Na edição de 8 de outubro de 2008 da CartaCapital, em uma reportagem de minha autoria intitulada “O empresário Gilmar Mendes”, revelei a ligação societária entre o então presidente do Supremo Tribunal Federal e o Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP). Trata-se de uma escola de cursinhos de direito cujo prédio foi construído com dinheiro do Banco do Brasil sobre um terreno, localizado em área nobre de Brasília, praticamente doado (80% de desconto) a Mendes pelo ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz. O IDP, à época da matéria, havia fechado 2,4 milhões em contratos sem licitação com órgãos federais, tribunais e entidades da magistratura, volume de dinheiro que havia sido sensivelmente turbinado depois da ida de Mendes para o STF, por indicação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O corpo docente do IDP era formado, basicamente, por ministros de Estado e de tribunais superiores, desembargadores e advogados com interesses diretos em processos no Supremo, o que, por si só, já era passível de uma investigação jornalística decente. O que, aliás, foi feito pela CartaCapital quando toda a imprensa restante, ou se calava, ou fazia as vontades do ministro em questão. Foi a época da Operação Satiagraha, dos dois habeas corpus concedidos por Mendes ao banqueiro Daniel Dantas, em menos de 48 horas. Em seguida, a mídia encampou a farsa do grampo sem áudio, publicado pela revista Veja, que serviu para afastar da Agência Brasileira de Inteligência o delegado Paulo Lacerda, com o auxílio luxuoso do ministro da Defesa, Nelson Jobim, autor de uma falsa denúncia sobre existência de equipamentos secretos de escuta telefônica que teriam sido adquiridos pela Abin.
Naqueles tempos duros, fazer uma cobertura crítica da atuação de Gilmar Mendes no STF era uma tarefa quase suicida. Mesmo o governo federal, instado a não comprar briga com Mendes justo no momento em que o inquérito do chamado “mensalão” passava às barras do Supremo, manteve-se amedrontado. Emblema daquela circunstância foi a submissão do presidente Lula às idiossincrasias de Mendes, chamado pelo ministro “às falas” para responder pela inverossímil denúncia de espionagem no STF. CartaCapital e este repórter, por revelarem as atividades comerciais paralelas de Gilmar Mendes, acabaram processados pelo ministro, evidencie-se, dentro das regras democráticas e legais do Estado de direito.
Acusou-nos, Mendes, de termos elaborado a referida reportagem com o intuito de lhe “denegrir a imagem” e “macular sua credibilidade”. Alegou, ainda, que a leitura da reportagem atacava não somente a ele, mas serviria, ainda, para “desestimular alunos e entidades que buscam seu ensino”. Essa argumentação foi desmontada ainda antes da sentença, por este blog, no post que pode ser acessado aqui.
Em 26 de novembro de 2010, portanto, na semana passada, a juíza Adriana Sachsida Garcia, do Tribunal de Justiça de São Paulo, julgou improcedente a ação de Gilmar Mendes e extinguiu o processo contra mim e a CartaCapital. Dentre outras considerações, afirmou:
“As informações divulgadas são verídicas, de notório interesse público e escritas com estrito animus narrandi. A matéria publicada apenas suscita o debate sob o enfoque da ética, em relação à situação narrada pelo jornalista. Não restou configurado o dolo ou culpa, condição sine qua non para autorizar a condenação no pagamento de indenização. A população tem o direito de ser informada de forma completa e correta, motivo pelo qual esse direito deve sobrepor-se às garantias individuais, sob determinadas circunstâncias, como são as objeto de análise.”
Abaixo, alguns trechos da sentença proferida pela juíza Adriana Garcia. A decisão ainda é passível de recurso por parte da defesa do ministro Gilmar Mendes:
“(…) Desnecessária a colheita de outras provas, pois a matéria é eminentemente de direito e os fatos controversos vieram bem comprovados por documentos, de maneira que autorizado o julgamento antecipado, em conformidade com a regra do artigo 330, inciso I, do Código de Processo Civil. O pedido é improcedente. (…) Ocorre que, a documentação trazida com a defesa revela que a situação exposta é verídica; o que, aliás, não foi negado pelo autor.”
“Considerado o modelo da reportagem e as palavras utilizadas, não vislumbro ofensa ao ordenamento jurídico, condição indispensável para a condenação no pagamento de indenização.”
“O tema exige cautela do julgador para que não incida na odiosa restrição das liberdades de informação e de expressão, as quais contêm o direito de criticar. Careceria de justa causa a notícia falsa ou imprudentemente divulgada, mas não a baseada em fatos reais e de manifesto interesse público.”
“Insta aqui destacar que a reportagem de fato assevera não haver ilegalidade no proceder do autor ou de qualquer das pessoas físicas mencionadas, tanto que eminentes juristas foram entrevistados para emitir opinião técnica sobre a participação de magistrados em sociedades empresariais e restou registrada a controvérsia existente sobre o tema.”
“Não se considera ‘caviloso’ o texto do jornalista porque não criou fatos ou incluiu inverdades, nem omitiu dados importantes ao bom entendimento da notícia. De fato, já na inicial, o autor reconhece que o Ministro Gilmar Mendes é sócio da empresa e detém uma terça parte das quotas sociais. (…) Bem assim, a inicial admite a realização de contratos com vários órgãos do Poder Público no âmbito federal, com dispensa de licitação, por inexigibilidade.”
“Ainda, o autor relata que possui corpo discente de alto gabarito, ilustrado por figuras ocupantes do alto escalão dos diferentes Poderes da República. E se os fatos não são mentirosos, não vejo fundamento jurídico para coibir o livre exercício do questionamento e da crítica pela imprensa.”
“A reportagem impugnada consubstancia regular exercício de direito, consubstanciado em crítica jornalística própria dos regimes democráticos. A doutrina e a jurisprudência concordam que, pelo menos para efeito de responsabilidade civil, a licitude da matéria jornalística decorre do interesse público, da veracidade e pertinência de seu conteúdo.”
“E, finalmente, também o conteúdo é pertinente – não obstante a crítica inserida – havendo articulação lógica entre o conteúdo narrado e as conclusões expostas. A relevância dos fatos narrados foi apresentada de modo adequado em relação ao contexto dos fatos noticiados. A documentação acostada pela defesa demonstra que foi apurada a procedência dos fatos narrados, de modo a neutralizar a alegação de que houve divulgação precipitada e indevida de fatos aptos a arruinar a reputação das pessoas citadas.”
“Não se pode cogitar de verdadeira liberdade de informação e expressão sem a possibilidade da crítica, a possibilidade de emitir juízo de valor – favorável ou não – em relação a determinado comportamento.”
“Reconhecer ilicitude, sem provas sobre animus injuriandi ou animus nocendi, constitui, pelo peso da indenização por dano moral, restrição que se aproxima da censura”
“Condeno o autor no pagamento das verbas oriundas de sua sucumbência, com honorária que fixo em R$ 5.000,00 para cada um dos co-réus, atualizados monetariamente a partir da data desta sentença pelos índices da Tabela Prática editada pelo Egrégio Tribunal de Justiça deste Estado, nos termos do que preceitua o artigo 20, § 4º, do mesmo Código de Processo Civil. Transcorrido o prazo para recurso, ou processado o que houver, diligencie a serventia o arquivamento dos autos, observadas as formalidades legais e cautelas de praxe.
P.R.I. São Paulo, 26 de novembro de 2010.
Adriana Sachsida Garcia Juíza de Direito”
Aqui, a íntegra da sentença.
03/12/2010 at 16:54
2 x 0 !! Não esqueça 🙂
http://www.conversaafiada.com.br/nao-me-calarao/2010/07/26/justica-manda-arquivar-acao-de-gilmar-contra-pha/
03/12/2010 at 17:40
Realmente, foi uma bela vitória. Mais ânimo para o jornalismo investigativo.
03/12/2010 at 17:57
[…] no blog Brasília, eu vi de Leandro Fortes a decisão da juíza Adriana Sachsida Garcia, do Tribunal de Justiça de São […]
03/12/2010 at 18:01
são essas vitorias,que faz a gente acreditar é possivel
03/12/2010 at 18:18
Beleza. Só falta demitir o Jobim. Aliás, sugiro enviar cópia da sentença ao Presidente Lula e a Presidenta Dilma.
03/12/2010 at 18:23
Grande vitória! Nós precisamos de mais reportagens como essa.
C.
03/12/2010 at 19:15
Parabéns, Leandro!
Continue fazendo seu bom trabalho!
abraço
03/12/2010 at 19:26
Parabéns meu caro Leandro. Sentença como essa é um incentivo a quem faz seu trabalho com seriedade. Lamentavelmente, Gilmar que não cala a Carta, calou muitos juizes de instâncias inferiores.
http://easonfn.wordpress.com
03/12/2010 at 19:32
que coragem, e lucidez, da juíza. ótima notícia.
03/12/2010 at 19:35
Vida longa,sra. JUÍZA Adriana Sachsida Garcia.
A sra fez JUSTIÇA e o Brasil aplaude!!!
03/12/2010 at 20:17
“Caro”(?) Gilmar Dantas. Você não precisa de ajuda para denegrir sua imagem ou macular sua credibilidade. VocÊ já faz isso muito bem sozinho.
Parabéns Leandro e Carta Capital. Uma notícia dessa chega dá ânimo!
03/12/2010 at 21:49
[…] jornalismo-1-x-0-gilmar-mendes/ […]
04/12/2010 at 00:58
A sentença não poderia ser outra, senão a de improcedência da ação e extinção do processo. A matéria impugnada encerrava uma crítica jornalística a um fato público e verdadeiro, sob a ótica de um jornalista investigativo, sério, publicada por uma revista bem conceituada como a Carta Capital, exemplo de jornalismo competente, de credibilidade, comprometido com a VERDADE DOS FATOS, sem maquiá-los, sem distorcê-los, sem omiti-los. Não comete ato ilícito a empresa jornalística que se limita a publicar matéria narrando e analisando os fatos sem ofender as partes envolvidas, cumprindo apenas o seu dever de informar a verdade do fato jornalístico. Nesse sentido, várias são as decisões proferidas pelo STJ em sede de Recurso Especial. A matéria em pauta foi muito bem elaborada pelo Leandro Fortes. Difícil destruir os argumentos nela contidos. Parabéns à Carta Capital pela vitória. Parabéns à Juíza, Dra Adriana Garcia, pela sentença bem fundamenta.
PS: mesmo que o Gilmar Mendes recorra da sentença, a instância superior manterá a decisão, não há dúvidas quanto a isso. É farta a jurisprudência que embasa a tese de liberdade de imprensa.
04/12/2010 at 08:22
Muito boa a atuação da juíza, o Judiciário precisa de mais juízes e de jornalistas que não se deixam intimidar.
04/12/2010 at 08:29
Ó Leandro
Parabéns para você e para a revista C.C.
Agora o último parágrafo foi o tapa de pelica que faltava. Gilmar vai morrer em R$5000,00 para quantos co-réus? Você e Mino Carta ou tem mais alguém?
04/12/2010 at 09:02
Que eu saiba, funcionários públicos em período integral não podem ter outros empregos nem ser sócios de empresas. Essa regalia é permitida paar todos os juízes, ou só para membros do Supremo?
04/12/2010 at 10:24
estranha a justiça deste país, pois quando ela prevalece nos sentimos quase na obrigação de celebrar mesmo e dar parabéns. justiça é bem raro, mas, às vezes, acontece…
então…parabéns, pois, leandro. que esta decisão se confirma em todas as instâncias e que você continue nos brindando com o jornalismo que não carece de adjetivo.
04/12/2010 at 11:10
Assim, em texto jurídico da parabenizada juíza Adriana Sachsida Garcia, fica até mais impactante e aumenta a jurisprudência na defesa da tese de liberdade de imprensa, num momento crítico à manutenção das garantias de cidadão comum e dos direitos à informação, enquanto desnormatiza-se a profissão de jornalista e o ‘top de linha’ do Judiciário parece-se com Anás, Caifás e seus celerados.
04/12/2010 at 11:19
Parabéns, Leandro!
Há uma geração de juizes que não se intimida frente a um membro do STF. E isso faz um bem danado à democracia!
04/12/2010 at 11:21
Saimos todos vitoriosos, o sério jornalista, os cidadãos de bem e o direito à informação. Até quando teremos este senhor na cadeira de ministro da mais alta Corte de Justiça do país???
04/12/2010 at 12:54
Parabens Leandro
Com o dinheiro podes tirar férias novamente em Pipa
abraços
04/12/2010 at 14:31
[…] Leandro Fortes* […]
04/12/2010 at 14:32
Maravilha ! Enfim algo se faz contra esse juiz MAFIOSO !
04/12/2010 at 14:58
Parabens, Fortes, Mino, Belluzo, Maierovitch, Cynara & Associados. O processo foi uma vergonha para um Brasil querendo ser visto como mais moderno. A revista Newsweek fez duras críticas do Mendes norte-americano, Antonin Scalia, encima de fatos bem-apurados, e teria sido inimaginável vé-la processada por isso.
04/12/2010 at 15:11
É o que temos para o momento: http://www.youtube.com/watch?v=hDW60GNjykE
Vlw! Abs.
04/12/2010 at 15:45
[…] Brasília, eu vi. is the personal diary of CartaCapital reporter Leandro Fortes. […]
04/12/2010 at 18:18
Parabéns, Leandro e sempre em frente !
abs
04/12/2010 at 18:53
Leandro, amplia a letra dos textos do teu blog. Estou envelhecendo, meu caro, e creio que muitos outros que aqui frequentam, também
04/12/2010 at 21:41
Ma-ra-vi-lha!Parabéns Leandro Fortes, O grande Jornalista da C.Capital.
04/12/2010 at 22:08
Parabéns, Leandro.
04/12/2010 at 22:18
[…] […]
04/12/2010 at 22:34
Parabéns. Estou de alma lavada. Continue na liça.
05/12/2010 at 14:46
Parabéns pela vitória, Leandro. Continue com seu excelente trabalho jornalistico. Boa sorte.
05/12/2010 at 15:53
Acre:Justiça decreta prisão da deputada federal eleita pelo PSC , Antônia Lúcia: http://t.co/TekAXKQ
05/12/2010 at 19:05
PARABÉNS Leandro! Pela excelente matéria, que li à época que foi publicada na Carta Capital, e pela sentença da Juíza. Afinal, prevaleceu o bom senso, a justiça, a cidadania. Valores, entre outros, que se tornaram escassos, totalmente econômicos.
05/12/2010 at 22:00
Sinceramente, eu sabia que gilmar tinha jagunços segundo palavras de outro ministro do stf Joaquim Barbosa, mas sobre estas relaçoes de gilmar no mundo financeiro, isso pra mim e novidade.e preciso fazer alguma coisa com este senhor,retira-lo do supremo, aposenda-lo se preciso for.penso que ate seus pares sabem que isto e nacessario ser feito pelo bem da justiça brasileira. Ja disse o Ministro Joaquim barbosa.
05/12/2010 at 23:13
[…] Jornalismo 1 x 0 Gilmar Mendes Leandro Fortes | 03/12/2010 at 16:48 | Categories: Primeira instância | URL: http://wp.me/pvYuB-9z Tocado pela Justiça, enfim Na edição de 8 de outubro de 2008 da CartaCapital, em uma reportagem de minha autoria intitulada “O empresário Gilmar Mendes”, revelei a ligação societária entre o então presidente do Supremo Tribunal Federal e o Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP). Trata-se de uma escola de cursinhos de direito cujo prédio foi construído com dinheiro do Banco do Brasil sobre um terreno, localizado em área nobre de Brasília, praticamente doado (80% de desconto) a Mendes pelo ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz. O IDP, à época da matéria, havia fechado 2,4 milhões em contratos sem licitação com órgãos federais, tribunais e entidades da magistratura, volume de dinheiro que havia sido sensivelmente turbinado depois da ida de Mendes para o STF, por indicação d o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O corpo docente do IDP era formado, basicamente, por ministros de Estado e de tribunais superiores, desembargadores e advogados com interesses diretos em processos no Supremo, o que, por si só, já era passível de uma investigação jornalística decente. O que, aliás, foi feito pela CartaCapital quando toda a imprensa restante, ou se calava, ou fazia as vontades do ministro em questão. Foi a época da Operação Satiagraha, dos dois habeas corpus concedidos por Mendes ao banqueiro Daniel Dantas, em menos de 48 horas. Em seguida, a mídia encampou a farsa do grampo sem áudio, publicado pela revista Veja, que serviu para afastar da Agência Brasileira de Inteligência o delegado Paulo Lacerda, com o auxílio luxuoso do ministro da Defesa, Nelson Jobim, autor de uma falsa denúncia sobre existência de equipamentos secretos de escuta telefônica que teriam sido adquiridos pela Abin. […]
06/12/2010 at 08:01
[…] do Brasília, eu vi […]
06/12/2010 at 15:50
Parabens Leandro
Todos ganhamos, junto com voce!
“Quem tem consciencia para ter Coragem”!
(Secos e Molhados)
07/12/2010 at 11:10
Parabéns Leandro Fortes, que venha mais reportagens como essa para desnudar a nossa “imparcial, justa e neutra” justiça.
Enquanto houver pessoas como esse juiz-empresário Gilmar Dantas e seus parentes (Mazloun Dantas e outros Dantas) a nossa Justiça será só a justiça das elites, a que sempre condena PPP.
07/12/2010 at 12:32
Leandro,
Sou jornalista no Maranhão e virei leitor frequente do teu blog recentemente. Como admirador do Jornalismo sério, compartilho a alegria dessa vitória
Parabéns!!!
07/12/2010 at 19:51
Parabéns, Leandro. Vitória do bem e da ética. Os porcos não podem mandar a vida toda, um dia eles caem, mais precisamente no natal.
08/12/2010 at 19:48
Será que ele vai correr o risco desse processo ir parar no STF?
Acho que não. Não vai criar a chance de ter que escutar alguns de seus pares darem lições. Seria constrangedor.
09/12/2010 at 10:47
Agora, o presidente Zezinho foi convidado a ser docente da prestigiosa escola: http://wp.me/y9tu
10/12/2010 at 09:07
[…] STFHC (Supremo Triunfal Fabricador de Habeas Corpus), professor Gilmar Dantas, para lecionar em sua escolinha. Os alunos do pres. Zezinho já sabem tudo sobre o Decreto 2848/40 e a Lei […]
13/12/2010 at 12:35
E mil vivas à Carta Capital, minha leitura obrigatória, e a Leandro Fortes, o respóter obrigatório!
16/12/2010 at 08:27
sr. leandro,
favor providenciar um post qualquer (pode ser de boas festas).
é para sumir com a cara desse “fio do cabrunco” que a muito tempo enfeia a primeira página desse seu prestigiado blog.
abraço.
16/12/2010 at 17:22
Que ótima notícia!
26/12/2010 at 14:06
O SORRISO DE JOSÉ ALENCAR, TAXA DE JUROS E A [MINHA] COMOÇÃO!
A imprensa divulgou que o ministro da Fazenda, o ínclito Guido Mantega, visitou o [confiável] vice-presidente José Alencar. No encontro, José Alencar teria reclamando dos juros!… Não é comum uma pessoa – em meio a tanto sofrimento – preocupar-se com aspectos, digamos, colaterais!…
… O que foi dito em relação ao escritor Fernando Sabino vale de sobra par o bom e impávido José Alencar: “Nasceu homem e cada vez mais se torna um menino!”
Sinceramente, o sorriso do José de Alencar deixou os meus olhos marejados!… E trouxe de volta em mim a fé na condição humana!…
O sorriso do José de Alencar foi o único presente de Natal que eu recebi este ano!…
Messias Franca de Macedo
Feira de Santana, Bahia, Brasil Nação
26/12/2010 at 18:52
Erratas:
… No encontro, José Alencar teria reclamado dos juros!…;
… vale de sobra para o bom e impávido José Alencar:…
Saudações respeitosas,
Messias Franca de Macedo
Feira de Santana, Bahia, Brasil Nação
26/12/2010 at 14:15
Uol, Contas Abertas e o gosto pelo ridículo
25 de dezembro de 2010 às 22:43
Acabo de abrir o Uol e descobri que Lula viajou 47o dias dos oito anos do mandato. Escarafunchando o texto, acabei encontrando a seguinte informação, FHC viajou 447 dias do mandato.
(…)
Por Renato Rovai – http://www.revistaforum.com.br – blog do Rovai
FALA MATUTO!
Prezado, ínclito e impávido jornalista Renato Rovai, o seu texto tinha, realmente, de ser, necessariamente, curto… Não se perde tempo com frivolidades, você tem absoluta razão!…
… O PIG – sem pauta – impinge aos seus jornalistas a busca do irrelevante como [desesperado] pano de fundo para uma [suposta e eventual] crise qualquer! É o caos… Do jornalismo dos barões da “grande” mídia nacional! Ouçamos o réquiem: o seu ´post’ – escrito acima – tem cerca de 98 vocábulos! [RISOS]…
Ah, e parabéns pela sua lucidez!
Messias Franca de Macedo
Feira de Santana, Bahia
República Destes Bananas
26/12/2010 at 17:14
Marcos Coimbra: O Ministério Dilma
por Marcos Coimbra*, no Correio Braziliense
26 de dezembro de 2010 às 14:39
Em http://www.viomundo.com.br – ínclito e impávido jornalista Luiz Carlos Azenha
FALA MATUTO ‘BANANIENSE’!
… Dilma Rousseff poderia, sim, ter definido um ministério de maior envergadura, inclusive moral! Ou foi apenas o nefasto PIG que teria ficado desolado com a indicação – e, pasme, manutenção – de um peemedebista ‘SAIneysta’ , (Pedro Novais, 80 anos), que utilizou dinheiro público para pagar uma conta em um… Motel!…
Ou ainda, merece elogios um MINIstério que contempla Nelson ‘Johnbeen’ no ministério da Defesa [dos Estados Unidos (sic)], [fisiológico] Moreira ‘Gato Angorá’ Franco, GAGÁribaldi Alves, [carlista] Mário Negromonte e outras excrescências?!…
NOTA: temo que a nossa lídima e veemente repulsa e ojeriza ao PIG nos remeta a um divã de um psicanalista qualquer! Ou que percamos a nossa capacidade de isenção e reflexão crítica!…
Messias Franca de Macedo
Feira de Santana, Bahia, República de ‘Nois’ Bananas
28/12/2010 at 11:58
E parece que agora também rola um PF 1 x 0 Gilmar Mendes com o grampo sem áudio e sem grampo.
Feliz 2011 pra nós!
31/12/2010 at 13:22
Caro Leandro, excelente é todo aquele trabalho que mostra a cara do PIG. Tudo que você vier a fazer nessa direção só fará crescer e desenvolver o pensamento crítico no Brasil. É duro aguentar Merval, Cristiana, Kramer e outros sem o menor escrúpulo de noticiar os fatos com contornos,manipulação e de caráter preconceituoso e mentiroso. A democracia lhe agradece e o bom jornalismo também.
13/01/2011 at 21:15
Oi Leandro, parabéns pela iniciativa. Serei aluna… quem sabe professora? Meu apoio integral a vc. Gioconda
11/06/2011 at 08:52
[…] da Branca de Neve, um dos seus “ah nões”. Portanto, o STF ficou menor quando lá chegou o jagunço. O Caso Batistti resumiu, interna e externamente, a pequenez de figuras alçadas à Suprema Corte […]
11/09/2011 at 07:39
[…] a lembrança de um Ministro do STF que deu dois Habeas Corpus em menos de 24 horas. Para isso, o jagunço tinha tempo e o Estadão concordava… A ação mais antiga do […]
06/03/2012 at 09:04
[…] para Roger Abdelmassih fugir e deixar seus crimes impunes. Inventa um grampo sem áudio, vira jagunço. E ninguém na imprensa lembra quem o pôs lá. Como diz o ditado, “jabuti não sobe em árvore, […]
17/03/2012 at 09:32
[…] Pois é, entre os populares aparecia alguém fora do lugar… Era o agente DEMóstenes, parceiro do jagunço do STF! Quem é o Dadá do Cachoeira e da Satiagraha ? Essa CPI […]
25/03/2012 at 08:49
[…] é oposicionista. Quem inventa um diálogo, junto com um Senador chamado DEMóstenes Torres e o jagunço do STF, para derrubar um presidente não é oposicionista nem aqui nem na Venezuela. É […]
11/05/2012 at 08:03
[…] vez por outra cortam na própria corrupção. Até no STF, Gilmar Mendes já não atua mais como um jagunço outsider. Tem de prestar contas de suas relações com Carlinhos Cachoeira, Veja e Demóstenes […]
23/05/2012 at 07:56
[…] se tomar posse não pode governar”. Se governar, audácia, pegamos um Ministro do Supremo estilo Jagunço, uma Veja e uma Rede Globo, alguns moralistas ao estilo Demóstenes, uma Cachoeira de […]
25/05/2012 at 23:01
[…] que brindava Carlinhos Cachoeira e blindava o prof. Cardoso. Gilmar Mendes, do grampo sem áudio, jagunço, segundo a Carta Capital, que deu dois habeas corpus em menos de 24 para soltar Daniel Dantas. […]
26/05/2012 at 22:08
[…] de FHC. E por aí se entende porque e como chegou ao STF. Será que ele, que já foi chamado de jagunço, sabia quais eram os Advogados da União que advogavam para o PSDB? A pergunta que pretendia fazer […]
29/05/2012 at 01:30
[…] Agora veja o que o jornalista Leandro Fortes tem a dizer de Gilmar Mendes, clique aqui. […]
09/06/2012 at 21:21
[…] terem se manifestado sobre o assunto fora dos autos. De um Tribunal que não consegue se livrar de jagunço pode-se esperar qualquer coisa. Inclusive a absolvição. Eu também acho que José Dirceu deveria […]