ do ínclito, democrata, progressista e humanista presidente Luiz Inácio Brasileiro Lula da Silva!
Messias Franca de Macedo
Feira de Santana, Bahia, Brasil Nação
31/12/2010 at 08:42
[Data venia]
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“Um dia, lá no mundão, uma das donzelas da torre será presidente” Rose Nogueira
por Luiz Carlos Azenha
http://www.viomundo.com.br
30 de dezembro de 2010 às 22:53
##################
Um enunciado inútil porquanto Dilma Rousseff [e, por extensão, as ex-onze companheiras de cela] o sabem – e praticam!
“Devemos repudiar todo o tipo de injustiça e rechaçar tudo aquilo que não nos pertence!”
O enunciado, portanto, mero desabafo de uma emoção que o texto acima impinge! Um orgulho danado de a vida ter nos proporcionado um primeiro de janeiro de 2011, o início de uma nova era, a suplantação de um receituário que um dia parecia pétreo!
01 de janeiro de 2011, um dia em que estarei conhecendo Brasília na camélia de Rose Nogueira!
Quem disse que homem não chora?!
BRASIL NAÇÃO – em homenagem à Dilma Brasileira Rousseff – extensiva a todos(as) trabalhadores(as) brasileiros(as), honestos(as) e sapientes!
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
31/12/2010 at 12:37
Leandro,
Adorei a idéia. O diabo é que estou na Bahia, terra tão boa, mas tão longe. E o dinheiro é muito curto pra tá zanzando de avião para cursos e otras cositas de igual importância. Continue firme e usando também o blogue para dicas e bons textos para “nosotros”, órfãos e orfãs de escola decentes de jornalismo. Parabéns!
31/12/2010 at 13:55
Lula decide: Battisti fica no Brasil
A Folha gostaria de poder dizer, amanhã: Terrorista assume o Planalto.
Mas, impedida de fazer isso, usa o Battisti:
Governo afirma que Battisti vai ficar no Brasil como imigrante
31 de dezembro de 2010 às 13:02
em http://www.viomundo.com.br
DESABAFA MATUTO!
… O Berlusconi não passa de mais um escroto fascista/capitalista!…E Cesare Battisti é um escritor, um pensador! Terrorista é o magistrado que tentou se valer de um grampo sem áudio para acobertar um banqueiro bandido e condenado…
Honoráveis bandidos!
Messias Franca de Macedo
Feira de Santana, Bahia, Brasil Nação
31/12/2010 at 14:09
Charges: uma homenagem ao PiG
em http://www.conversaafiada.com.br
##############
… ‘Merdal’ Pereira, Lúcia Hippócrito, Cristiana [Cada Vez Mais] Lôba [de Raiva e de Ódio], Mirian Suína, Eliane dos Frias da Ditabranda Cantanhêde… Romperão o Ano do crescimento fabuloso de 7,6% do PIB chafurdados nas masmorras de piso de mármore dos [golpistas] Civitas, Frias, Marinhos & famigerada e fatídica Cia!…
Bobinhos(as), o povo venceu!
Bye-bye ‘forever’!
Brasil Nação
Bahia, Feira de Santana, Brasil Nação
31/12/2010 at 15:28
Contei no Mafuá do *HPA!
##################
UM AMIGO DO PEITO (46)
UM DESABAFO NO ÚLTIMO DIA DO ANO – UM QUE VAI E OUTRO QUE CHEGA
Escrito por *Henrique Perazzi de Aquino – direto de Bauru S.P.
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
em http://www.mafuadohpa.blogspot.com/
#########################
Prezado Henrique, feliz de você que tem uma lista de nomes de amigos e de amigas preservados ao longo do tempo – “e de se dar ao luxo de preocupar-se em ter algum lapso de memória, esquecer de alguém!” [RISOS]
O matuto que escreve estas mal traçadas linhas não é detentor deste mesmo privilégio! A minha adesão à ideologia anticapitalista, a minha rotina – dentro do possível – esquerdista afastou-me de muitos contemporâneos… Pessoas que no tempo da República de Estudantes comungavam com o mesmo discurso revolucionário, caminham por outras plagas da sobrevivência… Enfim, envelheço destroçando amizades, fortalecendo muitos inimigos ocultos e partilhando das convicções socialistas com muitos e muitas companheiros(as), os quais jamais arrostei!…
E arrumar a mala da utopia [bagunçada, é bem verdade!], carimbar o passaporte da coerência, pois deste chão não arredo pé – nem o coração! Nem tampouco a mente, este Deus que nos rege triunfal!
Felicidades ao amigo – extensivas a todos e a todas que compartilham desta conspícua casa cibernética!
Messias Franca de Macedo
Feira de Santana [sertão/agreste da Bahia. Bahia de Gilberto G(il)ênio, entre outros notáveis brasileiros]
Brasil Nação
31/12/2010 at 16:00
Idéia fantástica. Mas acho que o que aqui foi chamado de “bom jornalismo” ou “jornalismo livre” nao tem nada de livre.
É só um movimento pra contrapor a visão hegemônica do jornalismo de hoje.
De livre, nao tem nada: basta ver que todos os jornalistas citados como “bons jornalistas” compartilham da mesma visão política.
31/12/2010 at 16:04
“Há sempre um pedacinho de primavera que resiste”. [da obra Primavera num espelho partido, de *Mário Benedetti
**Emiliano José “dialogando” com *Mário Benedetti. Dilma Rousseff, Rose Nogueira e outras mães e filhas devem estar ouvindo!…
(…)
Só quem tiver passado por ditadura, ter enfrentado a prisão e a tortura saberá, e sofrerá novamente, o que significa o que dom Rafael diz sobre a solidão do enfrentamento com o torturador, com o carrasco que não tem olhos. Nesse momento, “a pessoa fica espantosamente só, não tem sequer a companhia da presença suja do teto ou das paredes, nem dos rostos imundos dos que o destroçam”.
Ali, na tortura, o prisioneiro “está só com seu capuz, ou mais exatamente com o avesso do capuz; só com sua taquicardia, suas ânsias, sua asfixia ou sua angústia sem fim”. No meu caso, era um grosso esparadrapo que tampava os meus olhos enquanto os choques, o afogamento, o pau-de-arara dilaceravam meu corpo jovem de 24 anos.
Ali, na tortura, o prisioneiro “está só com seu capuz, ou mais exatamente com o avesso do capuz; só com sua taquicardia, suas ânsias, sua asfixia ou sua angústia sem fim”. No meu caso, era um grosso esparadrapo que tampava os meus olhos enquanto os choques, o afogamento, o pau-de-arara dilaceravam meu corpo jovem de 24 anos.
E quando supliciam um homem ou uma mulher, mais velho ou mais novo, não fazem sofrer apenas aquele homem ou aquela mulher, matando-o ou não. “Martirizam também (apesar de não prendê-los, embora os deixem desamparados e atônitos em sua casa violada) sua mulher, seus pais, seus filhos, aqueles com quem se relaciona.”
(…)
A resposta fica em aberto. Para o exercício do leitor. Como na vida, tudo pode ser.
Por **Emiliano José
*Mario Benedetti (Paso de los Toros, 14 de setembro de 1920 — Montevidéu, 17 de maio de 2009) foi um poeta, escritor e ensaísta uruguaio.
**Emiliano José, escritor, deputado federal (PT/BA), é doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), professor aposentado da Faculdade de Comunicação
Messias Franca de Macedo
Feira de Santana, Bahia, Brasil Nação
31/12/2010 at 16:28
… Na película ‘O Carteiro e o Poeta’, Beatricce, linda!…
O pior da juventude é sê-la um período efêmero!…
Os olhos, o cabelo, a pele tenra de Beatricce!… Doce Vida – que passa!
Felicidades a todos e a todas que participam desta conspícua casa cibernética!
Messias Franca de Macedo
Feira de Santana, Bahia, Brasil
31/12/2010 at 18:53
… Beatricce, Beatricce, Beatricce!… Das minhas esquinas recônditas – e indecifráveis!…
Messias Franca de Macedo
Feira de Santana, Bahia, Brasil
31/12/2010 at 18:59
Muito sucesso nessa empreitada para democratizar os meios de comunicação.
31/12/2010 at 21:31
Um singelo tributo à vida – personificada neste momento na presidente Dilma Brasileira Dilma Rousseff
01/01/2011 at 10:37
O editorial anunciado – Os “donos” do Brasil apenas “passam férias aqui”!
… Enquanto Joelmir Betting lia o [deplorável] editorial [editorial para que te queres?!] da Band, eu, indômito, esbraveja: “Canalhas, pervertido, indecente, organizador de bacanais, mafiosos, lacaios, fascista escroto, inescrupuloso, indecente, indecoroso…” Ora os termos eram dirigidos ao estúpido Berlusconi ora os vocábulos eram direcionados ao patético Joelmir – e ao presidente do grupo Band, mesmo porque Betting protagonizou aquela indecência a soldo! A soldo, os Sayad se propuseram a esta iniciativa calhorda e beócia!
Moral da história: praticamente nada ouvi do conteúdo do editorial autoritário, antinacionalista, truculento… Um despautério que somente interessa aos opressores e financistas subjugados de sempre!
Portanto, na íntegra, desconheço o conteúdo do ‘bestorial’ lido por Joelmir Betting já perto da aposentadoria por tempo de serviço(!)… O meu desconhecimento, neste tópico, ratifica uma ordinária compreensão: o nome da rede televisiva é mesmo BANDalheira!…
Profundamente lamentável, um acinte à soberania nacional, não obstante perfeitamente previsível! O PIG está ensandecido: Ley dos Medios já! Enquanto aguardamos, camisas de força nesta gente! Traduzindo: olhos bem abertos, coração inflado e muita disposição para o embate, pois a trégua do PIG foi por tempo ínfimo e data de validade quase que vencida! Ademais, a presidente Dilma Brasileira Rousseff necessitará dos soldados militantes de sempre! A direita não aceita um Brasil dos brasileiros e das brasileiras! São lesa-pátria irrecuperáveis! …
Daqui a pouco, ouviremos o som das primeiras granadas golpistas, as verborragias manjadas que se propõem a desestabilizar a governabilidade, os primeiros agouros, as primeiras indefectíveis conjunções adversativas [mas, porém, todavia, contudo…]… E assistiremos os ratos repaginados saindo das tocas, os lobos [e Lôbas Cristinas(!)] e seus botoxs na pele de cordeiro, as aves sinistras voando rasteiro [rasteiro!]…
Para quem acredita em misticismo e fetiches, favor receitar frequentes banho de cheiro e uso constante de patuás à nossa presidente!…
Que país será este?! O campo de batalha nos orientará a resposta! Se alguém se pintou para o Réveillon, e estiver disposto à luta, obséquio dispensar a limpeza da pele! Aqueles que assim não procederam, pintemos-nos para a guerra!
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
01/01/2011 at 12:41
A melhor escolha de Dilma: [Emily] Dickinson
A guerrilheira lê Dickinson. Sem perder a ternura
em http://www.conversaafiada.com.br – ínclito e impávido jornalista Paulo Henrique Amorim
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… A conspícua Dilma Roussseff – contundente nas legítimas cobranças e refinada intelectualmente – deverá ter o cuidado especial de aperfeiçoar os mecanismos de controle e transparência do Estado brasileiro – e não somente em nível federal, perpassando os níveis estaduais e municipais, por onde a [nefasta e funesta] correnteza da corrupção endêmica escorre sofregamente…
A presidente Dilma Rousseff começa espetacularmente bem ao priorizar de forma absoluta a erradicação da miséria no país. Condições econômicas não nos faltam! Dívida moral e histórica há de sobras…
As “ellites” vão espernear freneticamente… Irão se estrebuchar nos esgotos da ignorância e da intolerância: teimam em não querer levantar a fronte um pouco acima do horizonte do umbigo… Decadentes… E sórdidas “ellites”! Elites?!…
Messias Franca de Macedo
Feira de Santana, Bahia, Brasil Nação
01/01/2011 at 16:33
O discurso da presidente Dilma Rousseff proferido no Congresso Nacional foi , digamos, sofisticadíssimo: no conteúdo, na forma e na autenticidade histórica…
Está, aí, ‘o poste’ decantando pelo famigerado e MENTEcapto PIG!… ‘Um poste’ porque tem luz, muita luz [própria]!
O discurso de Dilma Rousseff irradiou rutilantes raios luminosos que nos aponta um horizonte auspicioso.
O discurso de Dilma Rousseff me fez sentir, pela primeira vez, pena do [deplorável] PIG, decadente, anacrônico, não confiável, aloprado e bizarro…
Este o discurso assistido e interpretado por um matuto… Velho – e chorão! Lágrimas que, definitivamente, lavaram a minha alma!…
Boa sorte, presidente Dilma Brasileira Rousseff, A Magnífica!
O fenomenal e ínclito Luiz Inácio Lula da Silva é também um visionário!
Messias Franca de Macedo – ‘mais feliz – e confiante – do que pinto no lixo’!
Bahia, Feira de Santana, Brasil Nação
01/01/2011 at 17:08
Presidenta Dilma dará continuidade a Lula: Lula foi para a outra margem
em http://www.conversaafiada.com.br
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Sobre a outra margem do Lula!
Reproduzindo as palavras do próprio ex-presidente, Lula irá viver a vida das ruas! Aprofundar a interlocução com as massas, intensificar o diálogo com todos os setores da sociedade, revisitar o Brasil, conviver mais de perto com as agruras e os anseios da sua gente… Desprovido de estetoscópio, continuará a auscultar o coração do povo, diria o grande revolucionário Ernesto ‘Che’ Guevara…
Lula será um caixeiro viajante montado no camelo da esperança!…
Lula, inevitavelmente, também será – em suas andanças indômitas – um anteparo de Dilma Rouseff contra os mísseis sórdidos do PIG & da direitona…
Enfim, Lula terá muito o que fazer! Em 2019 o bom filho a casa retornará!…
BRASIL NAÇÃO
Feira de Santana, Bahia
Messias Franca de Macedo
01/01/2011 at 18:02
O caminho de Dilma Rousseff rumo à presidência da República! Um rumo não preestabelecido deliberadamente! A vida e as suas contingências – de certo modo imponderáveis!
… Foi [também] a recompensa pelo trabalho competente, autêntico e ao mesmo tempo desprovido de interesses escusos!…
Por mais que muitos incautos persistam em insistir enquanto óbices alheios, ninguém, ninguém, é capaz de ofuscar por todo o sempre a luz de quem a possui!… Não há anteparos impermeáveis aos raios solares!…
“Não há caminhos, companheiros(as)! O caminho se faz ao caminhar!” Antônio Machado – poeta espanhol
Felicidades!
Messias Franca de Macedo
Feira de Santana, Bahia, Brasil Nação
02/01/2011 at 10:34
[Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva, poços de inspiração!]
BREVE TRATADO SOBRE A ESPERANÇA
Esperar
A última gota da chuva
O último suspiro
Nos espreita
– e nos espera
O trem passa
– e o caminho espera
(…)
A última canção de John Lennon,
O último livro de José Saramago
A espera sempre alcança!
############################
Felicidades a todos e a todas que participam desta conspícua casa cibernética!
Brasil Nação
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
02/01/2011 at 12:05
EI RODRIGO,
PARABÉNS PELA SUA INICIATIVA. O BRASIL PRECISA DE GENTE ASSIM, COM BOAS INICIATIVAS E ACIMA DE TUDO, ATITUDES. EU SOU JORNALISTA TAMBÉM, MAS ME CANSEI DAS REDAÇÕES E AS INDICAÇÕES QUE CHEGAM GANHANDO ALOS SALÁRIOS E SABEM MENOS DO QUEM JÁ ESTÁ NELA HÁ UITO TEMPO. POR ISSO, DE TANTO LUTAR CONTRAS A MARÉ, ME ACOMODEI NUMA REDAÇÃO GA HANDO UM SALÁRIO TRISTE, ARRUMEI UM FREELA DE FOTOGRAFIA E COM ISSO VOU GANHANDO A VIDA FAZENDO CASAMENTOS, ANIVERSÁRIOS ETC… E PARA GARANTIR APOSENTADORIA, ME MANTENHO NUMA REDAÇÃO SOB O REGIME CELETISTA. NO MAIS, ESTOU ESCREVENDO MEUS CONTOS E CRÔNICAS. DÁ UMA OLHADA NO MEU BLOG. E MAIS UMA VEZ, PARABÉNS PELO SEU EMPREENDIMENTO. JÁ TRABALHAMOS JUNTOS NUMA REDAÇÃO, JÁ NOS CRUZAMOS PELOS FACTUAIS DE SÃO PAULO, MAS VC NUNCA VAI SE LEMBRAR DISSO E NEM DE MIM. DE QUALQUER FORMA, QUE TUDO DÊ CERTO NESTE SEU EMPREENDIMENTO SOCIAL JORNALÍSTICO. ABRAÇOS.
02/01/2011 at 12:15
A FALA QUE FHC ENTENDE!
Durante a cobertura do discurso do ex-presidente Lula em São Bernardo dos Campos, ‘MERDAL’ Pereira [‘RouboNews’] disse que “lamenta o fato de o ex-presidente Lula não estar pacificado consigo mesmo!” Com aquela indefectível cara de criança chupar pirulito, o mal-humorado de sempre dizia “não entender como um líder político deixa o poder com um índice de popularidade fenomenal e continua a se queixar da mídia!”
Tremenda cara-de-pau cínica – e fascista! Um lacaio descompreendido a receber láureas nos ‘Isteites’ do Consenso de Washington…
Messias Franca de Macedo
Feira de Santana, Bahia, República Destes Bananas Antinacionalistas
02/01/2011 at 12:45
Não há “espaço vazio”.
Lula é o Pelé: não sai de campo
em http://www.conversaafiada.com.br
(…)
“Só que o Pelé não pode mais entrar em campo e salvar o Santos.
O Lula entra em campo quando quiser.” Por Paulo Henrique Amorim
Completando, antes que o pernóstico FHC afirme que não consegue entender o ínclito jornalista: e o povo [legitimamente] quer [Lula “dentro do campo, e os seus dribles desconsertantes nas elites pernas-de-pau!]
Felicidades!
Brasil Nação
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
02/01/2011 at 13:43
Para elite de SP, Dilma
não é a presidente “de todos”
em http://www.conversaafiada.com.br – ínclito e impávido jornalista Paulo Henrique Amorim
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[Um pouco] Sobre a modernidade de São Paulo – por um matuto ‘bananiense’!
… Um professor da USP afirmou que “por ser estatizante, o modelo de governo adotado pelo presidente Lula é regressivo e está esgotado: nos remete ao tempo do [Ernesto] Geisel!”
Os convidados a dedo e o *âncora golpista intelectualóide concordaram com a tese de ‘o mercado pode tudo!’ Ou seja, comungam com a tese mais esdrúxula e desgastada do que os fósseis de dinossauros encontrados nas plagas do Piauí!…
Viva os estúdios da ‘RouboNews’ da província de SUMPAULO!
*[Willian] Waack, programa ´Painel’ [‘RouboNews’], edição de 01/01/2011
República Destes Bananas Antinacionalistas, pés em Paris e a mente no Consenso de Washington(!)
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
02/01/2011 at 14:15
olá! haverá turmas em são paulo?
03/01/2011 at 11:58
Olá, Leandro
Parabéns pelo texto e pela iniciativa.
Finalmente algum jornalista tratou do tema com a práxis necessária, isto é, para além da critíca.
Tranquei jornalismo no 2 ano de faculdade e iniciei o curso de Ciências Sociais, porém ainda com o intuito de ser jornalista. Procurei cursos na área e participei de um oferecido pela Oboré. Mas veja só: eu, por não ser estudante de jornalismo poderia participar do curso apenas como “observadora”. Isto mesmo, eu e outros miseráveis ficamos sentados lado a lado no paredão “observando” o curso ministrado para os estudantes de jornalismo. Não podíamos intervir. Nem acredito que tenha passado por esta situação. Mas na época eu estava decidida a ser jornalista. Acreditava que o curso de C.Sociais poderia me tornar uma jornalista muito melhor do que se tivesse cursando o pobre curso de jornalismo. Na verdade, continuo acreditando. Mas isso e outras situações estão me desanimando. Sem a faculdade de jornalismo e sem contatos na área é uma missão quase impossível.
03/01/2011 at 12:02
Enfim, parabéns pela iniciativa. Apesar de estar quase desistindo do jornalismo fico feliz que ainda se importem, de fato, com a questão a ponto de indignar e fazer algo prático.
Abraço
Suelen
03/01/2011 at 20:39
Ótima ideia! Sou sua fã, Leandro!
Concordo plenamente com tudo o que você escreveu. Fantástico!
04/01/2011 at 18:47
Parece um drama um apelo para manter á profissão de jornalismo. Mais, não é só jornalista que escreve bem os blogs estão ai pra mostra isso tem muito texto bom de assuntos diversos é interessante. Que não é bem assim é que quem se forma nessa area tem que se acostuma com a idéia.não concordo com todos os ponto apresentado. Mais á iniciativa é boa.
04/01/2011 at 21:00
“O presidente mais popular desde Vargas” não é argumento válido para nada: Hitler também foi um ou o Chefe de Estado mais popular da Alemnanha; e Vargas foi, quer queria ou não, um ditador na era do Estado Novo. O texto poderia ter dispensado esse argumento vazio de conteúdo, que não prova nada.
05/01/2011 at 07:56
Não sou jornalista de formação. Sou formada em comunicação, mas não jornalismo. Tenho 10 anos de experiência e me orgulho de ser jornalista por opção. Nunca tive padrinho e sempre lutei para por um jornalismo honesto e comprometido com a sociedade. Hoje, as redações nada mais são do que pau mandado de patrão. Onde não há espaço para a verdade. O que vale a opinião do padrão que escolhe o que será ou não publicado e de que forma será editado o material. Sem compromisso com a verdade e com a ética. Não acredito que isso tenha acontecido por causa da não obrigatoriedade do diploma. O que acontece é que os tempos são outros e a “velha mídia” ainda não se encontrou com as mudanças geradas pela tecnologia. Hoje, o jornalista é questionado por seus eleitores e uma matéria manipulada, como no caso da bolinha de papel da Globo, é desmascarada em questão de minutos. A verdade é que a mídia vive uma crise. Precisa se reinventar. Pois, os tradicionais jornais e revistas não são mais as únicas fontes de informações. Acredito que a “velha mídia” só irá sobreviver se fizer um trabalho honesto e de qualidade e não o “jornalixo” que nos foi apresentado na cobertura das eleições. Não acho errado que o jornal defenda um ou outro candidato, mas isso deve ser deixado claro para seus leitores. Mas também deve ser mostrado um debate de ideias e não de desqualificação pura e simples do Lula e Dilma como aconteceu no editorial do Estadão ao se declarar a favor do Serra. A grande mídia está perdendo a noção e a credibilidade. Acredito que com as novas tecnologias, onde qualquer pessoa pode divulgar informações, o jornalismo deveria ser ensinado a todos. É muito difícil encontrar cursos de jornalismo de qualidade. Espero que este curso também possa ser ministrado em São Paulo. Adoraria participar.
05/01/2011 at 13:57
Sensacional Leandro.
06/01/2011 at 14:51
Quero participar, vou acompanhando por aqui (e no Twitter) as novidades sobre as aulas.
Abraço,
Fábio
16/01/2011 at 10:27
Em breve vou disponibilizar as informações.
Forte abraço.
11/01/2011 at 05:08
Eu podia fazer um cursinho sobre jornalismo informatizado e jornalismo empresarial — fusões e acquisições, aquele tipo de coisa.
Acho o comentário de Mel importante. Jamais entenderei o diploma brasileiro. Entre nós, você se forma engenheiro, economista, historiador, biólogo, poeta, estatístico, programador ou que seja.
Jornalismo não precisa de “altos estudos.” Não deve substituir uma formação ampla nas ciências exatas e humanas.
Qualquer pessoa que escreve bem e sabe pensar criticamente pode virar jornalista por meio do sistema tradicional de aprendizagem. Começa contando com os bebâdos na delegacia e avança paulatinamente a assuntos mais pesados. Meu colega, repórter do NY Times, começou exatamente assim, num Corneta de Ô de Borogodó. Avançou por jornais municipais, metropolitanos, regionais, até chegar nas grandes ligas.
Os principios do jornalismo são tão simples. Eu aprendi-os num curso na sétima série. O desafio é o trabalho de pá constante, o trabalho de apuração e a construção de memória.
12/01/2011 at 20:53
Leandro, discordo de seus fundamentos “pró diploma”. A decisão que ocasionou a não exigibilidade do diploma para o profissional de jornalismo é muito recente – pouco mais de um ano (se não me engano).
Os fenômenos citados em seus argumentos, como exemplo:
“estruturas ultraverticalizadas, essencialmente antidemocráticas e personalistas, onde a possibilidade de ascensão funcional, sobretudo a cargos de chefia, está diretamente ligada à capacidade de ser subserviente aos patrões e bestas-feras” ,
não surgiram somente pós dispensa de diploma.
É verdade que desconheço os bastidores da imprensa, mas chego a duvidar (por puro chute – admito-) que a produção jornalística já tenha sofrido tamanho impacto desde lá.
Posso dizer que, olhando do lado de cá, dos leitores, observa-se que a exigência de curso superior não era suficiente para inibir os fenômenos muito bem apontados por você.
Fora isso, acho o seu engajamento admirável! Parabéns pela idéia! Torço que sua contribuição dê bons frutos para qualidade da informação recebida por nós, os leitores.
Abraços!
14/01/2011 at 17:37
Caro Leandro, que ideia fantástica! precisamos das aulas em Sampa também! Se quiser ajuda para achar um lugar aqui, conte comigo. e também quando o tema for a cobertura sobre questões raciais e/ou políticas sociais.
um abraço,
Carolina
31/01/2011 at 18:00
[…] uma oportunidade de aprender jornalismo com bons repórteres, com repórteres de verdade (…).(Clique aqui para ler mais) Share Share and […]
25/04/2011 at 02:28
demorei a constatar o q era obvio sobre a iniciativa: eh fantastica, leandro
25/10/2011 at 10:06
Parabéns pela matéria: Paranóia Verde-Amarela. Escrevi um livro: Minha Vida na PMMM-Crime ou Covardia? Tem muita coisa a ver com o que você escreveu. Gostaria de lhe enviar um exemplar. Como faço? Envio para qual endereço? Desde já agradeço.