A prisão de nove lideranças do MST, no interior de São Paulo, algumas das quais filiadas ao PT, foi o ponto de partida de uma estratégia eleitoral virtualmente criminosa e extremamente profissional, embora carente de originalidade. Trata-se de perseguição organizada, de inspiração claramente fascista, de líderes de um movimento que diz respeito à vida e ao futuro de milhões de brasileiros, que revela mais do que o uso rasteiro da política. Revela um tipo de crueldade social que se imaginava restrita a políticos do Brasil arcaico, perdidos nos poucos grotões onde ainda vivem, isolados em seus feudos de miséria, uns poucos coronéis distantes dos bons modos da civilização e da modernidade.
No entanto, o rico interior paulista, repleto de terras devolutas da União griladas por diversas gerações de amigos do rei, tem sido um front permanente dessa guerra patrocinada pela extrema direita brasileira perfilada hoje, mais do que nunca, por trás da bela fachada do agronegócio e sua propalada importância para a balança comercial brasileira. Falar-lhes mal passou a ser de mau alvitre, um insulto a uma espécie de cruzada dourada cujo efeito colateral tem sido a produção de miséria e cadáveres no campo e, por extensão, nas cidades. É nosso mais grave problema social e o mais claramente diagnosticável, mas nem Lula chegou a tanto.
Assim, na virada de seu último ano de mandato, o presidente parece ter afrouxado o controle sobre a aliança política que lhe permitiu colocar, às custas de não poucos danos, algumas raposas dentro do galinheiro do Planalto. Bastou a revelação do pacote de intenções do Plano Nacional de Direitos Humanos, contudo, para as raposas arreganharem os dentes sem medo, fortalecidos pela hesitação de Lula em enquadrá-los sob o pretexto de evitar crises inevitáveis. A reação do ministro Nelson Jobim, da Defesa, ao PNDH-3, nesse sentido, foi emblemática e, ao mesmo tempo, reveladora da artificialidade dessa convivência entre forças conservadoras e progressistas dentro do governo do PT, um nó político-ideológico a ser desatado durante a campanha eleitoral, não sem traumas para a candidata de Lula, a ministra Dilma Rousseff, da Casa Civil.
Com a ajuda de Jobim, a velha sanfona anticomunista voltou a soltar os foles e se engajou nesse desarranjo histórico que tem gerado crises artificiais e um consequente show de péssimo jornalismo. Tocou-se, então, o triste baião anti-Dilma das vivandeiras, a arrastar os pés nas portas dos quartéis e a atiçar as sentinelas com assombros de revanchismo e caça às bruxas, saudosos do obscurantismo de tempos idos – mas, teimosamente, nunca esquecidos –, quando bastava soltar bestas-feras fardadas sobre a sociedade para calá-la. Ao sucumbir à chantagem de Jobim e, por extensão, à dos comandantes militares que lhe devem subordinação e obediência, Lula piscou.
No lastro da falsa crise militar criada por Jobim, com o auxílio luxuoso de jornalistas amigos, foi a vez de soltar a voz o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, cujo arrivismo político iniciou-se na ditadura militar, à qual serviu como deputado da Arena (célula-tronco do DEM) e presidente do INPS no governo do general Ernesto Geisel, até fazer carreira de ministro nos governos Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso e Lula. Essa volatilidade, no entanto, sempre foi justificada por conta de um festejado “perfil técnico” de Stephanes. Trata-se de um mistério ainda a ser desvendado, não a capacidade técnica, mas as intenções de um representante político do agronegócio dentro governo Lula, uma posição institucional baseada em alinhamento incondicional à Confederação Nacional da Agricultura (CNA), comandada pelo senadora Kátia Abreu, do DEM de Tocantins.
Com Kátia, Stephanes ensaiou um animado jogral e conseguiu, até agora, boicotar a mudança dos índices de produtividade agrícola para fins de reforma agrária – um tiro certeiro no peito do latifúndio, infelizmente, ainda hoje não desferido por Lula. Depois, a dupla partiu para cima do PNDH-3, ambos procupadíssimos com a possibilidade de criação de comitês sociais a serem montados para mediar conflitos agrários deflagrados por ocupações de terra. Os ruralistas liderados por Kátia Abreu e Ronaldo Caiado se arrepiam só de imaginar o fim da tradicional política de reintegração de posse, tocada pelos judiciários e polícias estaduais, como no caso relatado nesta matéria de CartaCapital. A dupla viu na proposta um incentivo à violência no campo, quando veria justamente o contrário qualquer menino bem educado nas escolas geridas pelo MST. São meninos crescidos o suficiente para saber muito bem a diferença entre mediadores de verdade e os cassetetes da Polícia Militar.
O governo Lula já havia conseguido, em 2008, neutralizar um movimento interno, tocado pelo Gabinete de Segurança Institucional, interessado em criminalizar o MST taxando o ato de invasão de terra de ação terrorista. Infelizmente, coisas assimainda vêm da área militar. O texto do projeto foi engavetado pela Casa Civil por obra e graça da ministra Dilma Rousseff. Lula, contudo, não quer gastar o último ano de uma era pessoal memorável comprando briga com uma turma que, entre outros trunfos, tem uma bancada de mais de uma centena de congressistas e a simpatia declarada do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes. Assim, distraído, o presidente deixou que Jobim e Stephanes envenenassem o processo político às vésperas das eleições, com óbvios prejuízos para a candidatura Dilma, bem no começo da briga com José Serra, do PSDB, o governador que por ora se ocupa em prender militantes do MST e do PT enquanto toca terror em assentamentos cheios de mulheres e crianças, no interior de São Paulo, com seu aparato de segurança pública.
O MST existe há 25 anos e é o mais importante movimento social de base da história do Brasil. A crítica à sua concepção socialista e a eventuais desvios de conduta de alguns de seus participantes é, deliberadamente, ultradimensionada no noticiário para passar à sociedade, sobretudo à dos centros urbanos, a impressão de que seus militantes são vândalos nutridos pelo comunismo e outras reflexões sociológicas geniais do gênero.
A luta do MST é, basicamente, a luta contra o latifúndio e a concentração fundiária nas mãos de uma elite predatória, violenta e vingativa. Essa é a origem de todos os problemas da sociedade brasileira desde a sua fundação, baseada em capitanias hereditárias, em 1532. Nenhum governo teve a coragem necessária, até hoje, para tomar medidas efetivas para acabar com o latifúndio e, assim, encerrar com esse ciclo cruel de concentração de terras no campo brasileiro, responsável pelo inchaço das periferias e pela violência contra trabalhadores rurais, inclusive torturas e assassinatos, com o periódico beneplácito da Justiça e das autoridades constituídas, muitas das quais com campanhas eleitorais financiadas pelos grupos interessados em manter este estado de coisas.
A luta contra o latifúndio não é a luta contra a propriedade privada, essa relação também foi contruída de forma deliberada e tem como objetivo tirar o verdadeiro foco da questão. A construção desse discurso revelou-se um sofisma baseado na a inversão dos valores em jogo, como em uma charada de um mundo bizarro: a ameaça social seria a invasão (na verdade, a distribuição) de terras, e não a concentração no campo, o latifúndio. E isso é vendido, assim, cru, no horário nobre.
É uma briga dura, difícil. Veremos se Dilma Rousseff, em cima do palanque, será capaz de comprá-la de novo.
29/01/2010 at 18:01
voltou de férias feito a gota serena, hein, leandro?
logo de cara a oportuna tela de portinari e o texto … ah, o texto … simplesmente, corajoso, emotivo e histórico.
parabéns, cumpadi, e seja bem vindo à trincheira da blogosfera.
29/01/2010 at 18:56
Caro Leandro, acompanho seu blog há algum tempo e tenho grande respeito por você. Aproveito a oportunidade para manifestar a minha indignação com as várias tentativas de criminalização dos movimentos sociais e, principalmente, do MST. Fica o sentimento de solidariedade aos agricultores sem-terra que foram presos de forma arbitrária no interior de são Paulo, numa clara manobra política do governo estadual. Acredito que só iremos superar as injustiças sociais no Brasil quando falarmos sobre elas livremente e, para isso, torna-se urgente superar os latifúndios não só da terra, mas também, do ar! O PNDH pode ser um caminho… aguardemos!
29/01/2010 at 18:57
Excelente artigo.
Um detalhe. No comentário acima está que a tela é de Portinari, salvo engano meu, ela é de Di Cavalcanti, pertencente a série “Retirantes”, de 1944.
Abraço,
Ricardo Maciel
29/01/2010 at 19:47
E não só no interior de São Paulo. Aqui em Santa Catarina está acontecendo a mesma coisa com lideranças do MST, sindicais, etc. Clássico…
E Ricardo (Maciel): A série é sim “Retirantes”, mas é Portinari mesmo o autor. Vi no MASP enquanto estava exposto. A obra é impressionante, incrível.
29/01/2010 at 20:15
Olá Leandro
Você tem 50% de razão quando diz que o problema brasileiro tem uma raiz agrária. Outras razões existem.
O MST é o mais importante movimento social brasileiro. A Reforma Agrária deixou de ter importância social e econômica. Hoje a RA adquiriu uma importancia política que só o MST tem vontade política de enfrentar. É preciso derrotar politicamente a oligarquia rural norte-nordestina e os bucaneiros organizados entorno de Lupion, Caiado e Abreu.
É uma tarefa enorme e possível de realizar com ajuda da persistência.
Saudação
29/01/2010 at 21:19
O governo Lula não quis enfrentar esse mal que é o latifúndio assassino e improdutivo (é uma redundância falar que latifúndio é assassino e improdutivo, pois faz parte do latifúndio essas características), preferiu sair pela tangente. Espero que o próximo governo, o de Dilma Roussef (não sou vidente, estou sendo otimista com o meu país e o mês de outubro transformará esse otimismo em realidade), se empenhe mais na luta contra essse latifúndio que, para se disfarçar, quer ser chamado de agro-busines.
Então agro-busines é sinônimo de latifúndio! Pois todos os latifundiários arrogam para si este nome!
O governo da Dilma Roussef tem é que investir todo dinheiro do Ministério da Agricultura na agricultura familiar, pois é ela que ajuda a sustentar a economia do país, criando empregos de qualidade e sem exploração infantil ou escrava (como existe nos tais agro-busines, também conhecido como latifúndios). Que o próximo ministro da agricultura não seja um desses latifundiários do agro-busines e sim um gestor com experiência em agricultura familiar!
E para transformar esse latifúndio assassino, improdutivo e agro-busines em agricultura familiar, o Governo Dilma Roussef tem que colocar em prática os novos índices de produtividade agrícola para fins de reforma agrária, dando “um tiro certeiro no peito do latifúndio” como disse o jornalista Leandro Fortes.
31/01/2010 at 00:24
Bravo, Luís!!! Também acho que o abandono dos projetos de reforma agrária previstos desde a fundação do PT é a maior falha do governo Lula. Quase não consigo acreditar que o PT, e seu líder máximo, tenham rifado desta maneira o MST, permitindo a criminalização do mais importante, talvez o único, movimento social brasileiro.
29/01/2010 at 21:19
Leandro, é importante também salientar que o MST combate o uso irresponsável de agrotóxicos; sementes modificadas em laboratórios; a monocultura esterilizante (com alta renda a curto prazo e destruição do solo a longo prazo); etc. Na mão de gigantes como a Monsanto, a mídia costuma esconder a plataforma ecologicamente sustentável desse movimento.
O futuro do planeta é bola da vez. Assim, é imperativo para a grande mídia ocultar essa outra face do embate entre o agrobusiness e o MST. Apoiar o agronegócio equivale a apoiar a esterilização do planeta com alta rentabilidade para alguns poucos privilegiados.
No embate entre MST vs Monsanto-Cultrale-Aracruz… colocar os pingos nos “is” é fundamental. E a hora é agora.
Abraços!
29/01/2010 at 23:34
Vejo este governo Lula como um governo de transição, aonde apenas estão sendo identificados os “pingos” e os “is”. Numa provavel sucessão, os “pingos” deverão ser colocados nos seus devidos “is”, senão não será possivel avançar e teriamos mais do mesmo.
29/01/2010 at 23:46
Ótimo, texto mais um parábens pelo autor, jornalista de verdade, que bebe agua num local que produz informação, revista carta capital que sou assinante.
29/01/2010 at 23:58
Esses chatonildos que são contra o agrotóxico, o fertilizante e o transgenico e que querem “salvar o planeta” deveriam ser proibidos de entrar em hospital decente, tomar antibiótico e fazer exame high-tech. Quando doentes, deveriam ser obrigados a ir pra Cuba, se tratar com curandeiros e beberem ayhauhuaska. E deveriam ser obrigados a andar a pé ou de velocípede. Nem animais poderiam usar pois, cês sabem, cavalo e gado soltam muito “peido” e assim não servem para “save the planet”. Uns ridículos. “Global warming já era, ponham isso na cabeça, seus prejudicados. Se é que tem cabeça…
30/01/2010 at 22:36
Vê-se muito bem que só você é que tem cabeça! Os demais são todos desmiolados mesmo sô!
Aliás, você usa muito agrotóxicos nos seus latifúndios improdutivos? Pratica trabalho escravo e infantil? Vê-se mesmo que você é esperto e os demais são tontos, sô!
Você usa os transgênicos da Monsanto e não paga nada por eles, sô! Realmente estamos diante de um cara que tem cabeça!!!
Continue assim, sô!
31/01/2010 at 00:33
Putz, você realmente é muito esperto… e elegante… e refinado… Isso é o que se pode chamar de argumentação de alto nível.
Meu caro, a questão é: sejam os chatonildos de esquerda ou os cascas grossas da extrema direita, como você (enfiar Cuba no meio da conversa é revelador…), não importa a matiz ideológica, vamos todos morrer juntos a continuar este modelo de consumo desenfreado. Não há “mudernidade” capitalista que salve o seu pescocinho ou o meu, zifio.
10/02/2010 at 15:19
E você, meu caro Flak, deveria se entopir com um barril de agente laranja, ou hormônio do crescimento bovino, ou os PCB´s da Monsanto. Isso sim que é tecnologia, e você como um iluminado deve saber do que estou falando.
30/01/2010 at 07:47
Parabéns pelo elucidativo artigo, Leandro.
Você diagnosticou fatos e verdades a respeito das relações/contradições existentes dentro do governo Lula, em sua composição ministerial e interesses em jogo.
Procurando ser realista e um tanto otimista, não vejo tais questões como desfavoráveis à candidatura de Dilma ou como pontos de debate que prejudicaria uma eleição. Ao contrário vejo como uma grande oportunidade para o debate de toda a nação. Ainda mais quando agora é pautada pela oposição e pela mídia. Creio que não haveria momento melhor: talvez o tiro lhes saia pela culatra.
30/01/2010 at 09:39
Ótimo texto, bela ilustração, verdades e fatos q deveria ecoar por esse Brasil pátria amanda mãe gentil… Mas isso não acontece, a globo não fala, a folha não escreve e a veja não publica. Mais isso um dia vai mudar… Vc está dando os primeiros passos.
30/01/2010 at 10:05
[…] O fator MST, por Leandro Fortes – a absurda e escandalosa perseguição aos movimentos sociais. […]
30/01/2010 at 10:34
Leandro, parabéns pelo artigo brilhante, poitamos em nosso blog: http://www.guerrilheirosvirtuais.blogspot.com
um forrte abraço!
Suzana & Saroba
30/01/2010 at 11:00
Esse modelo, como bem disseste, vem de séculos. E é apoiado por forças poderoras: grande mídia, judiciário, parcela significativa das forças armadas, classe média urbana, setores da Igreja, ou seja, a nossa direita, que só demonstra apreço pela democracia quando isto lhe convém. A ameaça de golpe já vem se desenhando em manifestações da direita mais radical, e o mais triste de tudo é o oportunismo de figuras que vieram da esquerda mas se aliaram a essa direita atrasada como alternativa de sobrevivência política.
Quanto ao trabalho escravo ou por salário vil (que dá no mesmo), caberia uma investigação do quanto o bolsa-família contribuiu para a sua diminuição. Porque suspeito que vem daí o ódio dessa direita medieval ao programa.
30/01/2010 at 12:37
Hoje em dia é comum a velha mídia (TVs e veículos em papel) alardear que o agronegócio é produtivo, que sustenta a balança comercial brasileira, etc.
Na verdade, a agricultura familiar é muito mais produtiva e cria mais empregos. Só que, para darmos força aos pequenos e micro-agricultores, precisaremos mudar os esquemas de armazenamento, distribuição e crédito agrícola. Mas vale a pena, para sairmos desse esquema absolutamente desumano.
Se Dilma se disporá a fazer isso, bom, aí dependerá da força de pressão que os movimentos organizados tiverem. É aí que reside a importância fulcral do MST. Ele pode fazer a diferença.
30/01/2010 at 14:27
A questão agrária, é realmente a inversão básica de valores, quando ‘terroristas’ são aqueles que lutam contra a ilegal apropriação de terras da União. Terras estas que a grosso modo não produz alimentos, em verdade apenas produtos exportáveis, entregando o nosso sol e a nossa água a preços risíveis.
Creio que o arremate da questão, é a exclusão: Se exclue do campo, não se integra à cidade, cria-se miséria e violência, tudo para que o dueto “tenha medo” e “compre mais” funcione.
É quando o ter é maior que o ser, e se mede pelo patrimônio, não pelas experiências.
Saudações!
30/01/2010 at 16:15
2010JAN30
Caro Leandro F.:
Arrasou.
Adiante.
J.A.S.Prata
Engenheiro
São Paulo SP
31/01/2010 at 07:52
Leandro:
1. Concordo em 90% com as posições do blog, mas neste caso, do MST, a tua posição não me parece incontestavelmente de Esquerda.
2. Ecologicamente, latifúndio improdutivo é menos destrutivo, num mundo capitalista rural super-(em muitíssimos casos equivocadamente)-produtivo. Contraponho que na Amazônia os latifúndios grilados não são “improdutivos”, mas sim, super-extrativistas, expoliadores do meio-ambiente.
3. Índices de produtividade rural faz o jogo das multinacionais do agrotóxico e das sementes geneticamente modificadas. Expulsa do Campo o botinudo ignorante com filho doutor mas devasta as reservas biológicas do Meio-Ambiente. Tira o direitista ignorante, mas capaz de algum progresso, e põe o citadino sem experiência da vida rural ou de qualquer espécie de trabalho útil (mas especialista em procriar adoidado, o que é anti-ecolõgico num mundo super-povoado).
4. Me parece que a Direita controla o movimento esquerdista ocidental, manobrando bem o seu jogo direitista. Esquerdismo independente se vê pouco por aí…
5. Miseráveis, há até na Suécia (no caso, geralmente emigrantes equivocados). O Bolsa-família acabou com os retirantes nordestinos…
31/01/2010 at 15:40
Pois é. De fato estamos vendo comportamento que nos pareceriam de coronéis de grotões esquecidos nos “estados desenvolvidos do sul-sudeste”.
Vale relembrar que a polícia civil do governo do RS resolveu indiciar membros da Federação Anarquista Gaúcha – FAG, por crime contra a honra, porque a FAG resolveu colar cartazes chamando a governadora de assassina, porque a polícia militar assassinou um sem-terra por aqui durante uma desocupação.
31/01/2010 at 22:10
Acho estranho o fato de questionar a capacidade tecnica de uma ministro como o Stephanes, se foi escolhido pelo chefão do PT. Creio que todo ministerio deveria ser assim, um tecnico na pasta e nao um politico apaniguado. E quanto a criminalizacao do MST, penso que a falta de uma personalidade juridica nao deve permitir a realizaçao de crimes como a destruição de sedes e plantações. Alguem tem que pagar pelo atos. se nao existe o PJ MST que alguns lideres o paguem. E desbravar terra ninguem quer, só querem fazenda pronta, assim é facil até eu estou nessa se é assim. Mandem o MST para CUBA plantar cana ve se queres. seria um serviço para o BRASIL.
03/02/2010 at 14:18
Parabéns pelo artigo camarada.
Quanto ao comentário do Sr. Marcelo é de um despropósito tamanho na perspectiva da revolução.
Pare com essa brincadeira de “que o ministro tem que ser um técnico… desbravar…” e coisas do gênero. Comentário bem no estilo fascista de um país que nega a revolução agrária necessária se não quiser continuar a ver seus filhos morrerem nas guerras imperialistas. A luta não pode ser mais pela reforma agrária; sim, pela revoluçao agrária para mudarmos estrategicamente os meios e os fins da produção; em favor da vida.
Não é mais uma questão ideológica como um dos comentários colocados acima.
“Hasta la victoria siempre” como diria o comandante.
01/02/2010 at 18:04
Perfeito, Leandro! A resposta necessária a esta sanha criminosa levada a cabo pela fascismo brasileiro. Permita publicar seu excelente artigo no meu blog.
01/02/2010 at 21:42
[…] https://brasiliaeuvi.wordpress.com/2010/01/29/o-fator-mst/ […]
14/02/2010 at 08:27
Para conhecer mais sobre o líder do MST. Excelente entrevista de Stédile no Canal Livre da Band, no Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=AsCxkvnax4w
14/02/2010 at 08:28
Para conhecer mais sobre o líder do movimento. Excelente entrevista de Stédile no Canal Livre da Band, no Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=AsCxkvnax4w
14/02/2010 at 08:30
Paulo Freire, sobre a marcha dos sem-terra.
14/02/2010 at 08:31
Paulo Freire sobre o MST, no Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=7rx2mw9iF5s&feature=related
30/06/2020 at 03:51
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