Quem estava na Bahia, se lembra: nas eleições municipais de 1985, Antonio Carlos Magalhães, então todo-poderoso ministro das Comunicações do governo José Sarney, apareceu sorridente para votar no salão nobre do Clube Bahiano de Tênis, reduto da elite branca de Salvador. ACM vivia tempos de glória. Tinha virado a casaca e abandonado os militares, a quem servira como poucos na ditadura, para embarcar na canoa da Nova República de Tancredo Neves. Era uma tarde ensolarada de novembro, sol da Bahia, luz e calor. O coronel chegou sorridente, cercado de acólitos e puxa-sacos, como de costume, certo de estar lá, naquela hora, para viver mais um momento de glória. Bastou pisar nos salão do clube, no entanto, para ser escandalosamente vaiado. Ainda atordoado pelo vexame, ACM tentou usar da velha tática do nem-é-comigo para continuar sorrindo e cumprimentando providenciais correligionários apressadamente colocados em fila por assessores solícitos. Seria pouco para conter a besta-fera que sempre foi verdadeira alma do coronel.
A dois passos da urna, ACM foi abordado por um repórter com cara de menino, baixinho, calças exageradamente colocadas acima da cintura, um cabelo preto, liso e espetado, caído sobre a cabeça em forma de cuia. Chamava-se Antônio Fraga, tinha 19 anos e uma disposição dos diabos. Repórter-estagiário da TV Itapoan (à época, retransmissora do SBT), Fraga cursava comigo o primeiro ano da faculdade de jornalismo da Universidade Federal da Bahia. Era um jornalista precoce e hiperativo. Com a audácia tão típica da juventude, ele furou o séquito de bajuladores carlistas e perguntou, à queima-roupa, na cara de ACM, o que ele achava de estar sendo vaiado.
Com o rosto desfigurado de ódio, Antonio Carlos, primeiro, deu um soco no microfone que Fraga segurava com a mão direita, de maneira a atingi-lo na boca. Em seguida, chamou o jornalista de “filho da puta” e passou a ameaçá-lo de outras agressões, enquanto dois seguranças tentavam derrubá-lo desferindo chutes no calcanhar. Na aurora da redemocratização do Brasil, o garoto Fraga conseguiu mostrar para o país quem era, de fato, aquela triste e grotesca figura política que ainda iria reinar soberana nas colunas políticas da imprensa brasileira, por muitos anos, impune e cheia de prestígio.
Essa história antiga me veio à cabeça assim que vi, na internet, a máscara de rancor estampada no rosto da governadora Yeda Crusius, do Rio Grande do Sul, na semana passada, a chamar, histérica, os professores gaúchos de “torturadores de crianças”. Atrás das grades do portão da casa onde mora, casa, aliás, suspeita de ter sido adquirida com dinheiro de caixa dois de campanha, a tucana tornou-se um emblema da loucura que quando em vez acomete os bichos acuados, na iminência do extermínio, certos de que o próximo passo, de ré, será o vazio terrível de todo abismo. Diante do mundo, reproduzidos on line, os gestos alucinados de Yeda Crusius se tornaram o emblema de uma administração falida, desmoralizada e corrompida até a medula. O instantâneo da débâcle de uma administração que, ironicamente, arrogou-se de ser “um jeito novo de governar”.
Ao tentar incutir a pecha de “torturadores” em professores que assustaram seus netos com uma manifestação contra a precariedade da rede pública de ensino no estado, a governadora ultrapassou os limites da sanidade política minimamente exigida para o cargo que ocupa. Estivesse em um barco, seria alvo de um justificado motim. Ainda assim, achou-se no direito de usar a Brigada Militar contra os manifestantes. Incapaz de controlar a avalanche de denúncias que se amontoam sobre ela desde que a Polícia Federal descobriu, na Operação Rodin, a quadrilha de trambiqueiros que opera nos bastidores do Palácio do Piratini, Yeda Crusius decidiu esconder-se por trás de um discurso autista e surreal. Fala de uma gestão que não existe e enaltece a si mesmo como inspiração de governança.
Trata-se, como se vê, de um caso de intervenção humanitária. Seria, portanto, a chance de o senador Pedro Simon, do PMDB, que é franciscano, esquecer-se das circunstâncias políticas que o mantêm convenientemente calado e tomar uma atitude, digamos, cristã. Se não pela decência da política gaúcha, quem sabe em nome dos netos de Yeda, pobres crianças assustadas com o barulho da turba de professores de escolas – de lata, lotadas, imundas e apertadas – nas quais eles jamais irão estudar.
No fim das contas, não há nada mais cristão do que salvar uma mulher do apedrejamento, ainda que seja ela a jogar as pedras para o ar.
Em tempo: graças ao link do youtube que o leitor DKRC gentilmente disponibilizou na caixa de comentários, posso corrigir um erro de informação. O ano era 1986 e a eleição era para governador. O candidato de ACM, Josaphat Marinho, foi derrotado por Waldir Pires. Antonio Fraga era repórter da TV Itapoan e, eu, da Tribuna da Bahia. Bons tempos.
21/07/2009 at 17:59
Leandro ainda lembro-me do dia em que a imprensa publicou com pompa,o ataque de um aposentado ao ex-ministro da casa civil,José Dirceu.
O rosto do menino na foto,não sei se era medo ou vergonha?
21/07/2009 at 18:04
Desculpe o termo chulo,mas ela está ferrada.O povo gaúcho é atento a essas coisas.
Leandro,obrigado por existir.Abraço!!!
21/07/2009 at 18:30
Leandro,
Segue o video da agressao do ACM contra o reporter:
21/07/2009 at 18:33
Que ótimo. Muito obrigado!
22/07/2009 at 08:26
é uma glória ser chamado de filho da puta por uma figura como antonio carlos…
21/07/2009 at 18:49
E viva a blogosfera, e viva o YouTube! Sensacional, essa do ACM eu não sabia.
E graças a esses dois instrumentos, parece que os “descontrolados” vão ter que tomar mais cuidado, há eventual candidato importado ao governo de São Paulo que vez por outra esquece de tomar o remédio.
21/07/2009 at 19:33
E pensar que este foi um dos principais conselheiros e aliado incondicional do professor Cardoso. Se pusesse uma saia nele ou uma peruca branca na louca do Piratini, nem perceberíamos diferença entre 1986 e 2009 no gesto de políticos malucos. Pior ainda, são pessoas tratadas como se fossem gente de bem, em oposição ao pobres, sempre tratados como bandidos.
21/07/2009 at 20:07
Bom, agora eu quero saber: que rumo tomou Antônio Fraga? Ele ainda é repórter?
21/07/2009 at 23:12
Faz anos que não o vejo, mas sei que ele montou uma produtora de vídeo em Salvador e se tornou um profissional de sucesso dessa área.
22/07/2009 at 12:13
Porque ele não reagiu hein? Eu metia a mão na cara do ACM, seria um prazer.
21/07/2009 at 20:18
Esse vídeo é muito bom.. serve pra mostrar a nossa gloriosa “democracia”. Infelizmente depois que esse fdp do ACM morreu virou santo…
21/07/2009 at 20:52
Yeda, Magalhaes e Sarney, seus últimos textos possuem um toque épico Leandro.
21/07/2009 at 21:08
Yeda já está atrás das grades ?
21/07/2009 at 21:46
Brabo foi aguentar a reportagem local sobre o incidente. Toda uma comparação do CPERS com o MST feita pela RBS. Agora, discutir a propriedade de uma governadora expor os netos ao risco de um protesto dissolvido pela Brigada Militar, nada.
Irônico que a RBS costumava criticar o MST por levar crianças a invasões.
21/07/2009 at 22:10
Sou professor em escola pública estadual e dou integral apoio ao CPERS,meu sindicato, pelo protesto realizado defronte à casa da des-governadora.Nesse dia ela mostrou de forma inequívoca, seu despreparo para a função que exerce.Em palavras,gestos e ações revelou seu descontrole emocional, sua característica nesse seu desgoverno.Sonhamos com o dia em que a veremos mesmo atrás de grades.Não de sua mansão, mas de uma penitenciária.Junto com seus asseclas.
21/07/2009 at 23:54
Leandro, tu és foda.
Acabou de cravar os últimos pregos no caixão da governadora.
Cruzes!
22/07/2009 at 00:15
Impressionante!
22/07/2009 at 09:27
Sou baiano e me lembro perfeitamente desse episódio.E pensar que ACM atingiria o auge de seu poder após as eleições de 1998.
22/07/2009 at 10:35
Políticos que fazem em frente às câmaras tamanhas barbaridades, como ACM e Yeda, o que esperar deles quando não há câmaras? Tortura? Pisada no pé? Contratação de pistoleiros? Ou conseguir uma rede de televisão só pra si? Yeda já tem a RBS… parceira de todas as horas.
22/07/2009 at 13:28
Isso mesmo Leandro!! Nossa classe política é um lixo. Seria muito bom também mostrar o destempero da Ministra Dilma Rousseff, cujas atitudes à la ACM já foram relatadas por alguns correligionários. Não podemos deixar que gente como os DEMos, FHC, Lula e Dilma comandem nosso país.
22/07/2009 at 14:05
Naquela oportunidade a TV foi pressionada para não mostrar as cenas. Mas as repetiu várias vezes durante o dia e o dia seguinte. Hoje…qual emissora faria isso? Nenhuma.
22/07/2009 at 15:37
Esse é o triste retrato da política no Brasil. Bjs.
22/07/2009 at 18:24
Sensacional o vídeo do ACM.
Em tempo: caiu (mais um) presidente do Detran-RS. O primeiro, Flávio Vaz Netto, foi preso e denunciado pela Operação Rodin. Yeda é arrolada como sua testemunha de defesa. A sucessora de Vaz Netto na autarquia, Estella Maris Simon, caiu depois de receber ordem para reconhecer uma dívida de 16 milhões de reais com uma terceirizada pelo serviço de guincho, Atento Service.
A ordem foi do então secretário de Transparência, Carlos Otavianno Brenner de Moraes, que falava em nome da governadora. Criada no auge (sic) da crise política, essa pasta o tinha como o segundo ocupante. A primeira, Mercedes Rodrigues, exonerou-se observando que o governo tratava a corrupção com “lassidão”.
Brenner de Moraes é acusado de advocacia administrativa em favor da Atento pela deputada Stela Farias (PT). Mas exonerou-se do cargo há pouco tempo. Assumiu seu lugar Francisco Luçardo – que presidiu inacreditável sindicância que investigou um denunciante (o ex-ouvidor da Segurança Pública, Adão Paiani) e não sua denúncia (envolvendo Ricardo Lied, chefe de gabinete de Yeda, com áudio interceptado com autorização judicial e tudo).
Sérgio Buchmann entrou no Detran, mas manteve o entendimento da antecessora. Não há base legal para pagar a dívida reclamada pela Atento. Pior. Ele publicou, no dia 13 de julho de 2009 (D.O.E, página 18) portaria descredenciando a Atento Service, pondo fim a um monopólio. Daí, recebeu uma estranha visita do chefe de gabinete da governadora, Ricardo Lied, no dia 14. Seu filho [de Buchmann] foi preso com 23 quilos de maconha e meio quilo de cocaína.
Buchmann acaba de ser exonerado. Yeda saiu para “férias” de uma semana – mas não vai passar o cargo para um de seus muitos adversários, o vice Paulo Feijó (DEM).
22/07/2009 at 20:18
Hoje por medo de perderem seus empregos e não mais serem empregados, Os jornalistas tem medo de constranger seus patrões ou os aliados deles.
Sobre a reportagem. O reporter não alfrontou o então ministro ACM. Perguntou sobre algo que estava acontecendo. Se ACM fosse inteligente poderia se dar muito bem respondendo a altura. Dizendo que são obras de seus adversários que não sabem bem competir em um pleito eleitoral!
A televisão fez certo em mostrar a agressão a ele. E a repercussão perante ao público presente.
O jornalisto tem que sempre ter o compromisso com a verdade! Nada mais!
22/07/2009 at 22:32
Leandro, em determinado momento me pareceu que Você não percebia que o decantado franciscano Pedro Simon, quando não interessava, não tinha nadinha de franciscano, aliás, tinha-se de cúmplice.
22/07/2009 at 22:43
Leandro, gostaria de estudar jornalismo.
Mas quero ter aulas contigo.
Como fazer?
PARABÉNS pelo seu trabalho!
23/07/2009 at 00:22
Muito bom essa interação feita pelo DKRC ao colocar a disposição do público mais uma prova da malvadeza do ACM.
Assim como o desonesto ACM agia, age o atual governador de São Paulo o José Nosferatu e a governadora corrupta do Rio Grande do Sul.
23/07/2009 at 10:03
Isso mesmo Prudente, temos que nos ver livres de gente como José Nosferatu, Dilma Stalin, Luis Inércio, FHCorrupto e toda essa canalha.
23/07/2009 at 14:59
Olha a cara vechada do menino! Usar assim o menino é um crime.
23/07/2009 at 16:43
Que bom que ainda existem Jornalistas (com J maiúsculo) do seu quilate. A leitura de seus textos, aqui e na Carta Capital, não deixa nossa esperança num futuro melhor e mais digno ir embora.
23/07/2009 at 19:38
Vendo Yeda e, principalmente, ACM, por razões óbvias, me lembrei do episódio em que Lula quis expulsar o repórter do New York Times. Alguém tem uma foto de quando Lula reagiu com o fígado? Uma pena não a termos….Qq semelhança…….
24/07/2009 at 09:26
Nossos políticos e seus individualismos exacerbados, tampouco desconhecidos porque imagináveis, a dar de bandeja munição para seus adversários em flagrantes de ontem ou de hoje. Políticos também com suas curiosas individualidades, evidentemente.
Em dois exemplos e à despeito do que muitos já sabiam, no torneio atual o 4º poder e seu viés ditatorial fazedor de cabeças prossegue chutando uma das últimas grandes raposas da nossa política – José Sarney – que, ameaçado de sentir o gosto da 2ª Divisão, vem mantendo sua postura de “bem comportado e veterano zagueiro”. Parênteses: rebaixamento pouco provável, visto que no futebol como na política tudo também se resolve no tapetão, de comum acordo e à revelia das torcidas ou dos eleitores.
Por outro lado, ACM e sua individualidade. Se vivo, nosso “Toninho malvadeza” seria chutado da mesma forma que José Sarney? Improvável. Nossos “generais da comunicação”, principalmente, pensariam duas vezes. Como “veterano da linha de frente” predominantemente mal comportado mas esperto atacante, ACM passaria facilmente pelas fracas pernas dos “adversários”, sabedor tanto quanto Sarney das deficiências e lados podres daqueles, mas sobretudo grande conhecedor do ataque. Com algumas pedaladas e seguidas “canetas” ainda marcaria vários gols, silenciando qualquer torcida adversária.
Grandes raposas ou “craques” e suas características pessoais, algumas aprimoradas em muitos “treinos” e que provavelmente seus discípulos ainda alcançarão.
Pobre (rico) zagueiro Sarney. Se ao menos já tivesse se transferido oficialmente para o PT ou o PSDB – para ficar nos “grandes times do momento” – certamente seria aclamado por qualquer uma das torcidas e nada disso estaria acontecendo. Coisas da política. Ou do futebol.
24/07/2009 at 17:38
Belo texto, do tipo que não lemos mais nas colunas de nossa imprensa diária.
25/07/2009 at 18:07
Para os gauchos http://www.blogdemocrata.com.br/permalink.asp?scroller=Y&id=%7B36887400-FED7-4AE8-B50C-9822A64C27DE%7D#
Não foi Tarso Genro o culpado pela saida da FORD do Rio Grande do Sul. Foram os tucanos. Declaração de ACM NETO em homenagem ao seu avô:
“Quem não se lembra que ACM ameaçou romper com o então presidente Fernando Henrique Cardoso, caso o governo federal não ajudasse que a Ford fosse instalada na Bahia, como de fato aconteceu? Hoje, o que vemos é um governador aliado do presidente da República e que deixa o estado perder investimentos para Pernambuco. Um governador que deveria seguir os bons exemplos de ACM, que deveria, pelo menos, amar mais a Bahia”, complementou ACM Neto.
25/07/2009 at 21:55
Sr. leandro pela primeira vez piso em territorio sagrado do jornalismo livre,combativo e independente, obrigado por essa mostra sagrada de cidadania e patriotismo tão extintos nesta época, o seu exemplo não tem par, és de um exemplo que até quem não entende de letras consegue interpretar os seus textos, a sua mente na sua nação, nos seus cidadãos, mostrando-nos as patranhas, dos traidores do povo, que confió neles, e agora, compactuam com os bandidos de plantão, nos não temos acesso as tramoias, mas palas sua denuncias ~tão bem explicitas, percebemos e aprendemos no dia a dia como os canalhas atuam, incluidos os vendidos chacais, que obedecem os pig da vida,é por esse motivo que o sr. astá ainda sendo processado, por um matogrossense que não merece um pio de confiança, quando o prof. Dallari o descrevio como uma pessoa não recomendada para o cargo muitos não entenderam a mensagem, hoje sabemos a que veio, mas pode ficar certo que ele vai dar com os burros na agua, quando perceber o quanto o Sr. é importante para o povo deste grande continente chamado Brasil, parabens.
26/07/2009 at 15:56
Em futuro breve, em imagem que guardará analogia com essa, o menino estará sob a guarda do professor Crusius, talvez.
26/07/2009 at 22:02
kkkkk…inacreditável esse vídeo. Lá no inferno, o ACM deve estar xingando muito o youtube
28/07/2009 at 14:27
Leandro, nós gostariamos que você escrevesse mais no blog. Assuntos e facilidade para escrever não faltam.
Obrigado.
30/07/2009 at 15:36
Rubens, ando muito ocupado com uma matéria para a CartaCapital. Mas logo voltarei a escrever.
Forte abraço.
30/07/2009 at 14:01
Prezado Leandro,
Dê sinal de vida homem! Escreve alguma coisa. Como bem disse O Rubens, assuntos e facilidade pra escrever não lhe faltam. Ou você está preparando mais uma daquelas matérias? Pq se for, aí está perdoado!
Grande abraço!
30/07/2009 at 15:36
Volto logo, Doug. Obrigado pela audiência.
Forte abraço.
31/07/2009 at 10:33
Ajudem-me a difundir na blogosfera e via Twitter a campanha CÍVICA “Fala, Lula!, que a mídia tem lado” (tag #FalaLula) Acesse http://edu.guim.blog.uol.com.br ou http://twitter.com/eduguim
31/07/2009 at 10:57
Estou contando os minutos pra conhecer essa sua nova reportagem,Leandro. Aposto que determinada pessoa também.
31/07/2009 at 13:21
[…] Quando a baiana Martha Vasconcellos venceu o Miss Universo em 1968 sob as bênçãos do coronel ACM (especializado em agredir jovens jornalistas corajosos que registram suas vaias na porta de seção …, o Brasil já vivia os primeiros suspiros dos tacões assassinos que viriam a partir do AI-5 e da […]
31/07/2009 at 19:04
Leandro,
Sou leitor assíduo e admiro muito a Carta Capital. Porém, no inicio deste ano tentei fazer uma assinatura da revista, que acabou sendo cancelada por problemas na entrega. A justificativa dada era que eles não tinham distribuidores no municipio. Pô, moro em Niterói, não chega a ser nenhuma roça. Assim fica dificil a Carta atingir o tamanho que ela merece. Fala lá com o Mino para resolver essa parada. Abraço
07/08/2009 at 09:19
Leandro,
Muito bom o seu artigo.Substancioso como as matérias que faz para a CartaCapital. E já que você sugeriu que assinemos a revista quero registrar meu protesto, não é mais uma simples reclamação: sou assinante da CC há muito tempo mas há um mês não recebo meu exemplar com regularidade. O exemplar da semana passada não recebi e desta, também não.Hoje já é dia de o outro número sair e eu ainda não recebi das duas semanas anteriores. E o pior é que passo nas bancas e está lá a CartaCapital da semana. Não é pra morrer de raiva?!… Já reclamei pra todo mundo, por telefone, e-mail e até agora, nada de providência. Você acha que se eu me queixar ao Bispo pode resolver o meu problema?
Abraços.
08/08/2009 at 02:32
eu compro a Carta não só pq ela é uma ótima revista. Por uma questão de ideal tbm. A carta e a caros amigos impedem o monopólio do PiG na área de revistas.
Abraço
09/08/2009 at 09:18
Estou ausente porque estou de férias, offiline, até setembro. Onde encontro-me atualmente, sul do Maranhão, internet mesmo somente os computadores da Estação Digital do governo federal,onde as pessoas podem navegar e fazer cursos. Por aqui a desigualdade social é muito grande, os programas sociais do governo federal (bolsa-familia, bolsa-escola, carteira do idoso, peti, pró-jovem) tem uma grande importância. Meu coração dói quando as pessoas vem conversar comigo e sei que um governo como o de Serra será uma tragédia total para esta gente cuja situação já foi bem pior.Vi que o governo federal luta para que as pessoas tenham renda e abandonem a assistencia que lhes é prestada com muita eficiência pelos programas sociais.
03/11/2009 at 18:05
[…] Carlos Magalhães chamou o repórter Antônio Fraga (então na Itapoan) de “f.d.p.”. A história narrada por Leandro Fortes ainda soa atual, principalmente sob a dominação dos egos de uma diva da axé-music em suas […]
21/02/2010 at 21:18
Por onde anda Antonio Fraga?
09/09/2011 at 13:44
[…] chamou professores da rede estadual de ensino em greve de “torturadores de crianças”. A matriz da história está aqui Ontem à noite (quinta-feira, 8 de setembro de 2011), a atual Miss Brasil(*) Priscila Machado […]