O trauma do afastamento (o impeachment só seria votado, dois meses depois, em novembro) havia tornado a personalidade de Collor ainda mais estranha. Diariamente, ele acordava cedo, se vestia impecavelmente de paletó e gravata, se fazia acompanhar de assessores e seguranças e, então, atravessava a rua para ir à biblioteca. Isso mesmo: o cômodo não ficava na Casa da Dinda, mas numa casa menor, em frente à residência do presidente. Todo santo dia, um Collor soturno, com olhar vidrado e andar robótico, fazia aquela travessia surreal em direção a um poder imaginário. Lá, sentava em frente a uma mesa de reuniões de madeira maciça e colocava em frente a si um daqueles aparelhos elétricos antigos que matavam insetos. Por quase dois meses, quando finalmente renunciou antes de ser cassado, o presidente do Brasil fingia governar o país em meio a consultas solitárias de títulos aleatórios de livros da família ao som de pequenos estalos provocados pela eletrocutação de moscas e muriçocas. Enquanto o mundo se desmoronava a seu redor, Collor vivia, como um autista, num universo próprio e impenetrável. E dele, ao que parece, nunca mais emergiu.
Essas impressões sobre o atual senador Collor me vieram à cabeça depois de ouvir o pronunciamento do governador José Roberto Arruda, no momento em que ele anunciou sua desfiliação do DEM. Arruda virou um espectro humano desagradável, e mesmo para jornalistas experientes não deixa de ser penoso se defrontar com a manifestação física da degradação moral de um político caído em desgraça. Desmoralizado e abandonado pela raia miúda que com ele se locupletou dos maços de dinheiro que fazem a festa no Youtube, Arruda parece ter entrado naquela fase autista de Collor. Ao falar à imprensa, não estava se dirigindo ao mundo real, mas a uma existência virtual projetada em outra dimensão. Arruda decidiu que o importante agora é continuar governando o Distrito Federal e tocar as mais de mil obras em andamento, levantadas em toda parte, com vistas aos 50 anos de Brasília, a serem comemorados em 21 de abril de 2010.
Em primeiro lugar, José Roberto Arruda não governa mais o Distrito Federal. Sua última ação administrativa foi, digamos assim, a ordem dada à Política Militar para atacar, com cavalos, cães e cassetetes, dois mil manifestantes que estavam pacificamente no Eixo Monumental de Brasília. Lá, como ilustração da anarquia que virá, um coronel PM de cabelos brancos partiu como um babuíno enfurecido para cima de um estudante e rasgou-lhe a camisa. Filmado, ordenou aos PMs que jogassem gás de pimenta nos olhos dos cinegrafistas. Arruda, ao que parece, estava na residência oficial, decidindo se contratará a cantora pop Madonna ou a banda irlandesa U2 para abrir os festejos do Cinqüentenário.
Arruda não tem mais nenhum partido em sua base de sustentação e, agora, não faz parte de nenhuma sigla partidária. Em duas semanas, perdeu 12 secretários e seis administradores regionais (das cidades-satélites e do Plano Piloto). Na Câmara Legislativa, metade dos 24 deputados distritais está envolvida no Mensalão do DEM. Arruda, que costumava inaugurar até creche de boneca, não tem mais coragem de colocar o pé para fora de casa.
Vai para o Palácio do Buritinga, sede do governo, em Taguatinga, escondido pelos vidros fumê de carros oficiais, mais ou menos como Collor atravessava a rua para mergulhar no mundo encantado da biblioteca do avô.
Entrou, definitivamente, na fase do autismo. E com ele, o DEM. O Ex-PFL, ao que parece, acredita mesmo que, ao se livrar de Arruda, irá também se livrar da pecha de partido atrasado, reacionário e corrupto.
10/12/2009 at 18:01
Certamente o Collor nunca mais despertou do autismo. Só quando arregala os olhos, pra descarregar a fúria, ele ganha um ar endemonizado e regressa para a nossa dimensão.
O Arruda deve estar indo para o mesmo planeta, o Megalomanóide. Um planetóide sombrio que fica na parte mais nefasta da via láctea.
10/12/2009 at 18:31
Caramba, descrição impecável desse clima dark…
10/12/2009 at 18:58
Parabéns Leandro!
Excelente artigo que mostra a incapacidade moral de certos políticos de verem a si mesmos!
10/12/2009 at 19:11
Que covardia colocar a policia montada contra os manifestantes indignados com tanta corrupção. As cenas covardes me lembraram a ditadura militar. Estamos então numa ditadura civil?!… O povo reclama e o governador coloca Policia militar montada, cães, policiais a pé com escudo protetor. Não usam balas de chumbo usam balas de borracha, spray de pimenta.E gente qualquer semelhança com os anos de chumbo não é mais mera coincidência depois desse episódio de Brasilia. Que cinismo dos nossos governantes que se dizem defensores da democracia!.. E a isso tudo o Lula assiste impávido!… Mas não podemos exigir outro comportamento de um Presidente da República que se afina com a política de Cuba, da Venezuela e etc… Podemos?…
10/12/2009 at 20:54
Leandro,
O autismo não atinge somente os citados Collor e Arruda. Lula também foi acometido. Depois de arrotar mundo afora que pagou a dívida com o FMI, sem desconto e delongas, Lula com sua “pretigiosa” base parlamentar deixa passar a PEC do Calote dos precatórios. Puro autismo. Isso mesmo, nós, brasileiros, que temos a receber dos estados e municípios há mais de 10 anos por decisão da justiça, teremos agora de esperar mais tempo, aceitar um desconto ou receber parceladamente a perder de vista. E você pensa que são quantias milionárias de empresários? Nada, meu amigo. São decisões de natureza trabalhista. Isso mesmo, o presidente dos trabalhadores se meteu nesse embrulho. Tudo porque a base parlamentar do sr. Lula não se movimentou para acabar com a vampiresca decisão. Serra, penhorado, agradece. Afinal “El Vampiro de Moca” é que está acostumado a manobras contra os trabalhadores.
15/12/2009 at 09:16
Caro Celso, eu não queria, mas tenho que concordar com você! Foi um absurdo o que fizeram, e o pobre que se dane… Nessa, Lula e Serra fizeram uma dupla e tanto!
10/12/2009 at 22:14
Brasília vai completar 50 anos de quê? Madonna e U2 nada têm a ver com o espírito e a mente dos que a inauguraram em 1960. Gente como a maioria de seus prefeitos (salvo Sette-Camara e Plinio Catanhede) e quase todos seus governadores jamais fizeram jus aos propósitos delieneados no Relatório do Plano Piloto, assinado pelo Dr Lucio Costa a 10.03.1957. Eram propósitos civilizatórios, de que os antigos prefeitos e governadores passaram ao largo. A rigor, Brasília só é Capital do Brasil entre a Rodoviária e os Três Poderes – Esplanada dos Ministérios -, e nas horas de expediente. Todo o resto não passa de metrópole de aventureiros, enriquecidos com dinheiro público, e uma cultura goiano-triangulina impondo-se às demais. A grande maioria não passa de uma multidão explorada, à procura de sua sobrevivência. O enxotamento de Oscar Niemeyer do Eixo Monumental, permitido por esse Arruda fraco de caráter e auxiliado por uma professora medíocre de Arquitetura, um pseudo administrador de Patrimônio e um urbanista frustrado, é a comprovação do que ora digo Melhor que Capital Federal, melhor chamá-la de Capital dos Lobistas.
11/12/2009 at 00:33
“Sai daí, Zé!”
Chega a ser divertido acompanhar o constrangimento da imprensa oposicionista na cobertura dos mensalões demo-tucanos. Cada novidade é acompanhada de menções aos escândalos petistas, como se todos os episódios fossem equivalentes em natureza e gravidade.
José Roberto Arruda, figura manjadíssima desde os tempos de líder do governo FHC no Congresso (ohhh!!!), será sacrificado em cerimônia pomposa, purificadora, assim que as atenções começarem a debandar para cima de seu xará poderoso. E é sempre bom lembrar que a trilha que une os Josés não passa apenas pelo prefeito Gilberto Kassab.
11/12/2009 at 01:09
‘A superfície
da água espelha
muita coisa’
Masumi Kato(1825)
11/12/2009 at 01:46
Caro Leandro,
Texto altamente sentimental.
Fui às lágrimas com o sofrimento da velha raposa pefelista.
Que mundo cruel com tamanha alma caridosa, não?
abraços
11/12/2009 at 07:09
Estou completamente indignada, o mal uso da palavra autismo já foi palco de grandes discussóes, e voltam a fazê-lo??? estou chocada, tenho um filho autista, e estou triste, envergonhada, indignada mesmo, estão comparando o autismo com esses politicos corruptos, meu filho não é assim, meu filho é um ser inocente, assim como todos ou autistas, eles nunca seriam capazes de cometer as atrocidades que estes politicos cometem com o povo Brasileiro.
11/12/2009 at 09:38
Dayse,
A expressão “autismo” não foi usada no texto, obviamente, para designar a patologia, mas de forma a estabelecer uma analogia comportamental. Não tive nenhuma intenção de ofender autistas ou familiares de autistas, obviamente. Assim como não pretendo ofender deficientes físicos quando uso as expressões “mutilado”, “castrado”, “cego”, “surdo” ou “capenga” em textos diversos.
Forte abraço.
11/12/2009 at 16:14
Nao justifica, existem milhares de outras formas mais inteligentes de se descrever esse comportamento do que repetir um expressão boba, e acima de tudo incorreta.
11/12/2009 at 16:10
Ola Dayse, não tenho filho autista, mas entrei aqui exatamente pra chamar a atenção sobre esse aspecto. Já tinha lido um outro comentário de um Pai autista sobre essa mesma questão.
Por favor mude o titulo do post, sei que nao foi por mal, mas conforme já me explicaram mostra uma total ignorância sobre o que é o autismo e se torna um preconceito e uma figura de linguagem boba que repetida milhares de vezes, acaba transmitindo uma idéia errada às pessoas.
Mude o titulo, Leandro.
18/12/2009 at 14:36
Acontece o mesmo quando chamam políticos de palhaços. Os profissionais da atuação cômica saem ofendidos com o uso perjorativo do nome palhaço.
Mas peraí, será que não estamos sendo caretas demais. A língua, a escrita permite metáforas, comparações, que, não necessariamente agridem a matriz da comparação.
Não sei que partido tomar nessa história por conta destes dois fatos contundentes que acabei de firmar.
Acredito que quem escreve deve se despir do pudor para poder usufruir da liberdade. Se uma comparação desse tipo se faz necessária, e não fere injustamente a moral de alguém, então não há problema. Sempre existirão aqueles que se incomodam com alguma coisa.
11/12/2009 at 08:31
O sr. Jornalista sabe por acaso o que é o autismo? sabe que é uma sindrome comportamental que afeta 1 a cada 300 crianças hoje no Brasil, a maioria ainda nao diagnosticadas? o sr. sabe da luta das familias e mesmo dos proprios autistas travam todos os dias para serem aceitos e acolhidos e terem seus direitos reconhecidos nesta sociedade? eu sugiro que o sr. nao use um termo tao serio e tao doloroso para as familias, para nivelar a sindrome do autismo a corrupçao e a ladroagem. Ja estou cançada de copmo mae, ver reportagens de baixo nivel como esta sua e digo que seria merecedora ate de danos morais as familias dos autistas. A liberdade de impresnsa nao da a vcs o direito de vomitarem asneiras na populaçao, baseada tao somente no despreparo, na desinformaçao e no preconceito, tao comum entre os profissionais da imprensa. Sinto muito por reportagens como esta, no mais so tenho a dizer que é LAMENTÁVEL, VERGONHOSO. Tenha contato, conheça primeiro um autista e depois tire suas conclusoes…ou entao se informe mais…nao é este o seu papel? estar bem informado?
11/12/2009 at 09:39
Michelle,
Antes, deixe lhe explicar uma coisa: isso não é uma reportagem, mas um artigo de opinião, um texto baseado em idéias e reflexões.
A expressão “autismo” não foi usada no texto, obviamente, para designar a patologia, mas de forma a estabelecer uma analogia comportamental. Não tive nenhuma intenção de ofender autistas ou familiares de autistas, obviamente. Assim como não pretendo ofender deficientes físicos quando uso as expressões “mutilado”, “castrado”, “cego”, “surdo” ou “capenga” em textos diversos.
Forte abraço.
11/12/2009 at 11:48
Ainda por cima é arrogante e nao admite que ERROU!!! O que um juiz diria do seu “texto de opiniao”se eu ou umm grupo de pais entrassemos com uma açao de danos morais contra a sua pessoa e o jornal que o publicou??? acho que só assim vcs teriam mais respeito, nao acha? porque vcs sao aprendem desta forma.
11/12/2009 at 08:39
Estou abismada tb com os comentarios que colocaram sobre o autismo…infelizmente a desinformaçao nao tem tamanho, triste, lamentável. Indignaçao é pouco!!!! Espero que as pessoas que apoiaram e parabenizaram a infeliz comparaçao um dia possam refeltir melhor sobre seus proprios conceitos. Ja sairam de seus mundinhos mediocres e foram conhecer alguma familia acometida pelo autismo? ou sera que ja conhecem e fecharam os olhos e o coraçao? aprendam, leiam , se informem!!!! nao saiam aplaudindo qualquer asneira que é publicada…isso é pior do que qualquer ato politico vergonhoso….é por isso que dizem e com razao: CADA POVO TEM O GOVERNO QUE MERECE!!!
17/12/2009 at 17:25
As pessoas ficam tão atreladas aos termos e não conseguem entender a essência por trás das analogias e das metáforas. “aprendam, leiam, se informem” – “CADA POVO TEM O GOVERNO QUE MERECE!!!” eu tenho sincera pena de uma pessoa que se sente ofendida com esse texto. É como aquela onda politicamente correta do “afrodescendente”…
Pra joça com isso, Michelle.
22/12/2009 at 14:25
Dona Michele:
A senhora se acha cheia de moral para corrigir o jornalista, que segundo palavras suas, só diz asneiras.
Desculpe, .as pior do que dizer asneiras, é escrever asneiras….
Como a senhora escreve mal!!!!!!!
Engole todos os acentos agudos, graves e tils… Fica até difícil entender seus texto…..
11/12/2009 at 09:21
Deixo aqui registrada a minha indignação. Concordo com os protestos da Deyse e da Michelle. Por favor, informe-se sobre o que é o autismo. Se você procurar em um bom dicionário, encontrará este verbete antecedido pelas siglas “s.m.”, que indica que é um substantivo masculino, e “[med.]”, que indica que é um termo médico. Como termo médico serve para designar um conjunto de sintomas/ características de uma síndrome que acomete pessoas ainda na infância, são pessoas inocentes e não tem nada a ver com essa roubalheira que foi tema do texto.
Peço, encarecidamente, que se informe a respeito e não faça isso de novo.
Obrigada pela atenção.
Rita Louzeiro.
11/12/2009 at 09:41
Rita,
A expressão “autismo” não foi usada no texto, obviamente, para designar a patologia, mas de forma a estabelecer uma analogia comportamental. Não tive nenhuma intenção de ofender autistas ou familiares de autistas, obviamente. Assim como não pretendo ofender deficientes físicos quando uso as expressões “mutilado”, “castrado”, “cego”, “surdo” ou “capenga” em textos diversos.
Forte abraço.
11/12/2009 at 11:51
O sr. pode explicar entao para que possamos entender como foi entao usada a expressao autismo no texto? Como o Sr. compara a palavra oriunda de uma sindrome comportamental que nao depende da vontade de quem a possui, a um grupo de politicos corruptos? como é isso, o que o sr. quiz dizer entao??? se exclareça melhor.
11/12/2009 at 13:47
Parabéns pela colocação, achei que fez parte do contexto lógico da realidade vivida, vivenciada. Infelizmente há os equívocos. Perdoem estas pessoas que possuem pouca interpretação de texto ou melhor nenhuma.
11/12/2009 at 23:18
Pessoas que possuem pouca interpretação são as mesmas que elogiam um texto que se utiliza de
de forma pejorativa e errônea um termo que tamanho significado.Pior ainda é que se acham os politizados…
Não queremos o perdão do sr. Leandro… queremos retratação…
ASSUMA O ERRO!!!
12/12/2009 at 10:45
Leandro, veja bem, os adjetivos que vc citou “mutilado”, “castrado”, “cego”, “surdo”, “capenga” estão presentes nos dicionários como adjetivos cujos sentidos figurados já estão consolidados. Portanto, encontramos a inscrição “[fig.]”. O termo “cego”, inicialmente, era um termo médico para designar uma situação de cegueira física. Com o tempo e com o uso de analogias, o referido termo passou a designar uma condição de cegueira social, uma condição extremamente negativa. Quando o senhor diz que está usando o termo “autista” para fazer uma analogia comportamental, devo alertá-lo que suas analogias estão fazendo o mesmo caminho histórico que fez com que a maioria dos termos referentes a condições físicas fossem transferidos para o nível abstrato da língua com sentido extremamente negativo. O que estou tentando fazer é alertá-lo disso. Quero também dizer aqui que algumas analogias estão mal empregadas, os autistas, por exemplo, não vivem em um “mundo impenetrável” e não criam realidades virtuais ou irreais. Mas o que me preocupa é esse caminho de usar o termo de forma negativa. Eu pergunto ao senhor se o senhor já viu alguma analogia feita com os termos “autismo” ou “autista” que fosse positiva. Pergunto também se o senhor seria capaz de fazer um texto com analogias positivas desse termo. Entendeu? a forma como usamos os termos médicos representa a forma como vemos e sentimos a “deficiência”. Esse uso figurado negativo do autismo ainda não chegou aos dicionários, mas vai acabar chegando caso se continue nesse caminho. E a minha preocupação não é apenas que se faça desse um termo negativo, mas que se perca toda uma gama de características extremamente positivas que os autistas possuem. Eu proponho ao senhor esse desafio de fazer um texto com analogias positivas, o senhor aceita o desafio??? Uma língua é uma construção social e nós, como atores sociais, devemos ser conscientes de nossa responsabilidade nesse processo.
Obrigada pela atenção.
Abraços!
Rita Louzeiro.
12/12/2009 at 20:04
Exatamente o que a Rita disse!!!
Não podemos deixar que um ou outro jornalista qualquer de um significado pejorativo para o Autismo… Se a moda pega aos poucos essa palavra toma outra conotação!!!
Você, sr. Leandro com certeza não sabe a origem de Idiota, Cretino, Mongoloide, Retardado!!!
11/12/2009 at 09:46
Putz…a analogia foi perfeita e ainda vem os recalcados tirarem o foco do texto.
11/12/2009 at 12:19
Ignorância tem limite… ou seu conceito de perfeição é deturpado!
11/12/2009 at 13:43
Gostei de ver, se os pais são recalcados, imagine seus filhos. Gente é a mais pura verdade. Ignorando o termo em questão “autismo”, se expussesse sair da realidade ou criar um mundo fictício, vcs acham que seria melhor. Sou mãe de uma criança que já teve quadro de autista, mas não vejo nesta repotagem nada que denigra a integridade dele, até porque como falo abaixo, o autismo é um quadro reversíevl com características similares a algumas doenças mentais. O que podemos dizer: uma depressão, surto, transtorno de personalidade! O que me diriam?
11/12/2009 at 14:00
Se vc nao viu problema o problema é seu, agora dobre a sua lingua para falar de nossos filhos, eu DUVIDO que alguem com a sua insensibilidade teve um filho no espectro, sim minha querida, o termo certo é espectro e nao QUADRO. va se informar melhor…
11/12/2009 at 15:09
Pessoa chamada Elma, provavelmente seu filho não estava no espectro autista, pois o autismo é uma condição para toda a vida, podendo sim, ter uma ótima evolução com o tratamento adequado, coisa que em nosso país está longe de existir.
Estamos lutando por um tratamento digno para nossos filhos, junto aos nossos governantes, pois hoje em nosso país este tipo de tratamento tem um custo muito alto.
Quem tem condições financeiras para custear estes tratamentos, deveria calar-se e não incentivar qualquer prática ao preconceito.
Se você não achou que o que foi colocado na matéria denegriu as pessoas autistas, muito bom… pra você!
Agora a maioria da população brasileira nem ao menos sabe o que é o autismo, imagina-se que se trata somente do filme Ray Man, que é o mais conhecido popular mente, e sabemos que não é bem assim.
Portanto se a população que não sabe o que é, provavelmente ouve que esses políticos estão autistas, irão imaginar que nossos filhos que são seres completamente inocentes são como eles.
12/12/2009 at 19:10
Essa recalcada chamada Elma Kely não deve ser nem mãe, pelo tamanho do cerebro, tenho certeza que nasceu sem útero.
Desculpem liberdade de expressão ……
14/12/2009 at 14:46
Qual termo usar para ti Elma com um nome que quer dizer alienada.,. recalcada deve ser você que demonstra total desconhecimento do espectro,? deveria ter vergonha de tamanha ignorancia, vc não teve filho autista, você é iludida, mal informada e que por se achar melhor, acha normal usar prejorativamente o termo autismo cuidado com futuro ok??? sabe que o autismo pode reaparecer em qualquer momento da vida.
Elma, que pena, seu filho deve sofrer muito tendo que ser o que você quer,e não ele mesmo.
11/12/2009 at 16:09
O que diferencia um bom jornalista de um um mal jornalista, entre outras coisas, é a capacidade de fazer com que seus leitores mantenham o foco na mensagem que quis passar…
Podemos ver claramente que não foi o caso…
11/12/2009 at 16:17
Caraca,
EU NAO TENHO FILHO AUTISTA. MAS ME INFORMEI SOBRE O QUE É O AUTISMO.
DEPOIS DISSO NUNCA MAIS FIZ ESSA ANALOGIA PARA NAO PARECER ESTUPIDO.
DEU PRA ENTENDER?
E recalcado é a vaca da sua mãe.
11/12/2009 at 09:52
Leandro parabens,
Diariamente abro seu blog a espera de mais um artigo. fico a guiça de uma criança a esperar o presente prometido pelo pai. esse é o meu sentimento, porque seus textos são verdadeiras obras prima.
PARABENS.
11/12/2009 at 16:12
Meu Deus Evandro, por favor pense. Como voce pode admirar um texto preconceituoso como este? Voce conhece alguma crianca autista? Vc conhece as lutas destas familias? Procure se informar melhor.
11/12/2009 at 23:21
Grandes artistas também fazem rabiscos dignos de lixo…
Mas com algmas pequenas correções também acho que poderia ser um bom artigo!!!!
14/12/2009 at 14:53
Oi Evandro casa com a Elma vocês fazem um par perfeito…
Achar uma obra prima esse artigo, só no Brasil….
Lê mesmo? olha que ele acredita hein..
Por isso é tão mal informado.
11/12/2009 at 10:32
Caron Leandro, você sabe como ficou aquela parceria do GDF com a escola de samba Beija-Flor?
abs
11/12/2009 at 10:39
POLITICAMENTE CORRETO E HUMANAMENTE INCORRETO.
A utilização da palavra AUTISMO É ABSURDA E INCEITÁVEL para uma pessoa instruida que tem acesso ao grande público. Estou estarrecido com a inconsciência do autor do texto e das pessoas politicamente corretas que o elogiam. Mesmo sem a intenção de ofender pais, mães, parentes e as pessoas que trabalham com autistas como eu, OFENDEU, porque demonstrou enorme insensibilidade e sutilmente presente no inconsciente uma informação (para não dizer preconceito) que precisa ser modificada. Eu encorreria no mesmo erro se disesse que só um autista escreveria um texto desse, mesmo com as melhores intenções.
André Luiz
11/12/2009 at 11:52
Gente, pelo amor!!!!
Liberdade de expressão é garantida pela Constituição e o termo – autista – foi muito pertinente para definir o alheamento dos políticos referenciados. Tirem a emoção das situações específicas que os cercam e verão que não há nada ofensivo.
Abraços.
11/12/2009 at 12:03
Liberdade de expressao é garantida pela constituiçao desde que nao agrida, que nao fira o direito do próximo…pessoas como o sr. leandro sao piores do que os politicos citados acima, é nessas horas que eu sinto saudades da censura. Nao pode sair por ai escrevendo besteira,nao…a liberdade que vcs tanto gostam de pregar é uma via de mao dupla, ele nao tem o direito de usar expressoes perjorativas, nao. Estou falando de NAO AO PRECONCEITO, outro direito assegurado em constituiçao e só pra constar, PRECOCEITO É UM CRIME INAFIANÇAVEL!!!!!
11/12/2009 at 12:13
Ana Maria você é mãe??? seu filho (a) é perfeito? normal? que bom pra você e pra ele (a), pois se você consegue retirar a emoção quando ofendem a condição de seu filho, você realmente não merece tê-los.
14/12/2009 at 16:19
Ana Pelo amor de Deus digo eu , leia a Rita e você entenderá, pertinente ? só se for para você que me parece mal informada. Quer entender melhor vá lá em cima e Leia Rita Louzeiro… Veja o que é cultura?
Não venha com essa de liberdade de expressão colocando uma sindrome para comparar atitudes de politicos.
alheamento, por favor, não compare esses escrotos, com o que meu filho tem… Vá ler e se informar…
Acho que o mundo do meu filho vive é muito melhor que esse que vivemos,aonde as pessoas acham pertinente ofender deficientes.
a emoção especifica tem nome, identidade, CPF, e não é pseudo intelecutal.
11/12/2009 at 11:53
Sr. Leandro Fortes,
Meu filho é autista!
Meu filho não é ladrão!
Discriminação é crime!
Se voce nao sabe escrever um texto sem “discriminar” outras pessoas.
Jogue fora seu diploma (se é que voce possuiu algum) e volte a estudar.
O país agradece, pois quanto menos gente burra melhor.
Ana Muniz
11/12/2009 at 23:23
Olá Ana, onde está escrito que todo AUTISTA É LADRÃO???? estamos falando do mesmo texto?
12/12/2009 at 20:09
Nossa!!! Evandro???
Pegou o bonde andando e quer sentar na janela???
Leia toda a discussão!!!
11/12/2009 at 12:03
Antes autista do que corrupto!!!
Certamente o autor desse artigo não conhece a dimensão da palavra autismo, Pois caso conhecesse não a usaria nesse contexto. Os políticos no referido artigo estão em um processo de isolamento, e não de evolução…
Recomendo que o autor informe-se sobre o autismo, assim como cegueira, surdes e mutilamento…
11/12/2009 at 12:51
Ótimo artigo. Ele me fez lembrar o conto do Machado de Assim que termina assim: “O alferes fez o homem”.
11/12/2009 at 13:32
Gostei e aprovo as colocações, até porque o autismo é um quadro reversível, e nós mães e familiares de autistas sabemos disso. Não vi em nenhum momento colocações que fizessem comparações de que autistas são ladrões, mas que os ladrões querem se passar por autistas criando um mundo ilusório. Nota 10, ou melhor nota 1000.
11/12/2009 at 14:01
falou a advogada do DIABO!!!!
11/12/2009 at 14:18
Michelle, advogada do Diabo não…. do inferno todo… Será mesmo que é mãe??? ainda mais de uma criança Autista???
11/12/2009 at 14:33
Só uma prgunta pra essa mãe, Elma Kely. Vc realmente é mãe ??? E já teve um filho com Autismo??? Sabe por que ??? ê INACREDITAVEL.
11/12/2009 at 22:55
Sinceramente acho que o tempo de vcs é em vão. Perco tempo e praticamente tenho um filho curado, exatamente por que sou mãe de verdade e estou ao lado dele o tempo que for preciso. Amo meu filho demais para estar trocando de papéis com políticos canalhas, mas não posso deixar de concordar com o colunista. Vê se procuram algo sério para fazer, pois eu tenho e vejo que isso se tornou uma palhaçada! Quando penso que entrei em algo sério para ouvir ou ver melhorias, vejo gente pequena se trocando a custo de nada.
11/12/2009 at 23:26
Elma,
depois releia e veja de onde vem a palhaçada!!!
Isso que estamos fazendo é muito sério… é cidadania..
Cuidado pras suas tortas não voltarem na sua cara!!!
12/12/2009 at 13:54
Essa Elma Kely está mais desinformada que o proprio “pseudo jornalista”, é lamentável!!!!
Como dizem pimenta no olho dos outros é refresco,e o pior é ver o responsável pela “estorinha” ainda ficar dando desculpinhas iguais, sem a menor criatividade, “não tive e menor intenção em ofender …….. bla, bla……”
13/12/2009 at 10:01
Cara Elma,
Peço-lhe a gentileza de apresentar no minimo cinco diagnósticos de austismo, estes dado por psiquiatras ou neurologistas infantil,e que depois tenha sido revertido!!!!Talvez, minha cara, seu filho não passasse mesmo de criança birrenta e mal educada!!!!!!
Dircelei
13/12/2009 at 11:22
Dircelei, tirando a arrogância e a falta de educação da Elma, há casos de autismo que foram revertidos. Mas é algo muito trabalhoso. Pesquise no google, você encontrará casos interessantes. Eu acredito que seja reversível sim.
Abraços.
14/12/2009 at 11:54
Falta de educação foram de vcs contra Elma.
Os termos que usaram….
Ela apenas deu sua opinião como mãe de uma criança com a síndrome.
Foi educada.
Sabe o que me parece?
A “Santa Inquisição”
15/12/2009 at 20:29
Priscila, falei em arrogância e falta de educação em relação a Elma pq ela disse que os pais são recalcados, ok, tudo bem, eles que se defendam. Mas ela completou com “imagine os filhos”. Eu acho isso uma arrogância, falta de educação e falta de respeito também. ok? deu pra entender? [é pergunta, não é ironia, nem deboche… sei lá aqui não tem aquelas carinhas risonhas pra ajudar o texto a ficar mais amigável rsrsrs)
11/12/2009 at 13:33
Perfeita a definição de “atrasado, reacionário e corrupto” ao DEM. O feio mesmo é q um partido desses expulsa os corruptos de seus quadros. O Zé Dirceu ainda está no PT…
11/12/2009 at 14:07
Quanto preconceito… É inacreditável… Ainda bem que Deus escolhe pessoas certas para amar incondicionalmente. Que é ridículo no mundo de hoje tanto preconceito, háaaa isso é !!!!
11/12/2009 at 16:07
E como tem preconceito. E pior é ver outras pessoas ainda tente se justificar usando o termo “liberdade de expressao” para preconceituosamente (e covardemente) atacar outros.
11/12/2009 at 14:11
para os desinformados se informarem,nao precisa agradecer, so respeite:
O que é autismo?
Autismo é uma severa desordem no desenvolvimento , inicia-se desde o nascimento, ou se desenvolve nos primeiros dois anos e meio de vida.
A maioria das crianças autistas são, aparentemente, perfeitamente normais, mas passam o tempo envolvidas em comportamentos ininteligíveis e hiper-ativos, completamente distintos do comportamento de crianças típicas.
Os casos menos severos podem ser diagnosticados como Transtorno Global do Desenvolvimento ( PDD = pervasive developmental disorder) ou como Síndrome de Asperger. ( essas crianças não têm deficits na linguagem, mas apresentam muitos problemas comportamentais e de socialização típicos do autismo). Os casos menos severos podem ser diagnosticados como Transtorno Global do Desenvolvimento ( PDD = pervasive developmental disorder) ou como Síndrome de Asperger.
11/12/2009 at 15:06
AUTISTAS são pessoas amadas, e amáveis.São pessoas capazes de despertar nosso afeto, amor e compaixão.
Autistas se isolam do mundo social, não por conveniência, e sim pela incapacidade que tem de se incluírem em um contexto social.
Autista é capaz de evoluir, e nós pais e profissionais lutamos por isso.
Impossível é compreender como o AUTISMO pode estar envolvido neste contexto político supracitado, sem que se tenha uma boa dose de preconceito!!!
11/12/2009 at 15:14
Cara Michelle,
concordo plenamente com voce. Pra ser mãe é preciso ter sentimentos. Quanto a Sra. Vivian Diz é um caso infeliz. O fato de gerar um filho na barriga nao significa que voce seja mae. Sentimentos nao se compra.
11/12/2009 at 15:47
Ana não entendi o que quiz dizer ao meu respeito…. Pode esclarecer por favor….
11/12/2009 at 15:55
Vivian, me perdoe. Troquei os nomes. Fiquei tao furiosa q fiz confusao. Nao estava me referindo a vc. Estava me referindo a Sra.Elma Kelly. Como pode uma mae q teve um filho autista concordar com um texto deste porte. O autismo do filho dela foi revertido e ela nao sabe a sorte/felicidade q teve. Novamente peco minhas sinceras desculpas a sua pessoa.
Ana
11/12/2009 at 16:04
Não sei o que quis dizer com suas palavras… mas se for uma ofensa a devolvo pra vc. Sou apenas uma mãe que dedica o dia, sua vida a seu filho Autista e que o ama incondicionalmente e segundo ao médico 99% do seu desenvolvimento partiu de mim, MÃE de verdade. Por isso não aceito ofensas vindas de quem for. Então me respeite ou tente me conhecer primeiro pra depois me julgar.
11/12/2009 at 16:07
Me desculpe então pelas palavras…já havia postado. Amo meu filho D+++, e me dedico a ele, por isso não admito que falem mau de mim.
11/12/2009 at 17:06
Vivian, nao se preocupe. Vc nao tem q se desculpar. O erro foi meu! Bom, eu tambem sou uma mae como vc e nao admito q tentem diminuir meu filho. Enfim estamos juntas na mesma luta! Fico triste ao ver textos como este e pessoas q ainda tem coragem de aplaudir. E Parabens pelo sucesso com as evolucoes do seu filho. Somente nos VERDADEIRAS maes sabemos dar valor para as evolucoes destas criancas. Um grande Abraço e minha admiracao por sua pessoa.
Ana Muniz
11/12/2009 at 16:00
Errata!!!
A pessoa a q me refiro nao é a Sra. Vivian. É a Sra Elma Kelly!
11/12/2009 at 15:15
Caramba, ninguém sabe o que é metáfora???????????
Indignada fico eu !!!!
11/12/2009 at 15:21
Metáforas não precisam estar imbuídas de preconceito para funcionarem…
11/12/2009 at 15:59
Grande Felipe!
Eu estou com esta história de metafora entalada na minha garganta. Obrigada!
12/12/2009 at 10:58
exatamente, disse tudo! Grande Felipe!
14/12/2009 at 15:00
O!Ana Maria você tem filho autista? Não né, por favor pertinente é respeitar o outro, liberdade de imprensa ?
usar uma sindrome que é genetica, sem o poder de escolha, a sabe o que se faz com liberdade de imprenssa, comenta,denuncia,não ofende pessoas que não pediram para ser autista, nem ter autismo.
11/12/2009 at 15:21
Sr. Fontes,
o Sr. é jornalista? Porque nao escreve algo util para ajudar o próximo? Talvez seja justamente por causa de “textos tao bons quanto estes que atualmente a profissão “jornalismo” não se exige diploma.
11/12/2009 at 15:30
Caro jornalista,
chamar esses politicos de autistas seria um elogio aos politicos por isso causa tanta idignacao as familias das pessoas com autismo, pense nisso.
A pessoa com autismo esforca-se diaria e continuamente para colocar sentido no mundo, tem uma vontade imensa de acertar e ser aceito, nao esta alheio ao mundo, o mundo e q nao e amigavel a eles e por isso eles parecem se fechar, mas isto e um comportamento de sobrevivencia, jamais fruto de imaginacao.
Na sua descricao do comportamento do Collor eu diria q ha uma sutil semelhanca com o autismo so na questao do ritual, mas a alienacao e mais de um drogado se vc quiser fazer uma analogia.
Eu sou mae de dois meninos com autismo, nao me senti ofendida com seu uso da palavra autismo, mas entendo a luta das familias e so peco q vc tente ver o ponto de vista destas familias q vivem um preconceito diario e por isso querem desvincular a palavra autismo a pessoas negativas como esses politicos corruptos.
Os autistas sao pessoas extremamente sensiveis q nao tem um filtro social apurado e sao incapazes de manipular para engrandecer o proprio ego, bem diferente dos politicos, vc nao concorda?!
11/12/2009 at 15:57
Sinceras Desculpas a Sra. Vivian.
Sra Vivian, me perdoe. Troquei os nomes. Fiquei tao furiosa q fiz confusao. Nao estava me referindo a sua pessoa. Estava me referindo a Sra.Elma Kelly. Como pode uma mae q teve um filho autista concordar com um texto deste porte. O autismo do filho dela foi revertido e ela nao sabe a sorte/felicidade q teve. Nao teve a menor “sensibilidade”. Novamente peco minhas sinceras desculpas a sua pessoa.
Ana
11/12/2009 at 16:14
Ana me perdoe mais uma vez. Fiquei indignada quando vi seu comentario, somos amigas virtuais a tanto tempo, que nem acreditei que estava falando aquilo de mim, como de fato não se referia a minha pessoa. Me desculpe.
11/12/2009 at 17:08
Vivian, nao se preocupe. Vc nao tem q se desculpar. O erro foi meu! Bom, eu tambem sou uma mae como vc e nao admito q tentem diminuir meu filho. Enfim estamos juntas na mesma luta! Fico triste ao ver textos como este e pessoas q ainda tem coragem de aplaudir. E Parabens pelo sucesso com as evolucoes do seu filho. Somente nos VERDADEIRAS maes sabemos dar valor para as evolucoes destas criancas. Um grande Abraço e minha admiracao por sua pessoa.
Ana Muniz
11/12/2009 at 22:07
Que absurdo, o que vcs querem ganhar com isso. Seus filhos não tem nada a ver com o contexto do texto, a relação e interpretação é equivocada. Parabenizo sim e continuarei parabenizando o escritor e dizendo que AUTISMO, não quer dizer autista. Quem sabe são vcs o que esperam para o futuro. Mas nada a ver as colocações dos familiares dos autistas em se trocar ou querer comparar a colocação dos politícos desonetos com nossos filhos “inocentes”. Vamos cair na real. O foco Autismo já está batendo recorde de audiência e público que deseja ajudar. Acho interessante deixarmos nossa energia para coisas sérias.
Bjs.
O amor é lindo!
11/12/2009 at 22:51
Deixar energia pra coisas sérias?
O que é sério pra vc?
Com certeza não é o mesmo que é pra mim…(e para outros pais)
E com certeza o seu conceito de “o Amor é lindo” é bem diferente do meu…
Não falamo de amor da boca pra fora!!!
12/12/2009 at 11:40
Elma,
a luta aqui é por RESPEITO!
Mas se vc ainda nao conseguiu entender isto, nao sou eu q vou conseguir fazer este MILAGRE.
Seja feliz no seu mundinho cor de rosa
11/12/2009 at 16:07
Leandro, penso que o problema não seja pelo ‘preconceito’, digo da interpretação errônea que estão fazendo de seu texto, mas, pela comparação com o Collor e com o Arruda. Quem sabe não é isto? Porque não consigo enxergar tanta polêmica sobre a questão. Entendi no artigo/post, a viagem introspectiva. Perdoa-me, mas não me entra a ‘forma depreciativa’ em utilizar a palavra em si. As pessoas, e isso é de forma generalizada, só assimilam um parâmetro de leitura. Não somos dados à descobertas literárias. Talvez seja uma questão cultural, de resistência em abrir o leque de interpretações. É mais fácil jogar a pedra, do que parar para para pensar. Você está defendendo o país e poucos percebem. Vejo desta forma. Perdão aos comentaristas. Abraços.
11/12/2009 at 16:37
Para defender o pais, o Sr. Leandro se utiliza de uma metáfora que não coube dentro do contexto.
Essa metáfora só serve se existir preconceito, e é sobre isso que nós pais e profissionais estamos falando.
Ele defende o pais, e nós fazemos nossa parte, defendemos uma minoria que não tem condição de se defender… Tentamos simplesmente fazer com que nossa sociedade não crie mais preconceito…
Cris, logicamente vc está perdoada pois não deve nunca ter sentido preconceito na própria pele…
abraço
11/12/2009 at 16:21
Pessoal quanto mais vcs tentam explicar, pior fica….
11/12/2009 at 16:35
Aos cultos, inteligentes e sem internet ::
“Um dos mitos comuns sobre o autismo é de que pessoas autistas vivem em seu mundo próprio, interagindo com o ambiente que criam; isto não é verdade. Se, por exemplo, uma criança autista fica isolada em seu canto observando as outras crianças brincarem, não é porque ela está desinteressada dessas brincadeiras ou porque vive em seu mundo, é porque simplesmente ela tem dificuldade de iniciar, manter e terminar adequadamente uma conversa.
Outro mito comum é de que quando se fala em uma pessoa autista geralmente se pensa em uma pessoa retardada que sabe poucas palavras (ou até mesmo que não sabe nenhuma). A dificuldade de comunicação, em alguns casos, está realmente presente, mas como dito acima nem todos são assim: é difícil definir se uma pessoa tem retardo mental se nunca teve oportunidades de interagir com outras pessoas ou com o ambiente.”
Nesse sentido, estúpidos (com todo respeito claro, é só uma “figura de linguagem”) se vc proporcionar um ambiente em que uma criança autista possa conviver normalmente, mas no seu ritmo ela poderá ser desenvolver como as outras.
Então, seus burros (não me levem a mal, é só uma “metáfora”) por favor, façam uma pesquisa mínima antes de usar uma expressão (dentro contexto) 1) errada 2) preconceituosa 3) de mal gosto.
Leandro, dar o braço a torcer não faz mal algum. Principalmente de quem critica tanto a nossa mídia conservadora e (olha que irônico) preconceituosa.
PS.: Só pra repetir, e deixar claro. Não tenho filho autista, tá?
11/12/2009 at 19:12
É isso mesmo, basta admitir que errou e fazer uma retrataçao, mas o sr. arrogante nao é capaz de admitir isso..ha e aos que o estao defendendo, vao fazer metáfora com a sra. sua avó!!!
11/12/2009 at 16:44
Só mais essa parte ::
“Intensive, sustained special education programs and behavior therapy early in life can help children acquire self-care, social, and job skills,[9] and often improve functioning and decrease symptom severity and maladaptive behaviors;[120] claims that intervention by around age three years is crucial are not substantiated.[121] Available approaches include applied behavior analysis (ABA), developmental models, structured teaching, speech and language therapy, social skills therapy, and occupational therapy.[9] Educational interventions have some effectiveness in children: intensive ABA treatment has demonstrated effectiveness in enhancing global functioning in preschool children[122] and is well-established for improving intellectual performance of young children.[120] Neuropsychological reports are often poorly communicated to educators, resulting in a gap between what a report recommends and what education is provided.[109]
11/12/2009 at 17:48
Parabéns jornalista Leandro Fortes pelo seu texto.
Quando você usou o termo autista, quis mostrar o desligamento da realidade exterior e a criação mental de um mundo idealizado tanto pelo Collor, quanto pelo Arruda. E os meios de comunicação do PIG com certeza vão dar muita força para que essa visão idealizada por Arruda seja a própria realidade de Brasília. Tal qual o PIG cria uma realidade de São Paulo diferente da que São Paulo é realmente: um estado em decadência devido às “jestões” contínuas do PSDB.
11/12/2009 at 19:30
Sr. Luis,
nao existe “termo autista”.
Autismo é uma sindrome!
Autista é a pessoa que possui esta sindrome.
E como pessoa merece respeito!
Quanto ao Sr. Jornalista Leandro Fontes, só posso dizer que errar é humano. E que naturalmente persistir no erro é pura burrice!
11/12/2009 at 23:00
Burrice também é defender uma burrice…
Não deixar que o Autismo torne-se um termo pejorativo nas mãos de jornalista inconseqüentes e desinformados é apenas defender a cidadania…
Se a moda pega?!!!
11/12/2009 at 17:54
Leandro, imagino que voce deve estar de cara com os comentários negativos a respeito do texto.
Vai uma sugestão pro próximo texto: Autismo interpretativo.
Falow
11/12/2009 at 18:49
Apoc e Leandro, tenho uma ideia melhor q tal “Meu filho autista! “. Afinal, Autismo ja atinge 1 em 100 criancas nos EUA. É uma sindrome que infelizmente continua atingindo varias familias no mundo inteiro. Seus filhos nao tem autismo? Felicidades! E seus netos? E seus bisnetos? Voces tambem poderiam pensar em escrever algo “como vivem as familias e criancas afetadas por esta sindrome”, “quais sao as propostas de educacao e tratamento voltadas para as criancas especiais”, “que recursos educacionais existem no Brasil voltados para as criancas/adultos autistas”, ” o que o governo faz e NAO faz em relacao a esta sindrome”, “o por que desta doenca estar com uma taxa de crescimento tao grande”, “o que fazer para auxiliar uma crianca autista”, “sintomas ? “, “metodos educativos? “, “capacitacao profissional? “, “medicamentos?”, “futuro? “…enfim… tenho certeza de que ideias para escrever nao lhe faltaram.
11/12/2009 at 18:36
Puta merda, esse é o artigo da Carta Capital.
Agora eu vi…
A caixa de correio da CC vai lotar até a tampa.
11/12/2009 at 20:59
Leandro, entrei aqui pra comentar a maravilha do artigo mas me perdi completamente no labirinto interpretativo aí de cima.
Loucura loucura loucura!!!
Um beijo,
Ana.
11/12/2009 at 22:52
Concordo com o texto do Jornalista Lendro, excelente e na minha opinião não teve a intenção colocar a palavra autista- no sentindo que alguns querem. Para pessoas de raciocinio mediano o sentido figurativo melhorou o texto.
11/12/2009 at 23:04
Qual é o sentido da palavra autista????!!!!
12/12/2009 at 11:36
Caro Sr. Marcos,
creio que o Sr. descobriu a “questao X” de todo o problema. O Sr. “jornalista” Leandro para conseguir MELHORAR O TEXTO tem que usar como recursos “figurativos” ou “metaforas”. Sem isto nao tem texto! Entao, o problema aqui nao é discriminacao, o problema aqui é capacidade.
15/12/2009 at 10:27
é deve ser o seu raciocinio né Marcos
de mediano para baixo…
de boa intenção o inferno tá cheio..
12/12/2009 at 02:34
Ao ler o teu texto de opinião, descobri algumas coisas que não sabia e que são muito importantes pra mim:
1- Que a minha filha não é autista, ela é uma metáfora…Que lindo!…Um mimo!…
2- Que já existe CURA para o autismo! Ou será para a METÁFORA????
O que é mesmo que o Collor e o Arruda são???
Autistas?
NÃO!…
Não são,não!…
Eles são maus políticos, são corruptos e só estão lá, por que pessoas, que interpretam a vida através de metáforas, os elegeram.
É pena que o autismo, seja diferente da Lua, o autismo não tem “fases”, muito menos é uma “condição” sujeita ao QUERER…
Vc Leandro, foi infeliz no uso da ANALOGIA, pois ela só demonstra a sua ignorância e o pouco apreço, que vc têm pelo “verbo”. A palavra, principalmente a palavra escrita, é o instrumento de trabalho do JORNALISTA e obrigatoriamente, meu amigo, vc tem que ter apreço por ela, e isto envolve a busca do seu significado, assim como o seu emprego adequado, correto.
Eu não sou jornalista, eu posso escrever de qualquer modo, mas você não! Vc é formador de opinião, logo não pode se permitir fazer trocadilhos baratos, tolos e ofensivos ou fazer uso de metáforas repetidas erroneamente de boca em boca…
E é justamente isso que nos ofende…
O uso da palavra AUTISMO, de modo errado, acaba por criar no inconciente coletivo a idéia de que ser corrupto, dissimulado a ponto de se isolar, quando é conveniênte…É plenamente compatível com os sintomas da síndrome do autismo, o que não corresponde a verdade.
Autismo não é sinonimo de dissimulação.
Você não pode ignorar a riqueza linguística do nosso idioma.
Eu tenho certeza que na língua portuguêsa há palavras que com certeza vão enriquecer o teu texto, esta que vc escolheu só o empobreceu…
Me desculpe, mas o argumento da não intenção de ofender, é pequeno demais diante da nossa luta com os nossos filhos.
Nossos filhos são portadores de uma síndrome, aliás é a síndrome que mais cresce no mundo moderno, e mesmo tendo sido aqui anunciada a CURA DO AUTISMO, é mentira! Até os dias de hoje NÃO EXISTE CURA PRO AUTISMO.
Minha filha é bem estimulada, fala, estuda a quinta série inclusiva, dança balé, desenha que é uma maravilha, tem excelente comportamento social e é autista!
A dificuldade de estabelecer um diálogo, de se relacionar com as pessoas que estão a sua volta, de quebrar os seus rituais…etc…Estão lá….Fazem parte dela…Assim como a sua incapacidade pra entender o mundo…
Meu amigo, quem leu o seu texto e não buscou o sentido das palavras, é claro que entendeu o que vc quis dizer, mas um jornalista não pode buscar só o entendimento da ideia, tem que dar consistência ao que escreve…Quando vc quiser saber sobre o autismo, pergunte pra mim, pergunte da minha experiência com a minha filha, e eu vou poder te dizer como foi que eu fiz pra mostrar pra minha filha que o mundo é bom, que as pessoas são confiáveis e que ela pode sim viver entre nós, sem maiores medos…Não me force a mudar o meu discurso com ela!…
Atenciosamente,
Sérgia Cal
12/12/2009 at 11:08
Polêmicas sobre autismo à parte, o fato é que, como brasiliense de nascimento e coração, é particularmente deprimente para mim ver aqueles vermes desprezíveis, intitulados deputados distritais, circulando pela Câmara Legislativa como se nada estivesse acontecendo, vomitando um discurso patético de que foram vítimas de intrigas e interesses escusos. Poupem-me!
Nós temos um vídeo do governador recebendo dinheiro sujo! Temos um vídeo do presidente da CLDF enfiando dinheiro na meia! Temos Eurides Brito enfiando enormes maços de dinheiro na bolsa! Brunelli agradecendo a Deus pela graça de poder fazer o povo de palhaço! O que mais falta???
Acho que devemos mesmo ser um bando de palhaços, porque só num país como o nosso essas coisas vem a público e não dão em nada. Duvido que algum dia alguém seja preso. Vejam o Sarney, vejam o Renan Calheiros. Estão todos lá!
Nojo, caros amigos. Desprezo, asco, repulsa. Acho que sequer existe uma palavra que possa descrever o que eu sinto diante da política dessa país.
12/12/2009 at 11:12
Por causa dessas metaforas absurdas a síndrome de down teve que ser trocada a sua denominação. As pessoas ficavam se ofendendo com o diagnóstico deles, e é isso que não queremos com o autismo.
Agora se alguém descobriu a cura para o autismo, revele rápido porque no mundo todo milhões de pessoas estão a espera disso, e diversos paises gastam horrores em busca disso. Existe recuperação, não a cura. E é impossível que alguém que tenha um filho com autismo concorde com isso.
12/12/2009 at 12:10
leandro,
vendo os comentários aqui, me assusta a capacidade das pessoas desprezarem o principal e se apegarem ao secundário.
assusta também a arrogância dos que te querem censurar e ou pautar.
nem todos veem com clareza a situação, com eles há que ter muita paciência.
parabéns pelo blog.
12/12/2009 at 13:41
Sr. Emerson57,
os sentimentos de um “ser humano” devem ser sempre PRINCIPAL.
12/12/2009 at 14:15
“Secundário” Emerson,
Fator principal pra quem vive a realidade de possuir um ser com necessidades especiais dentro de seu lar ou em seu consultório, convivendo dia a dia com o preconceito.
12/12/2009 at 20:19
Emerson,
Secundário foi essa sua opiniãozinha de m…
15/12/2009 at 10:32
Secundario deve ser sua vida,
por pessoas como você em colocar as pessoas como assunto secundario que o Brasil é de terceiro mundo,
me assusta é a total falta de respeito pelas pessoas deficientes…
12/12/2009 at 12:19
O que é principal e o que é secundário?
Se eu digo que tenho um filho com autismo e dizem que isso é secundário, vou achar que não estou falando com uma pessoa humana. Leandro, pense bem e nos ajude. Já aconteceu com outros jornalistas que usaram o diagnóstico de maneira indevida, depois que entenderam nos ajudaram a informar as pessoas corretamente. O que você escreveu pode ser escrito sem magoar as pessoas. Meu filho tem síndrome de asperger, grau mais leve do autismo. Como ele existem muitos mais e estão na internet lendo essas coisas. Eles tem tendencia a depressão e o não respeito ao diagnóstico os empurra mais a isso.
12/12/2009 at 12:51
Leandro,
Belo texto, gostei dos argumentos apresentados, apesar da ambivalência que o termo ‘autismo’ teha causado em alguns comentaristas.
Creio que você usou o termo justamente para trazer a ideia de uma solidão consequente das falcatruas dos políticos e não teve intenção alguma de usar o termo de forma pejorativa.
Já desenvolvi uma reportagem sobre autismo e sei o quanto os pais de crianças e adultos que sofrem com essa síndrome são atenciosos quanto à abordagem midiática sobre o tema. E entendo como a falta de informações os deixam indignados – com toda razão.
Mas não creio que foi essa sua intenção.
Forte abraço!
12/12/2009 at 13:43
Tiago, que blog fantastico. Ainda nao conhecia. Muito obrigada.
Abracos
Ana Muniz
12/12/2009 at 14:38
Parabéns Tiago !!! Linda a reportagem… Se morasse mais perto da Letícia e do Cantinho, faria questão de conhecê-los. Abraços, Vívian.
12/12/2009 at 13:44
Leandro,
mude o texto, vc é o unico que pode fazer isto. Grata.
12/12/2009 at 14:05
Respeitem os Autistas, patologia gravíssima e estigmatizante! Eu gostaria de saber só uma coisa: Qual a potologia do “nosso” “presidente”? “As imagens não falam por si só” – sic – Aposto que não viu nada, né sapo barbudo?
12/12/2009 at 14:42
Fiquei surpresa com alguns comentários. Se colocarem a palavra miopia associada a “política” vão encontrar 913.000 resultados no google.
Já para “esquizofrenia” e “política”, são 2.490.000.
“Mídia esquizofrênica” tem 1.300.000 resultados. O primeiro é http://www.tijolaco.com/?p=789. Entrei lá e só havia 2 comentários. No primeiro resultado para “miopia política” não tem comentário nenhum.
Parece que os míopes e os esquizofrênicos não são defendidos com tanta sanha.
12/12/2009 at 15:00
Magali, você acabou de me ofender!
Sou míope, mais vou relevar o seu comentário, pois não sofro de miopia política!
Parabéns pelo seu comentário, pelo jeito ha muitos sofrendo de miopia política.
12/12/2009 at 15:09
Sra Magali fiquei impressionada com quantas “METAFORAS”, “TERMOS”, “FIGURATIVOS”, “SECUNDARIOS”… vc conseguiu encontrar. Creio que existe muito lixo na internet porque os “cultos” adoram ler isto e bater palmas! Provavelmente outro motivos seja justamente porque ninguem RECLAMOU! E quando as pessoas se CALAM diante de absurdos a tendencia é sempre piorar. Fora isto, nos temos o problemas das leis do Brasil serem um “pouquinho” lentas. Mas veja nos paises do primeiro mundo se alguem tem coragem de “discriminar” alguem. Eis a diferença: leis e educação!
12/12/2009 at 16:00
O fato de todos se calarem não significa que devamos nos calar também, muito pelo contrário!
O uso social das palavras reflete bem o que se pensa. Se usam o termo míope com significado figurado negativo é porque isso foi construído historicamente. Diante da construção social de um significado, cada um escolhe um caminho, você parece ter escolhido o seu. A palavra autismo é um verbete médico, seu uso figurado ainda não chegou ao dicionário, mas está sendo consolidado socialmente e de forma negativa. Infelizmente esse texto é mais uma contribuição para essa triste construção. É fácil escrever um texto que vá com a maioria, com o senso comum, difícil é produzir um texto que promova mudanças políticas.
12/12/2009 at 20:27
Magali
você acaba de afirmar que um erro ou um absurdo pode justificar outro!!!
Será? Serão os sites do google donos da verdade? será a internet sempre uma fonte segura de informação?
12/12/2009 at 16:56
Em Portugal criaram lei não permitindo mais o uso do nome do diagnóstico autismo dessa maneira. Sera que aqui teremos que agir da mesma forma? Não pderia haver uma consciência coletiva e aí começar a humanizar o nosso Brasil? Se queremos ver mudanças, temos que mudar a nós mesmos primeiro. Não adiamta jogar pedras nos outros e tamber agirmos errado.
Todos podemos errar, mas qdo se está desinformado. A sabadoria está em mudar, em voltar atrás, em ouvir com o coração as pessoas. Isso é ser digno, ou então estaremos sendo iguais ou pior que os políticos corruptos, porque tenho certeza que eles sabem que estão agindo de maneira errada e continuam no erro para obter ganhos. Esses ganhos podem ser financeiros, prestigio. Mas isso é para quem não se preocupa com o outro, com o país, com mais ninguém a não ser a si mesmo.
12/12/2009 at 17:52
Cris,
acho que deveria ser por aí mesmo, porque esse povo só assim, com lei por trás.
15/12/2009 at 12:49
Cris, já mandei a susgetão á um senador amigo da nossa causa, mostrei para ele a lei de portugal, ele respondeu que lerá com atenção. Vamos ver se tem retorno, se não tiver vamos unir as associações de pais de todo país e vamos nós, lutar por respeito em forma de lei para os nossos filhos, quem não gostar que coma medos, aqueles que acham que tudo é natural, legal, sem intenções, que reze para não passar o que nós passamos, tendo que achar lugares que queiram ajudar nossos filhos, e ainda por cima tendo que ler esses pseudo-intelectuais, denegrir as pessoas que tem autismo. O perigoso no nosso país é que Lei foi feita para se burlada, mas vamos tentar…
12/12/2009 at 18:16
Cris,
vc falou muito bem. Infelizmente, creio que precisaremos de leis para conseguir “educar e concientizar”.
Infelizmente!
15/12/2009 at 12:41
O Magali levanta bandeira desses, sua justificativa é ridicula, bela pesquisa faça uma tese sobre ela.
e se ninguém quiser, coma. Não venha achar normal associar a sindrome grave do meu filho, as ações desses politicos corruptos…
12/12/2009 at 17:13
Eu tenho 17 anos e tenho um irmão autista, realmente me senti ofendida com o uso do diagnóstico, no momento que você fez isso o seu texto perdeu toda a credibilidade. A liberdade de expressão pára no momento em que os direitos do próximo começa, portanto sugiro que pense bem antes de escrever algo, revise várias vezes e antes de usar uma palavra que não conhece pesquise bem o significado para que isso não ocorra novamente. Preconceito é crime punido pela lei, não tem nada a ver com liberdade de expressão.
12/12/2009 at 17:54
Infeliz frase numa época em que se luta pela inclusão social usar estes esteriótipos não ajuda em nada. Minha esposa e toda minha familia lutamos com muitas dificuldades com nosso filho. Por favor se informe mais sobre o assunto. Aquele cidadão da Republica das Alagoas é um filho de fazendeiro de familia muito poderosa que roubava idéias dos outros tais como de Hélio Jaguaribe dizendo que eram suas. Eleito pela midia queria rasgar a constituição. Prepotencia pura!.
12/12/2009 at 17:58
Gostaria de deixar um link para reflexão sobre o artigo de opinião acima. Obviamente, vou repassar o texto abaixo, após consulta com o autor do mesmo.
” Deficiência não é adjetivo
Quando alguém diz para uma pessoa que enxerga que “você é cego?” ou “você está cego?” o que esta pessoa está querendo dizer que não possa atingir um cego de verdade ? Se chama um ouvinte de surdo, isso por acaso é um elogio à causa das pessoas surdas de fato ? Quando um moleque chama outro de retardado ou de mongolóide é uma prova de carinho pelo amigo ?
O uso desses termos, substantivos quando se referem às pessoas com deficiência, como adjetivos para se referir às pessoas que não o são, implica em perpetuar um preconceito histórico e cultural. Parte-se do princípio que a deficiência de alguns é algo que tem um efeito de propagação em toda a sua personalidade.Cego vira sinônimo de alienação, ignorância, falta de percepção, falta de luz. Surdez se transforma em símbolo de desatenção, de pouco caso. Retardo é a mesma coisa que estupidez, infantilidade, burrice
Sendo assim, estamos, cada qual com sua deficiência, levando com ela o peso histórico do pensamento coletivo e fantasioso do que cada deficiência implica. As pessoas, em geral, pensam que a pessoa com deficiência, por não poder realizar determinadas ações, é uma pessoa alienada, sem cultura, incapaz de tudo, por vezes até de pensar!
Não existe a desculpa de ser carinhoso, complacente ou misericordioso. Isso só perpetua a idéia negativa e equivocada que a deficiência traz às pessoas que realmente as possui.
Eu convivo com várias pessoas com deficiência, a começar do meu filho, continuando por uma coleção de bons amigos que encontrei no movimento de defesa dos direitos das pessoas com deficiência, o MAQ, meu colega de autoria desse texto, é um deles. Todos tem qualidade e defeitos como pessoas mas, certamente, não são alienados.
Usar as palavras que definem as deficiências como adjetivos sempre estará ligado a algo negativo e não somente a uma característica pessoal. Pessoas que querem como eu e você, com suas deficiências e características específicas, serem eles mesmos e aceitos, amados, incluidos e nunca “en passant”, mas para sempre.
A má utilização das palavras torna-se tão natural e comum que” en passant” não é percebida ou levada a mal, acostuma-se. Entretanto, o sentido que elas carregam não se perde, é o mesmo, é o significado das palavras, não tem jeito.
Algumas pessoas sempre vão achar que isso tudo é apenas um blá-blá-blá “politicamente correto” e que as pessoas com deficiência que se sentem atingidas estão apenas sendo chatas ou suscetíveis. O que não podemos esquecer é que as palavras constróem comportamentos. Qualquer discurso sempre é intencional,conforme a função que desempenha e, nesses casos, sempre tem a função de desmerecer alguém.
Não há contexto que justifique esse tipo de fala, exceto o de diminuir as pessoas com deficiência, como se fossem seres humanos de qualidade inferior.
O MAQ tem uma prática, ao mesmo tempo irônica e educativa. Quando alguém fala “Diz ao ceguinho ao seu lado que o laço de seu sapato está solto”. Ele responde pela pessoa que o está acompanhando: “diz para a pessoinha à nossa frente que o cegão aqui agradece”.
Se você prestar um pouco mais de atenção nas suas falas, todos nós agradeceremos.
Esse é mais um texto escrito em parceria com o MAQ (Marco Antonio Queiroz), da Bengala Legal e do Acessibilidade Legal, sobre o pseudodiscurso da generalização da deficiência.”
12/12/2009 at 20:40
Priscila,
por gentileza envie sua msg para este endereco.
Outro endereco: http://www.cartacapital.com.br/app/index.jsp
Clique em Fale conosco.
12/12/2009 at 18:17
Em tempo, o link :
http://xiitadainclusao.blogspot.com/2008/09/deficincia-no-adjetivo.html
12/12/2009 at 19:57
Ótimo texto, Priscila. Espero que o Leandro Fortes leia e entenda. Infelizmente, o texto dele já está na coluna da revista Carta Capital sem qualquer alteração… ao que parece, ele não entendeu ou simplesmente não está lendo os comentários.
12/12/2009 at 20:15
É mais facil ignorar do que admitir que errou.
12/12/2009 at 20:28
Pessoal,
quem quiser reclmara diretamente para a CARTA CAPITAL.
Segue o endereco abaixo:
http://www.cartacapital.com.br/app/coluna.jsp?a=2&a2=5&i=5702
12/12/2009 at 20:30
Cadê o Sr. Leandro?
12/12/2009 at 20:39
Outro endereco: http://www.cartacapital.com.br/app/index.jsp
Clique em Fale conosco.
12/12/2009 at 20:58
Enquanto isto o Arruda tá “comendo panetones e mais panetones” à custa dos moradores de Brasília.
Que tal mandar também um email para os deputados distritais? E que tal mandar um também para o Arruda, para ver se ele sai do seu estado de êxtase e cinismo e veja a nua e crua realidade de Brasília!
12/12/2009 at 21:24
É uma pena a utilização de “autista” como adjetivo no texto do jornalista. Obviamente tal utilização traz toda uma conotação negativa e é justamente essa conotação que inúmeros país e mães lutam contra ao longo de suas vidas.
Ao invés de esclarecer as pessoas sobre as síndromes do espectro autista, suas implicações para as crianças e todos ao seu redor, entre outras coisas, a mensagem transmitida no texto faz justamente o contrário, ou seja, perpetua o preconceito além de fomentar o equívoco de pessoas que não lidam/convivem com crianças e adultos ditos “autistas”. Fácil comprovação ao se ler os comentários de diversas pessoas sobre o texto.
Senhor Jornalista, espero que aproveite o precisoso espaço que lhe é dado para trazer um pouco de esclarececimento às pessoas, ao invés de reforçar a discriminação que enfrentamos diariamente.
12/12/2009 at 21:31
Leandro, excelente artigo, para ler, refletir e guardar. Acredito que cada um de nós projetamos nosso futuro para o bem ou para o mal, mas determinadas pessoas parece que nascem com o DNA projetado para ser cafajeste, o Arruda e seus comparsas que o digam; quanto ao Collor acho até hoje uma incógnita.
12/12/2009 at 22:14
É uma luta essa nossa vida, nós pais e mães de autistas, temos que nos deparar com este tipo de uso, isso é vil na maioria das vezes, não quero me prolongar, mas por ser mãe de autista, me sinto na obrigação de me juntar ao grupo que protestou, alguns eu conheço, e ser mais uma a rejeitar esse mau uso, sinto muito pelos nossos filhos, irmãos etc, que tem de ser comparados com esse lixo que sõ os políticos, todo dia leio noticias e vem sempre a palavra autista ligada a politica, ah por favor,vamos refletir antes de escrever.
13/12/2009 at 10:23
Belíssimo texto…
Para mim, que vivo há 14 meses uma fase autista por outro motivo ah!,
nem ao menos possuo o olhar de fúrida do Collor…
Triste, muito triste…
13/12/2009 at 18:29
Fase autista???
que Babaca…. no mínimo voce é muito entupido!!!!
Não confunda sua depressão ou seu medo ou vergonha de encarar o mundo, com autismo!!!
No mínimo voce tem a mesma percepção limítrofe sobre o autismo que o Sr. Leandro….
13/12/2009 at 11:49
Eraldo Agostin
Parabéns, você chamou atenção por 5 minutos, próximo!!!
13/12/2009 at 13:26
Sr. Jornalista Leandro Fortes,
olha que maravilha de comentario (n. 63 Eraldo Agostin)!
Imagine quantos “Eraldos Agostin” ao ler seu texto vao se achar em “fase autista”? Imagine quantas vezes pessoas como esta vao comecar a utilizar a palavra autista de forma perjorativa? Triste nao?! é justamente por causa de pessoas como esta que ainda gostaria de ter ao “menos o olhar de fúria de Collor” que nos pais/maes de autistas estamos “fazendo tanto barulho” sobre o seu texto. Revoltante nao! E com esta realidade que nos pais/maes de autistas temos que conviver quase todos os dias. Precisamos de ajuda e nao de mais pedras no caminho.
13/12/2009 at 14:34
Gente… estou apavorada com tantos comentários preconceituosos. Que Brasil é esse pessoal !!! É triste ver esses tipos de pessoas casuando com problemas tão sérios.Infelizmente existem pessoa como esse senhor “Eraldo Agostin”. Acho que ele nem sabia o que falar ou mesmo do que se trata o assunto, aí resolveu falar isso… COITADO… Esse ser é digno de pena…
13/12/2009 at 18:36
É um Brasil de Eraldos e Leandros que elege alguém como Arruda… Cade o senso critico???
(e o auto critico?)
13/12/2009 at 20:05
Do jeito que o pessoal ficou raivoso nota-se que não lidam nada bem com a síndrome dos filhos.
13/12/2009 at 20:08
Cade o senso critico? e o auto critico?
15/12/2009 at 12:56
Lidar com a sindrome é duro sim, mas é menos duro que lidar com pessoas do quilate do sr Leandro e de seus leitores, senhora conhece um pessoa autista, darei uma sugestão TEMPLE GRANDIN, biologa animal,professora,Bill Gates, não existe nenhum arruda lá…
Você lida bem com suas limtações;
vc entendeu tudo errado né Tereza, não sei se é da praia… brincadeira
13/12/2009 at 20:23
Estou atônito com a consequência de um comentário que remete a um sintoma médico.Para levar a cabo seus argumentos,pais e mães(principalmente mães)não deixam depraticar todo tipo de preconceitos, ofensas e perda de tempo útil nos cuidados de seus filhos.Lamento muito por todos aqueles que sofrem de algum problema,seja físico ou mental. Tenho certeza que o Leandro não quis atingir ninguém, e seu comentário a respeito do título do post foi bem explicado. Mas algo foi aqui constatado: esses pais estão mal resolvidos, tanto em relação à sociedade em que vivem como também em relação aos seus filhos.
15/12/2009 at 13:02
Sr. Celso me explica por que ele não usou o termo fechado em si, alienado, qualquer outro adjetivo que não atinja pessoas… autismo é uma sindrome grave, e quem sofre dela não pode se defender, ainda temos que ouvir que não lidamos bem com a sindrome dos nossos filhos que somos recalcados, se não lidassemos não estaríamos aqui, as vezes até nos exaultando para defende-los.
Só ficaria atônito se tivesse um filho , neto, autista é tivesse que ver relacionado a patologia deles um politico corrupto.
15/12/2009 at 13:57
Prezada sra. Lia,
Não gostaria de me estender sobre o assunto pois considero a causa de vocês justa quando lutam para que determinados termos utilizados indevidamente e ofensivamente possam tornar-se estigmatizantes. No entanto, reafirmo que no texto do jornalista a palavra foi usada no contexto correto. A forma que pais manifestam suas apreensões é que passou do limite civilizado e socialmente saudável. Nesse post em que a sra. se dirige a mim, acaba propondo outro termo: alienado.
Entre as definições dicionarizadas, segue uma delas:
3 Diz-se de pessoa perturbada mentalmente e afastada da sociedade ou do convívio considerado normal.; DOIDO; LOUCO . (Aulete)
Por acaso a sra. pretende empreender cruzada na utilização do termo alienado que atinge clinicamente milhares de outras pessoas no Brasil?
Se por acaso fizer parte de alguma associação de pais de autistas, que traga para este espaço maiores esclarecimentos sobre os danos causados na utilização do vocábulo. Espero que tenha literatura a respeito.
Abraço.
Celso
14/12/2009 at 02:26
Com a devida licença quero fazer menção a outra notícia, que no meu sentir é importantíssima para quem ainda preserva a ética e os bons costumes.
Essa notícia é fantástica para quem tem uma vírgula de ética e de bons costumes, e péssima para quem imaginava que o Delegado Protógenes estava liquidado.
Do sítio dos “Amigos do Presidente Lula”
“O ministro do Esporte Orlando Silva (PCBdoB), requisitou o delegado Protógenes Queiroz (PCdoB/SP) para integrar o governo federal, em seu ministério.
A função é para atuar como uma espécie de assessor de segurança para grandes eventos esportivos, principalmente a Copa de 2014, no Brasil.
Protógenes já é membro do comitê de segurança da FIFA, a Federação Internacional de Futebol, e foi indicado ao cargo pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF)”.
Ou seja, Protógenes comandará as ações de inteligência que envolverão os grandes eventos esportivos do Brasil, a começar pela Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos.
Para quem estava pensando em se dar bem por meio do furto na Copa do Mundo e nos Jogos Olímpicos, agora é melhor pensar mil vezes.
14/12/2009 at 09:35
Bom dia, Leandro.
Bom, o texto está bom, a lógica e a experiência são boas e quem nunca errou, nunca teve pecados, que atire a primira pedra!(Isso não inclui os autistas, é
claro). Gostaria de, por meio deste, promover a reflexão: como você pode ver e ter como experiência ao longo dos teus mais de 20 anos de carreira, a corrupção não é um fato raro, fruto das “facilidades” encontradas pelos parlamentares de hoje. Vamos raciocinar, os políticos não são os únicos a serem culpados. A população tem os representantes que ela merece, pois ela os escolheu. Em segundo,por uma hipótese, se a gente tivesse roubado alguém e pouco, tem a certeza de que teríamos advogados para nos defender?!
E se tivessemos roubado muuuuuuuuuito, se fossemos pilantras, assim como o senhor “Comigo Ninguém Pode”, não “pipocariam” advogados até dos quintos dos infernos para nos defender, a troco de 20% ganhando ou perdendo a causa?
Então?! Quem é o mais corupto?
Essa é uma das minhas indignações a respeito das leis, causas e conseqüências e da insanidade mental de quem o critica e não faz uma análise do que fato ou não!
Muito obrigada
Paula
14/12/2009 at 09:39
20% é por minha conta. (O pior é que pode ser mais).
Um abraço
14/12/2009 at 09:52
Putz grilo, o mundo está mesmo insuportavelmente chato. “NÃO” virou a palavra de ordem para um supremo bem-estar psicossocial: não fume, não beba, não conte piadas, não use metáforas, não faça sexo sem camisinha, não use drogas, não coma carne, não grite à noite, não dance na chuva.
O paradoxo é que esse nosso triste ocidente, cada vez mais policiado e judicioso, não está conseguindo levar o rebanho ao Nirvana. Não há patrulhamento dos politicamente corretos que dê conta dos nossos vazios existenciais: morremos mais de câncer, matamos mais no trânsito, espacamos índios, negros, putas e pobres. Tomamos mais antidepressivos, nos isolamos cada vez mais em condomínios fechados.
Não salvamos nossas alminhas egóicas. Estamos apenas mais tristes, caretas, sem graça.
EM TEMPO: Leandro, belíssimo texto. E não adianta virem com ofensas, pois não vou respondê-las.
15/12/2009 at 10:36
Muda para Lua Claudia…
Vá aprender no primeiro mundo como se cria o texto, sem precisar usar metafora, analogias com pessoas …
você não precisa ser ofendida, seu texto já o faz por você,,,
Nossa que belissimo texto, aaaaaaaaaaa
14/12/2009 at 10:44
Não estou aqui para ofender ninguém e sim exigir uma palavra do autor. É tão difícil assim admitir que errou? Que não soube respeitar os autistas?
É claro que é mais fácil ignorar, mas não vai poder se esconder para sempre atrás de pessoas que acham que tudo o que faz é lindo e maravilhoso. Espero uma resposta sua.
14/12/2009 at 11:41
Raquel,minha filha,calma.
Vc esta exagerando.
Faça uma coisa:
respire fundo,
vá para outro blog ,
e procure fazer algo de bom para os menos necessitados.
14/12/2009 at 15:18
Sra. Priscila, so de curiosidade, qual foi a ultima vez q a Sra. fez algo de bom para os menos “necessitados”? A Sra. ja fez algum trabalho voluntario? Nao estou dizendo “doacoes”, estou dizendo em “ajudar o proximo” com a sua presença. Aproveite q estamos no Natal e esta é a epoca do ano onde todos “devem” ser mais solidarios.
14/12/2009 at 11:43
Na realidade,mais necessitados….
14/12/2009 at 13:56
Pois é, eu estou calma. Mas a questão é que eu não espero uma resposta sua e sim do escritor. Se quiser elogiá-lo fique à vontade. Só quero que o diagnóstico não seja usado mais dessa forma.
15/12/2009 at 12:14
Ana Muniz e Raquel,
Faço trabalho voluntário sim ,por este motivo ,não me dou a histerismos.
Dinheiro tb ajuda :compramos fraldas ,remédios ,alimentos ,dignidade,respeito…pois sem doações ,as entidades não conseguem sobreviver .
Apenas hipócritas acham que doações em dinheiro são irrelevantes.
Passem bem ,com suas cabecinhas miúdas e Feliz Natal,,e um ano …bem …com um pouco mais de serenidade.
Fui….
17/12/2009 at 06:40
Exigir!!???!!!
14/12/2009 at 11:38
Leandro;
É uma pena que pessoas só fiquem na superfície e não entendam o sub texto.
Excelente matéria e sei que sua intenção não foi preconceituosa ,mm pq um homem inteligente como vc não precisa disso.
O que me espanta é o patrulhamento e ofensas que se tornam pessoais.
14/12/2009 at 15:09
Sra Priscila.
Se o Sr. Leandro nao precisa usar “metaforas” entao porque usou? Quanto a ficar na superficie, concordo plenamente com a Sra. Infelizmente, tem muita gente que so esta na superficie e nao conseguem ver (ou nao querem) os efeitos de texto deste porte no futuro de nossas criancas autistas e nao autistas.
14/12/2009 at 15:28
Sra. Priscila,
com todo respeito, tambem acredito que o Sr. Leandro é uma pessoa adulta e nao precisa se esconder atras da defesa de uma nobre dama. Aqui estamos todos aguardando as proprias palavras dele.
14/12/2009 at 12:35
Em nenhum momento eu ou qualquer pessoa disse que o Sr. Jornalista Leandro nos ofendeu intencionalmente, pois se assim o fosse eu pelo menos não estaria aqui comentando o seu artigo, e sim estaria o processando pelo crime de discriminação e preconceito.
O que queremos é que o mesmo admita que errou ao usar o termo, que o mesmo se retrate publicamente, e retire do seu “artigo” o que tanto nos ofendeu.
Deu pra entender?
Somente gostaríamos que o termo autista não fosse usado para falar de pessoas que nem ao menos sabem o que é autismo, que não tem a menor noção do que nós familiares passamos para incluir nossos filhos na sociedade.
14/12/2009 at 12:36
Professor,
dado mais este evento bizarro de corrupção, vc concorda com o Presidente Lula qdo ele diz que a imprensa não deve investigar?
14/12/2009 at 13:08
Brasília, eu vi… e daí?
Relendo toda a discussão tive a oportunidade de repensar minha vida e nos motivos que me levaram a entrar em tal discussão. Talvez tenha sido mesmo pelo fato de ser um pai recalcado e frustrado, pela condição do meu filho, caso contrário o uso indevido da palavra autismo não teria doido tanto em meu coração. Realmente senti uma dor, uma raiva e um ódio que só os pais de autistas devem compartilhar comigo, já que estamos no mesmo barco e na mesma luta. Caso eu não tivesse a frustração de sentir o estigma, e o preconceito em minha pele é bem possível que o artigo do senhor Leandro Fortes tivesse passado desapercebido por mim. Mas não! Ver esse paralelo ignorante do senhor Leandro me remeteu a todas as minha frustrações e tristezas e me fez lutar por uma causa que dentro de mim é muito justa… mas parece que só é justa porque convivo com essa causa todos os meus dias!!!
Nós pais de autistas ao contrario do que se pensa, entendemos muito bem o texto do senhor Leandro que compara a fase sombria do governador Arruda e o nosso ex presidente Collor. O texto é simples e podemos dizer até que é superficial, e que pouco acrescenta.
Mas, na nossa condição de pais nos indignamos com o fato desse tal Leandro, que se diz jornalista, e com muita ousadia, ignorância e preconceito passar em sua opinião que quando uma pessoa entra no espectro autista ela se exila, fica com personalidade estranha, soturno, com olha vidrado e andar robótico, vive em um universo próprio e impenetrável. tem espectro humano desagradável e uma manifestação física de degradação (nas palavra do próprio senhor Leandro). Me diz senhor Leandro o que esse quadro tem com o espectro autista? Sua metáfora só é valida se for imbuída de uma boa dose de ignorância e preconceito!!!
E o que pior foi ver que um jornalista com o porte do Sr. Leandro Fortes não tenha a capacidade de argumentar a seu favor (se retirou de toda discussão) ou mesmo se retratar dizendo que errou! Um formador de opinião que parece ser expressivo, com vários títulos publicados, se esconde, sem coragem. Será que algum dia realmente lutou ou acreditou em democracia, ou simplesmente se utiliza dessa pauta para vender seus livros e artigos por ai? Falar de política e falar mal de políticos é muito fácil, todos nós, Brasileiros, aprendemos a fazer isso desde cedo… Difícil é admitir um erro e se retratar. Admitir que errou não o tornará pior. Pode ter certeza disso! Mas parece que ele não pode dar o braço a torcer, e se o fizer será através de uma nota inexpressiva em algum lugar perdido!!!
Mas, depois que reli todas as criticas e as “fichas de minha frustração“ caíram me deparei com um problema muito maior!!!
Um país, onde menos de 15 % da população que tem acesso a internet, ou seja uma pequena elite, que deveriam ter senso crítico e democrático são capazes de atirar pedras e tortas contra pais de autistas que tentam defender seu filhos da discriminação e da banalização de seu problema. Parece que essas pessoas (que formam a elite do senso critico do nosso país) não compreendem que o sentido da democracia não é somente sair na rua pedindo impeachment para um certo governador – que provavelmente irão votar em uma próxima eleição (vide o caso do Collor). Essas pessoas que infelizmente formam a elite crítica de nosso país atiram pedras e toras apenas porque viram alguém atirar, ou saem na rua para gritar só porque todo mundo foi. Em que será que realmente acreditam? Será que um dia já pararam para pensar no que estão fazendo? Será que tem a real noção do que é discriminação? Democracia? Civilidade?
Nós pais de autistas sabemos o que é ser minoria em um pais não democrático e discriminador, como o nosso, e por isso nos revoltamos e lutamos quando um qualquer usa indevidamente a palavra autista. Ainda nos indignamos com a massa critica (ou manipulada?) que elogia o preconceito se escondendo atrás da mesma impunidade que criticam!!!
Por esse motivo acabamos por merecer todos os Collors, Arrudas e “sapos barbudos” do governo. O Brasil tem o governo que merece!!!
Parabéns a Collor, Maluf, Arruda, “sapo barburo”, vivam em paz nesse pais de “Leandros “ e seus seguidores. Enquanto nós pais de autistas frustrados e recalcados voltamos para nossa luta diária…
14/12/2009 at 14:17
Chega a ser repugnante a manifestação de dor dos pais de autistas. Parece que desenvolveram patologias sociais para defender seus pontos de vista. Fascistas até.
E isto está presente em toda a sociedade. Há alguns anos atrás um conhecido meu foi ao médico porque estava com problemas na garganta e descreveu onde sentia a dor. Informou ao médico que o problema estava na úvula.O médico sobressaltado perguntou se o cidadão era médico.Ele disse que não. O médico descaradamente perguntou porque ele não falava como todo mundo… campainha.
Ele respondeu que os médicos não são proprietários da língua portuguesa, embora tentem se apropriar de algumas, tal qual grileiros de terras.Outro caso interessante é o que ocorreu em Portugal durante o período Salazarista. O vermelho foi banido da linguagem porque remetia à cor vermelha dos movimentos comunistas.Daí a expressão encarnado ter surgido e permanecido até hoje na língua falada em Portugal. O termo autista pertence a língua portuguesa e pode ou não ser usado para designar um determinado comportamento. Os pais,médicos e demais simpatizantes pela censura não podem se apropriar do vocábulo e definir quando e como pode ser utilizada.
14/12/2009 at 14:40
Seu comentário só serve pra reafirmar o que está escrito no post 78!!!
Voce faz parte de massa de manobra!!! E mal tem consciência do que está discutindo!!! Se incomoda com nossos comentário porque não passa de um ignorante, pseudpolitizado!!! Abre o olho seguidor de Leandro!!!
14/12/2009 at 15:36
Massa de manobra? Você e sua claque da Patrulha Moral são o quê, nossos pastores? Vi os mais de 157 comentários e achei que a discussão se pautaria entre os que iam acusar o mensalão do DEMo e os qu iam lembrar do mensalão petista (com os palavrões costumeiros de ambos os lados). Não esperava ler daqueles que dizem ter filhos com um problema tão grave falando que sentem falta da censura, que fulano é um imbecil, que siclano é um idiota etc… Pelo visto ter um filho (a) (Deus me livre iniciar uma confusão por suposto machismo) nesta situação geraria pais completamente incapazes de se relacionar com todos os outros cidadãos. Alienados pela doença.
14/12/2009 at 15:22
E por falar em Portugal, sabiam q la existe um “acordo” onde os jornalista nao se utilizam de “termos medicos” em seus textos para se fazer “metafora”? Queria muito ver os jornalistas Brasileiros terem a mesma atitude dos jornalistas Portugueses.
14/12/2009 at 15:46
Amém Pablo!!!
Agora se pergunte internamente pro que ficou tão chocado???!!!
vc é só mais um…
-massa de manobra, pseudopolitizado, que só ve o umbigão-
14/12/2009 at 15:52
Ah… eu errei! Peço desculpas. Fui pesquisar o tal acordo e descobri q se refere ao Parlamento Portugues. Mas, apesar do erro, a ideia é boa! Uma lei q impeca que todos os termos medicos “se transformem” em “metaforas”. Que os jornalistas escrevam textos sem preconceito.
Segue o blog : http://cronicaautista.blogspot.com/2009/05/parlamento-portugues-respeita-gente.html
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Parlamento português respeita a gente autista
14/4/2009
Em acordo de líderes, o Parlamento Português acolheu pedido do deputado Luís Carloto Marques, do Movimento do Partido da Terra, eleito pelo PSD, e deliberou que as palavras “autismo” e “autista” não mais serão ousadas com sentido pejorativo, nos debates daquela casa.
A questão foi colocada por Ana Martins, 45 anos, escritora com um filho autista, através do twitter, perguntou ao deputado socialista Jorge Seguro, se «os senhores deputados quando se estão a mimosear entre pares seria possível não se denominarem AUTISTAS». Este, por sua vez, encaminhou mensagens a outros parlamentares, sendo Luís Carlotto Marques quem apresentou a proposta ao presidente da Assembleia, tendo sido esta aprovada por unanimidade.
Há três anos, aproximadamente, o Movimento Orgulho Autista Brasil, ainda em gestação, encaminhou ao Congresso Nacional Brasileiro petição no mesmo sentido, tendo sido atendido prontamente. À época, o presidente da Câmara ainda era o deputado Severiano Alves.
15/12/2009 at 05:49
Celso, a metáfora usada não faz sentido! é disso que estamos falando. Não é questao de poder ou nao apropriar-se de um termo, é questão de usá-lo, ainda que sem intenção, para denegrir a imagem de alguém. A construção social da deficiência também passa por esse caminho. Você já viu alguém elogiar outra pessoa dizendo que essa pessoa é surda, cega, aleijada? Se uma pessoa ouvinte é chamada de surda, isso não será considerado um elogio. Se o termo surdo é considerado uma ofensa é porque seu sentido saiu do plano diagnóstico e passou para a sociedade com sentido pejorativo. Usar úvula ou campainha é uma situação completamente diferente. Eu não sei porque é tão difícil de entender que não estamos fazendo censura, estamos apenas dizendo que o autismo não é nada disso, o que o Leandro Fortes fez não é uma metáfora, é uma demonstração de desconhecimento sobre o que é o autismo. Quando vc concorda em usar a palavra autismo para designar uma série de defeitos vc concorda que essa palavra se torne um termo pejorativo dentro da sociedade.
14/12/2009 at 16:09
Polêmicas sobre o AUTISMO a parte. Convido a todos a dar um novo olhar ao texto do senhor Leandro… Ler como se a palavra autismo não existisse. É um texto superficial, frio, que não acrescenta nada de novo.
Elogiar um texto como esse é valorizar a politicazinha de botequim… mais um bla bla bla pra fila do banco….
Parece que pessoas como o sr Pablo, Sr Celso,Pricila entram na discussão para elogiar o grande feito do sr Leandro, só pra dar uma pisadinha nos pais de autistas….
Fazem por que o outro fez!!! Atiram pedra pro que o outro atirou…
Parece que não leram o texto, nem se quer todos os posts…
Saem na rua pra gritar porque todo mundo gritou!!!
Tenham um pouco de senso critico!!!
Leiam tudo por favor,antes de sair atacando…
se vc não tem senso critico é massa de manobra!!!!
Saiba ler, e interpretar!!! Saiba ver o que está além do que está escrito!!!
14/12/2009 at 16:31
Sr. Patrulha Moral (você ou a Ana são os chefes, não quero quebrar a hierarquia) você vem falar de senso crítico? Sério? Rápida compilação do que a sua claque escreveu aqui:
“Essa recalcada chamada Elma Kely não deve ser nem mãe, pelo tamanho do cerebro, tenho certeza que nasceu sem útero.” (coração de mãe…)
“(…)pessoas como o sr. leandro sao piores do que os politicos citados acima, é nessas horas que eu sinto saudades da censura.” (você sente falta da ditadura militar? Você trocaria a suspensão dos direitos coletivos pela utilização, justa, posso conceder isto, de um termo politicamente correto? Senhora barganha, não?
“É isso mesmo, basta admitir que errou e fazer uma retrataçao, mas o sr. arrogante nao é capaz de admitir isso..ha e aos que o estao defendendo, vao fazer metáfora com a sra. sua avó!!!” (exemplo de capacidade para entender, ou aceitar, o outro, o diferente)
“Emerson,
Secundário foi essa sua opiniãozinha de m…” (a eloquência do cidadão verdadeiramente politizado, crítico e intérprete do mundo atual)
“Fase autista???
que Babaca…. no mínimo voce é muito entupido!!!!” (devo admitir que a eloquência aqui foi demais para eu entender)
“Infelizmente existem pessoa como esse senhor “Eraldo Agostin”. Acho que ele nem sabia o que falar ou mesmo do que se trata o assunto, aí resolveu falar isso… COITADO… Esse ser é digno de pena…” (mais uma vez, vívido exemplo de tolerância)
“O Brasil tem o governo que merece!!!
Parabéns a Collor, Maluf, Arruda, “sapo barburo”, vivam em paz nesse pais de “Leandros “ e seus seguidores. Enquanto nós pais de autistas frustrados e recalcados voltamos para nossa luta diária…”
“Você, sr. Leandro com certeza não sabe a origem de Idiota, Cretino, Mongoloide, Retardado!!!” (bem direto)
É possível compreender a maneira passional como sua trupe argumenta. Mas ameaças, xingamentos, intolerância não é a forma correta. E colocar palavras em caixa alta não vai fazer ninguém te dar mais atenção. Ativa o filtro crítico, e volta mais racional – ou propositivo, como foi feitos por outros colegas seus.
14/12/2009 at 17:13
Pablo,
é lógico que somos passionais… o que é que vc acha que motiva nossa discussão??? Pode ter certeza que não é só política!!!
Voce que é um cara um pouco mais esperto, se reler o que escreveu, vai perceber o quanto é manipulador de suas idéias, pois parece que nenhum ataque pessoal foi feito “pela sua trupe” ou como queira chamá-los…
Eu também poderia fazer uma lista tão grande como a sua mas vou ficar só com essa: “Pelo visto ter um filho (a) (Deus me livre iniciar uma confusão por suposto machismo) nesta situação geraria pais completamente incapazes de se relacionar com todos os outros cidadãos. Alienados pela doença.”(Pablo)
Mais um ataque que prova que voce se quer leu ou tentou enteder o que está acontecendo aqui… se quer soube interpretar…
Qual é o papel que o senhor quer ter nessa discussão???
Além de “causador” qual ponto de vista vc defende?
Seria voce o sr Leandro disfardo???
O que vc chama de filtro critico e racional?
14/12/2009 at 18:28
Sr. Pablo,
lamento informar, mas nao existe nenhum grupo de “Patrulha Moral”. Somos apenas maes/pais que tentam manter/resguardar a “auto-estima” dos filhos(as). Só isto!
15/12/2009 at 05:33
Oh inteligência, quando ele disse “Você, sr. Leandro com certeza não sabe a origem de Idiota, Cretino, Mongoloide, Retardado!!!” foi para ilustrar que esses termos começaram a ser usados como ofensas e passaram de um simples diagnóstico a termo pejorativo.
Vai aprender a interpretar, vai!!! cada uma…
14/12/2009 at 17:24
Salve, Pablo, desconfio que tenha sido você a me convidar pra um chopinho no post sobre FHC. Agora sou eu quem digo: NOSSA SENHORA, PABLO, matou a pau.
Simplesmente não consigo acreditar nesta cruzada messiânica para a qual derivou totalmente o texto do Leandro. Tem o mesmo modus operandi da Marcha da Família com Deus pela Liberdade. Não há causa nobre que justifique patrulhamento neste nível. Como disse o Celso mais acima, descambou para o patológico.
Como disse acima: o mundo está mais triste, mais careta, mais sem-graça. De minha parte, pretendo me manter irredutível na briga contra este patrulhamento descabido, despropositado. Vade retro, moralistas!!!
15/12/2009 at 10:40
e ainda por cima bebe todas
tá explicado o comentário e a defesa
caramba, entendi, a base de choppinho, ridicula..
E aí Pablo, aceita…
15/12/2009 at 14:34
que preconceito contra os alcoólatras… sabia que é uma doença também???
no dos outros é bonito, né…
eu tenho parentes alcoólatras e não é engraçado, não ou você acha que também não é fácil conviver com um alcoólatra em casa… e com um dogadicto… meça bem as suas parlavras para não cair no mesmo “erro” do “jornalista” Sr. Leandro…
14/12/2009 at 17:34
Ok! Tem gente que ainda não entendeu. Vamos explicar bem na prática:
Suponha que nós pais não defendamos o mau uso dos termos autismo e autista. Vai virar moda e quando alguém quiser ofender alguem o chama de autista. Se coloque no lugar da pessoa autista, com o agravante das dificuldades dos autistas, quem quiser saber vá pesquisar ou podemos mandar textos e mais textos sobre isso porque estudamos muito para ajudar nossos filhos. Voltando ao caso, imagine um coleguinha na sala de aula ofendendo outro com o termo autista, porque aí já virou ofensa, certo?
Quem vai querer ter este diagnóstico? Como ajudá-los a se aceitar, se o diagnóstico virou ofensa?
Agora entenderam? Será que o Sr. Jornalista não consegue escrever sem usar esses termos?
Aliás se pesquisarmos o nome dele no google e autismo, vemos que ele adora usá-lo. Um Horror!
14/12/2009 at 18:32
Sabe…o que mais me impressiona neste “debate” nao é a falta de visao das pessoas sobre como textos como este podem abalar a auto-estima destas criancas. E sim a ausencia do jornalista. Nem uma palavra! Nem uma resposta!
14/12/2009 at 19:42
Concordo plenamente. Sumiu!!!! Está esperando irmos embora, esquecermos, a poeira baixar. É mais fácil do que enfrentar, a única coisa é que se fugiu, mostra que percebeu o erro, só não tem coragem de assumi-lo.
Apareça Leandro Fortes!!!!!
14/12/2009 at 23:08
Infelizmente o jornalista está agindo como alguns politicos de nosso país, “NÃO VI NADA, NÃO FIZ NADA” e permanecerá sobre a “capa” dos seus supostos defensores, que preferem continuar com os olhos e o coração fechados.
Parabéns aos familiares e profissionais dos portadores de autismo que se manifestara. Talvez a parte contrária a nossa tenha aprendido um pouco sobre autismo, isto é se leram todos os comentários.
Se não entenderam também não fará diferença.
14/12/2009 at 20:01
Para Sra.Claudia,
sou uma pessoa liberal!
Assim, em relacao a sua msg. 73… tire todos os NAOS… e libere…libere tudo!
“não fume..Fume!
não beba…encha a cara!
não conte piadas..conte piadas de voce mesma e ria muito!
não use metáforas…use e abuse metaforas de vc, seus amigos e de sua familia!
não faça sexo sem camisinha… de jeito maneira, fique a vontade. AIDS tambem deve ser uma metafora.
não use drogas…fique a vontade! quem sabe voce nao ve o Papai Noel?
não coma carne…vc esta de dieta?! eu nao. eu amo uma churrascaria!
não grite à noite… pode gritar a vontade nao sou sua vizinha!
não dance na chuva…se nao tiver chuva onde vc mora, va pra SP!
E seja eternamente feliz!
15/12/2009 at 10:47
O Brasil não tem o governo que merece quem tem é povo, esse senhor jornalista, só agora sabe das falcatruas, já que tem 20 anos se experiencia é logico que não,
vai navegando conforme a maré, senhor arruda e outros estão aí por que foram eleitos, oras bolas.
Pablo como disse a Claudia vá tomar um choppinho, deixa nós a trupe defender nossos filhos, vcs se esquecem que por detras do termo tão inocente, existe uma pessoa.
15/12/2009 at 00:45
Brasilia, eu vi… e aprendi!!!
Gostaria de agradecer a AUSÊNCIA do senhor Leandro Fortes.
A exemplo de nossos políticos caçados e mensaleiro de plantão o senhor se absteve por um bom tempo de nossas discussões. Ou por vergonha, ou por não ter o que falar, e até mesmo pro não ter a capacidade de admitir o erro! Exatamente como fazem os políticos a quem anda criticando. Atitude esse que o senhor conhece muito bem… até escreve sobre isso…
Por isso eu lhe agradeço, pois voce acaba por se transformar em sua própria metáfora!!!
Agora sim a metáfora caberá como uma luva…
Agora sim voce sabe como o Collor se sentiu, e como Arruda se sente, pois se comporta exatamente como eles!!! Voce pode mudar o seu título para:
Arruda: a fase de Leandro Fortes
Agora sim a metáfora coube muito bem… e não me acuse de discriminação!!! voces realmente estão na mesma fase!!!
Podemos fazer também alguns trocadilhos..
Leandro, em sua fase de Arruda!
Leandro, em sua fase Collor pré impeachment!
Mas uma coisa é certa e isso eu posso te afirmar categoricamente: O QUE VOCE ESTÁ PASSANDO NÃO É UMA FASE AUTISTA!!!
UM FORTE ABRAÇO
FELIPE PAI DE UM AUTISTA
15/12/2009 at 11:03
(…)
LULA ACHA QUE PODE NEGOCIAR COM OS DONOS DA IMPRENSA. ESSA GENTE NÃO NEGOCIA.
O presidente Lula fez um discurso morno na cerimônia de abertura da Confecom. “Lamentou” que alguns atores (“Globo”) tenham preferido se ausentar. Mas perdeu a chance de fazer um discurso histórico, na linha do que marcou o lançamento do pré-sal.
Lula teme os donos dos meios de comunicação. Foi ele que deu a ordem para que a Band fosse atendida em tudo. Lula não gosta de confronto. Se, com quase 80% de aprovação, ele não enfrenta nem a Band, imaginem se vai encarar Globo e outros…
É uma escolha.
Equivocada, na humilde opinião deste “escrevinhador”.
A campanha de 2006 foi fichinha perto do que essa turma vai aprontar em 2010. Lula acha que, com essas concessões, vai domar a serpente. Devia era cortar a cabeça da cascavel. Mas ele tem medo.
Ontem, aqui em Brasília, isso ficou claro.
Não sei porque, mas uma vez mais pensei em Leonel Brizola. Ele não temia o confronto. Ainda mais quando sabia que do outro lado está um adversário que, na primeira chance, tentará eliminá-lo.
Lula acha que negocia com os donos da imprensa. Essa gente não negocia. A mentalidade dessa gente é a de fazendeiros da República Velha. A Confecom podia ser uma Revolução de 30. Mas Lula não vai amarrar os cavalos no obelisco de Brasília.
Não. Lula tem medo. É uma pena.
Ainda assim, com muita negociação e maturidade (o que não quer dizer subserviência), acho possível que a Confecom sinalize algumas mudanças importantes nas Comunicações.
O povo dos movimentos sociais tá disposto a encarar a briga. Se Lula fez um discurso morno, a platéia estava quente.
Hélio Costa (ministro que, aliado à Globo, torpedeou a Confecom) foi vaiado feito gente grande. “Helio Costa, que papelão, o empresário é o teu patrão”, era o grito da galera enquanto ele discursava.
Um governo que tem Helio Costa como ministro deve ser tratado como um governo em disputa. Não como um governo para o qual se abaixa a cabeça – como fez a CUT.
A CUT também tem medo. Medo do Lula. É uma pena!
(Blog Escrevinhador – Rodrigo Vianna)
15/12/2009 at 12:28
O Rodrigo, Pena que o jornalista daqui tenha também medo de confronto como vc disse que o Lula tem. Tá bem igualzinho. Queremos nos entender com ele, mas ele sumiu do próprio blog dele. Aconteceu o mesmo com um jornalista de Jundiaí. Mas ele foi digno, reconheceu o erro e ainda fez uma matéria esclarecendo para as pessoas o que é autismo. Agora ficamos sem saber se ele entendeu que errou, mas não teve coragem de admitir, ou se ainda não entendeu.
15/12/2009 at 14:29
ainda bem que os “vigilantes” ainda não acharam outros blogs que fazem o uso “errado” da palavra “autista”…
ops, I did it…
http://colunistas.ig.com.br/sergiorodrigues/2009/12/15/traduzam-este-livro/
que povo sem responsabilidade estes “jornalistas”, não é????
vamos começar a cruzada moralizadora contra a mídia inconsequente, onde já se viu, usar uma palavra que é “própria” e que somente pode ser usada por um grupo restrito e sensível de pessoas no mundo, pois mesmo que você seja parente/pai/mãe de autista (ops, palavra proibida, desculpem) você ainda tem que ter certa sensibilidade para poder usá-la, senão você é uma descerebrada sem útero, não é mesmo?
A tal palavra da descórdia (que a partir de agora chamarei de sbrabous para não ofender ninguém, ok?) só pode ser usada por um grupo restrito, não é? e além disto com prévia autorização e… peraí isto está me lembrando algo… ahhh sim, acho que se chamava censura e desde idos dos anos 1980 não existe mais!!!
Mas é claro que de censor e … poxa acho que não posso usar mais nenhuma palavra, posso ir contra os direitos de alguém ou ser preconceituoso com alguém… desculpem-me os censores, eu não quis prejudicá-los, era uma profissão muito digna e justa… desculpem-me…
Aliás acho que este “jornalista” Sr. Leandro está agindo como um sbrabous…
e tenho dito!!!
Abraços esquizofrênicos a todos… esquizofrênico pode, não pode?? o que não pode é sbrabous, não é??
15/12/2009 at 16:31
Nao Camila, esquizofrenicos tambem nao pode. Eu sinceramente acredito que se tivermos que falar/escrever de alguma sindrome ou doenca que seja para caracter de informacao. E que isto seja util e benefico para alguem. So isto!
15/12/2009 at 14:43
para não falarem que sou do contra:
http://www.correiodeuberlandia.com.br/texto/2009/12/03/42072/vc_correio_-_autismo:_quem_e_o_bobo.html
sim, neste caso o uso da palavra não é como metáfora e, sim, depreciativo… mas alguém foi até a Globo e reclamou? Alguém parou de assistir o jornal, a novela, o Sai de baixo?? Não, não acho que um mal justifica outro, mas para mim são situações muito diferentes de uso de uma mesma palavra…
e tenho dito!!!
15/12/2009 at 16:07
Camila,
nos tambem reclamamos!
15/12/2009 at 17:00
Cara Camila,
A diferença é que o Sr. Miguel Falabela, se desculpou publicamente veja : http://blogs.abril.com.br/antenaparabolica/2009/05/arrependido-miguel-falabella-pede-desculpas-por-gafe-no-toma-la-ca.html
15/12/2009 at 15:00
Grande Lie. A sua doneça, ou melhor a do seu filho (a), está acima das demais? Chamar de bêbado, alcóolatra, vale? Autista: direto para o xilindró. Continua a mesma agressividade. No ponto, Sra. Camila.
Sobre minha opinião, sr. Comandante-em-chefe da gangue, achei que tinha ficado claro nas minhas intervenções (acho que o problema de interpretação de textos não é apenas meu): voltemos ao foco político do texto, ou sejamos propositivos e discutamos a utilização da linguagem como preconceito da forma correta – como o Tiago Ferreira e o Celso. Que tal, por exemplo, incluir na conversa o caso da reapropriação, feita pelas comunidades negras norte-americanas, da palavra nigger, usada pelos donos de escravos para descrever seus escravos da maneira mais depreciativa possível.
Chamar de burra, acéfala, bêbado, imbecil, xingar o posicionamento diferente dos outros porque eles não concordam com você(s) não dá.
E isso vale (ou deveria valer para os demais post deste blog). As discussões invariavelmente resvalam entre os xingamentos da oposição e dos governistas; dos partidários do DEM/PSDB e do PT. As propostas do Leandro e do Nassif, para mim, embora visivelmente orientadas para a esquerda, procuram iniciar debates, para que outras matizes apareçam, e tenham espaço, porque o mundo não é preto e branco, autista e normal, vegetarianos e carnívoros, esquerda e direita, baixo e cima.
15/12/2009 at 17:49
Hum, Pablo, você trabalha com análise de discurso? Caríssimo, mantenho-me firme na decisão de não responder a estes fundamentalistas.
Portanto, podem partir pra baixaria quanto quiserem. Não vou usar um mísero axioma para tentar analisar comportamento tão esdrúxulo. Aproveito apenas pra rir um bocado.
Fiquem agora com uma singela mensagem do poeta popular: EU BEBO SIM, ESTOU VIVENDO, TEM GENTE QUE NÃO BEBE E ESTÁ MORRENDO… E salve os loucos, os bêbados, os marginais, porque eles atravessam o samba de uma nota só do chatérrimo rebanho dos politicamente corretos.
E parafraseando Cazuza, vamos pedir piedade, Senhor piedade, pra essa gente careta e coverde!!!
EM TEMPO: AOS XINGAMENTOS, SENHORES, AOS XINGAMENTOS!!!
15/12/2009 at 22:05
Sr. Pablo, sabe que eu acho do sr. NADA, NADA, NADA, NADA,
Faça o seguinte, zerinho esquerda…
Minha doença, a! já cavou a sua…
deve tá bem escondinha não… tô morrendo de medo do seu discurso…
se não dá và dormir, seu mal é sono
Meu filho é muito melhor que sua pessoas, desse jornalista, dos politicos, e da sua defensora Claudia… mas muito, põe muito disso, agora eu, sou uma aprendiz,,,
posso ser tudo que senhor pensa,mas sabe o que eu penso do sr, nada nada ,nada zerinho a esquerda.
15/12/2009 at 16:26
Para Sra. Priscila,
Tambem faço doacoes em dinheiro e tambem sou voluntaria. E nao acredito que doações em dinheiro sejam irrelevantes. Muito pelo contrário, infelizmente existem muitas familias necessitadas de todas as formas de ajuda. Sei que muitos doam dinheiro porque nao tem tempo disponivel para ajudar. Enquanto outros ajudam justamente com o trabalho voluntario. Enfim, cada um ajuda como pode. Mas sei que muitos nao fazem nada. Perdoe-me se a julguei mau.
Como ve nao sou hipocrita!
Embora com certeza tenha meus defeitos como pessoa. Tambem procuro fazer a minha parte. Esta “confusao” contra o preconceito é justamente em defesa da auto-estima do meu filho e outras criancas na mesma situacao. Auto-estima que fica abalada a cada texto “espalhado pela internet” com “piadinhas e ironias” a respeito de autistas. Acredito que o jornalista nao teve a intenção, no entanto mesmo assim este texto tera um efeito negativo durante um longo tempo.
Feliz Natal e um excelente Ano Novo de muita luz pra Sra e toda sua familia.
15/12/2009 at 16:56
Eu sinceramente acredito que se tivermos que falar/escrever de alguma sindrome ou doenca que seja para caracter de informacao. E que isto seja util e benefico para alguem. So isto!
15/12/2009 at 16:58
O pessoal não sabe entender uma metáfora. Acham que o jornalista associou autismo com falta de caráter, quando na verdade se referia a um distanciamento da realidade. Isso está me parecendo até um ataque encomendado, alguém quer queimar o filme do Leandro.
15/12/2009 at 17:47
Carlos,
vc esta atrasado! Ja tentaram dar a desculpa de “metafora” antes. E como disse o Felipe : “Metáforas não precisam estar imbuídas de preconceito para funcionarem…”
15/12/2009 at 18:09
Carlos,
Como eu disse antes, a liberdade de expressão acaba quando o respeito pelo próximo começa. E como o Felipe disse, ele já se tornou a própria metáfora. Não estamos queimando o filme de ninguém, apenas queremos que ele admita o erro e não volte a utilizar autismo e mais nenhum outro diagnóstico como metáfora.
15/12/2009 at 21:59
Piorou a emenda hein Carlos, qual realidade, seja um pouco mais informado AUTISMO É UMA SINDROME, não uma metafora, ai ai ai Brasil mostra a sua cara quero ver quem paga para o povo ser assim…
Seu parecer é mediocre…
um texto tão repetido, parece até que nenhum jornalista escreveu sobre o mesma triste tema. CORRUPÇÃO. Reporter quis ser tão CULTO, que foi procurar a palavra no aurelio tão pertinente,forte, analogica, metaforica, simbolica, para seu artigo tão atualizado, informativo,
Pergunto-me a toda hora o que meu filho, autista tem haver com isso, sr Carlos mal informado, meu filho não vive fora da realidade, ele tem a sua maneira de vive_la, muito melhor que destes politicos, e jornalistas. A! e todos aqui que foram a favor desse artigo, uma obra prima do preconceito.
15/12/2009 at 19:59
Não era pra isso virar uma guerra. As pessoas não lêem o que as outras estão escrevendo, ta virando um monólogo coletivo. Eu já expliquei tudo, mas parece que algumas pessoas não leram o que eu escrevi… não é fundamentalismo, moralismo, defesa ao politicamente correto, nada disso. É que, ao ver a construção social da deficiência, ao notar um descaminho de um conceito que pode sim ser positivo, sinto-me na obrigação de reagir e acho que o fiz com sinceridade e respeito. Todos os conceitos relativos a deficiências que tiveram outros sentidos incorporados, seguiram esse caminho para tornarem-se pejorativos. Talvez, se olhássemos a deficiência de forma positiva, pelo que ela tem de superação, pelo que ela traz de questionamento ao mundo, pudéssemos construir sentidos positivos para os termos que a caracterizam. Isso seria uma interessante mudança, talvez inédita. Não posso imaginar uma sociedade inclusiva em que a deficiência é usada como metáforas e analogias p/ tudo que há de ruim nessa mesma sociedade. Se queremos uma sociedade inclusiva, devemos lutar de todas as formas, não pela força, mas pelo convencimento, pela vivência, pelo “abrir-se ao outro de forma sincera”. E o discurso é um arma, muito perigosa até. Se o texto do Leandro vai por esse caminho, provavelmente, é pq ele ainda não prestou atenção nisso tudo e a minha ideia é apenas alertá-lo. Alertá-lo não no sentido de repreendê-lo, mas de fazê-lo pensar sobre uma possibilidade. A possibilidade de que seu discurso seja usado não para ajudar a perpetuar o mesmo, mas para levar a reflexões novas acerca do que parece óbvio. Espero que as pessoas parem de se ofender e comecem a dialogar. Sinto muito que essa discussão tenha se perdido dessa forma. Ainda acho que o Leandro vai dizer algo a respeito. Assim espero.
15/12/2009 at 22:56
ONDE ESTÁ LEANDRO FORTES?
Leandro Fortes neste momento deve estar “soturno”, “com andar robótico”, “olhar vidrado”,”personalidade estranha”, “um espectro humano desagradável”, sumiu do próprio blog para “um universo aproprio e impenetrável”. Provavelmente deve estar com a “manifestação física da degradação”.
Onde ele estará?
Provavelmente em sua “existência virtual projetada em outra dimensão”, ou outro blog…
Leandro Fortes some de seu blog como um “Arruda” ou como um “Collor”…não sei exatamente… Vitima de sua própria metáfora…(em quem se transformou)
POR FAVOR ME AVISEM QUANDO ELE “EMERGIR” SABE-SE LÁ DE ONDE, E SE MANIFESTAR!!!
Boa noite
um abraço a todos!
16/12/2009 at 08:30
Eu espero que ele esteja vendo filmes sobre autismo, lendo livros, pesquisando para nos surpreender com uma resposta inteligente e sensível. Em alguns comentários aqui e na Carta Capital, tive ótima fonte de pesquisa, to vendo filmes que eu nem sabia que existiam e que são belíssimos. Os pais possuem muita bibliografia sobre o assunto. Nesse ponto, a discussão trouxe muito crescimento. Pelo que eu li sobre o Leandro e pelos textos que eu li em sua coluna, faz mais sentido pra mim que ele tenha uma atitude mais corajosa, aberta e investigativa. Vamos esperar que ele diga alguma coisa.
16/12/2009 at 09:28
Eu sinceramente espero que todas as pessoas que estão aqui comentando esses absurdos vejam filmes, leiam livros sobre autismo, será uma leitura muito mais produtiva que ler esses artigos sobre politicos ladrões e corruptos. Se quiserem podemos sugerir vários livros e filmes.
E quem sabe talvez assim se tornem pessoas melhores, e tenham a certeza que Deus não escolhe este ou aquele para enviar uma pessoa especial, e que qualquer pessoa neste mundo está sujeito a passar por tudo o que passamos, e que isto serve sim para crescermos como pessoa.
Se tiverem tempo, vejam ao final de cada capítulo da novela Viver a Vida, de como essas adversidades podem acontecer com qualquer um, inclusive com vocês que nos chamam de recalcados, que dizem que estamos “atacando” o sr. jornalista,nos chamam de censores e etc…]
Só existe um ser no mundo que pode escolher por você: Deus!
16/12/2009 at 10:24
Caramba, quanto patrulhamento por causa de uma simples palavrinha. O autismo é uma donça sim, mas e dai? Qual o tom de preconceito utilizado no artigo? Preconceituosos são essas abelhas alucinadas que acham que o simples fato de usar uma palavra num artigo (muito apropriado, diga-se de passagem) está denegrindo alguém. São as mesmas pessoas que acham um absurdo quando o presidente fala uma “merda”, mas não se incomodam por estar nela. Acho que o esforço pela educação no Brasil tem que ser muito maior do que a gente imagina, visto o tanto de analfabetos funcionais que se pronunciam por aqui
16/12/2009 at 14:20
É sempre indicado pra pessoas educadas entrarem numa conversa, antes se informarem, no seu caso Flavio seria interessante você ler todos os comentários pra poder se manifestar, não é apenas uma palavrinha, é um diagnóstico. Mas certamente esse não é seu interesse.
17/12/2009 at 06:13
É sempre indicado para pessoas educadas não pressuporem que o interlocutor não se informou a não ser que haja indício claro. Como você sabe que o Flavio não leu todos os comentários?
16/12/2009 at 11:20
Caramba Flávio, sabe quem está ne merda, são seus filhos,seus amigos, irmãos ou alguém que um dia possa precisar de você para os defender de abusos, preconceitos!
Ah! e autismo não é doença, meu filho é muito saudável, ele só tem autismo, que se você ler todos os comentários verá explicadinho o que é, o porque de nossa indignação.
Se mesmo assim ainda não conseguir entender… sinto muito mas certos cérebros são mesmo pequenos para caber tanta informação.
16/12/2009 at 14:15
Mais informação para “os do contra”
PLENÁRIO / Louis Braille
15/12/2009 – Agência Senado
Arthur Virgílio reafirma seu compromisso com a causa dos autistas
O senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) disse nesta terça-feira (15), durante a homenagem ao bicentenário de Louis Braille, que encampa “com muita fé a luta dos deficientes físicos por cidadania”. Ele relatou a experiência que o levou a se aproximar da causa das famílias com filhos autistas, com a qual acabou firmando “um forte compromisso”.
Arthur Virgílio disse que, antes de conhecer mais de perto os autistas e seus familiares, classificou o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva como “autista”, recebendo, na ocasião, um “puxão de orelhas merecido” da então senadora Heloísa Helena, do senador Flávio Arns (PSDB-PR) e da presidente da Associação dos Amigos dos Autistas do Amazonas (AMA), Thelma Viga, por usar o autismo em sentido pejorativo. Ele ainda recebeu dezenas de e-mails com reclamações, conforme informou.
O senador disse que, diante disso, aceitou o convite da presidente da AMA para conhecer a instituição e os autistas lá atendidos, tendo, a partir daí, entrado na vida deles, “que é uma vida absolutamente fascinante”.
Arthur Virgílio disse que os autistas são absolutamente focados e aprendem sem estudar. Assim, aquele que sabe informática, sabe mais que todo mundo; o que sabe matemática faz cálculos mais rapidamente do que qualquer outro. O senador citou, especialmente, um menino da AMA que nunca errou um arremesso à cesta de basquete e outro que decidiu um play off nos Estados Unidos, fazendo uma cesta no último segundo da partida.
O parlamentar ressaltou a coragem daqueles que conseguem vencer as dificuldades e construir sua vida.
__._,_.___
16/12/2009 at 14:55
Se todos os que aqui estão dando seus pitacos “malditos” passassem um só dia em uma instituição como as AMAS ( espalhadas em todo o pais ), casa da esperança, e todas as associações para autistas, ou mesmo na casa de um autista, certamente não dariam essas opiniões tão … desencabidas.
16/12/2009 at 15:24
Poxa, cadê o Sr Leandro?
Também entrou numa fase autista?
Leandor, cadê você, eu vim aqui só pra te ler… pedir desculpas não é errado, consertar o erro não é pecado! as famílias tem direiro a uma retratação, não pense que vão esquecer… não vão!!!
16/12/2009 at 16:14
Nossa, que medo…
Bom, essa piada da minha fase autista já ficou velha, assim como a sugestão de retratação.
Forte abraço.
16/12/2009 at 16:17
Interessante como até o momento ninguém da patrulha moral, como foi designada anteriormente, fez algum comentário no novo post do Leandro (e pela hora dos comentários mais recentes, o novo artigo já tinha sido postado). É melhor continuar gritando com seus iguais a defender idéias.
Na verdade, mais do que lutar contra o preconceito e sugerir condutas, a associação de pais está fazendo uma catarse coletiva, onde o diálogo não é aceito (e o diálogo é feito quando dois – ou mais – lados pode expor seus argumentos). Se xingar, gritar, desrespeitar tudo e todos é o que vocês precisam para lidar com o dia-a-dia duro de vocês, que seja. Como o Leandro diz no novo artigo, “Essas reações, tenho certeza, são fruto de um desequilíbrio emocional altamente justificável, por oriundo de uma vida regulada pela rotina, certamente sofrida, de cuidar de um filho autista.”
Mas seria melhor fazê-lo em outro lugar – e não tentar disfarçá-lo de “educação social” ou coisa que o valha, porque educação e ofensas não rimam (mesmo que seja para defender que o outro fez exatamente o mesmo). Parece-me que, todavia, com a carga emocional de vocês, isto é impossível.
Encerro o comentário instando-os a ler o novo artigo do Leandro
16/12/2009 at 16:35
Pra quem nao viu a resposta do Jornalista segue abaixo (ou clique em INICIO no menu la em cima) ….
Por mais tentado que esteja a ignorar os insultos e a argumentação fascistóide de muitos que por aqui passaram para comentar o post “Arruda: a fase do autismo”, não posso deixar de levar em conta o sentimento original dos pais e mães de autistas, mesmo os mais alterados, que se revoltaram contra a utilização do termo por mim.
A eles, portanto, me dirijo agora.
Tenho dois filhos e dois enteados, todos mentalmente saudáveis, por isso seria hipocrisia lhes dizer que sei como vocês se sentem. Não, eu não sei. Apenas imagino e, ao imaginar, sou capaz de me solidarizar. Por isso, aliado a uma formação humanista sólida e a uma experiência de vida conduzida pelo respeito ao próximo, vou relevar as agressões verbais de alguns comentaristas que me chamaram de “pseudojornalista”, “pseudointelectual”, e coisas semelhantes. Essas reações, tenho certeza, são fruto de um desequilíbrio emocional altamente justificável, por oriundo de uma vida regulada pela rotina, certamente sofrida, de cuidar de um filho autista.
Como jornalista, profissão que exerço, diariamente, há 23 anos, aprendi a ter um enorme apreço ao drama humano e a ele me dediquei a traduzir, como missão de vida. Tento, na medida do possível, dar voz a quem não tem, aos excluídos, aos invisíveis sociais. Ao longo dessas duas décadas, ajudei a denunciar todo tipo de injustiça e a desnudar canalhas, não sem algum custo e risco – já fui ameaçado de morte e processado algumas vezes, normalmente, por gente corrupta e bandida. Não me importo, é esse o meu trabalho.
Eu tive a oportunidade de explicar, em resposta a alguns comentaristas, que o texto não tem nenhuma intenção, nem mesmo implícita, de ligar autistas a políticos corruptos. Essa interpretação é rasa, primária e de má fé, nada tem a ver com o sentimento de revolta de alguns pais. A utilização do termo “autismo” tampouco é uma metáfora, como muitos assim disseram, alguns no intuito de me defender. É, na verdade, uma analogia com base em larga utilização do termo, na literatura e no jornalismo, para designar comportamentos de intensa introspecção. Da mesma maneira que se fala, por exemplo, da relação “esquizofrênica” entre o PSDB e o PT, em textos de jornalismo político. Quem não é capaz de entender isso, certamente não é capaz de entender muita coisa.
Essa minha justificativa, contudo, não tem a força necessária para subjugar as circunstâncias dos pais que lutam, diariamente, para criar filhos autistas e sofrem, nessa dura rotina, com o peso mortificante do preconceito. Mesmo que alguns, como se pode constatar na caixa de mensagens do post em questão, não tenham a menor condição emocional e intelectual de sustentar argumentos e articular idéias sem partir para a agressão pura e simples. A crença de que as dificuldades formam o caráter, como se vê, não tem valor absoluto. O comportamento histérico e mal educado de uns, no entanto, foi suplantado pela elegância e gentileza de outros, caso da leitora Rita Louzeiro que, delicadamente, com base em argumentos simples e verdadeiros, pediu que eu me pronunciasse sobre o tema, novamente, aqui no blog.
É o que faço agora, ao deixar meu carinho e minha solidariedade a todos os pais de autistas que me lêem. Mesmo os mais alterados.
17/12/2009 at 12:36
PARTICIPE VC TBM MOVIMENTO BRASILIA LIMPA
Perfis oficiais
http://www.orkut.com.br/Main#Profile?rl=mp&uid=2189538126489156449
http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=12901491351087423047
Site Oficial
http://www.brasilialimpa.com.br/
Video no Youtube
Blog da Paola, falando da mobilização no Orkut!
http://www.blogdapaola.com.br/?p=10505#comments
Outros Blogs
http://brasilialimpa2009.blogspot.com/
http://brasilialimpa.ning.com/
Twitter
17/12/2009 at 12:52
Linha Burra “Sobre Autismo”
Quanto a sua resposta no Brasília, eu vi sobre o post “Arruda: a fase do autismo” dirigida aos pais dos autistas, não se pode misturá-los com facistóides de origem duvidosa, embora me alegre saber que o senhor foi capaz de com eles se solidarizar.
Sua formação humanística parece-me que ao ver de todos os pais que se manifestaram contra a formulação do seu artigo, não estava em pauta, mas sim, as suas analogias e visão equivocadas que tornam a síndrome um mal desqualificante do Ser Humano autista, onde também se comprovou a sua falta de conhecimento sobre Autismo. No seu caso, considero que não foi um deslize rotineiro, mas sim falha grave de um jornalista de vasta experiência como é do seu perfil, conhecedor profundo de provocações.
Sua certeza de que as reações destes pais de autistas “são fruto de desequilíbrio emocional altamente justificável”. Os mesmos poderiam se perguntar qual seria sua reação ao ler ou ver imputada aos seus filhos e enteados uma síndrome desqualificante?
E mais, fazendo analogias da síndrome com desvios comportamentais de alguns políticos previstos no Código Penal Brasileiro, o seu acervo profissional riquíssimo não justifica as comparações, embora seu apreço aos excluídos, invisíveis sociais e aos dramas humanos console, ratifica que mesmo alguns pais ou interessados terem chegado à beira dos limites da paciência, o senhor se importa sim.
O senhor dizer que a “utilização do termo “autismo” tampouco é uma metáfora, como muitos assim disseram, alguns no intuito de me defender.” A meu ver essa expressão está tentando desviar o foco do assunto para sua defesa, ratificando o equivoco, provocando a “linha burra”, designando comportamento equivocado, que não é efetivamente o do professor, escritor e jornalista Leandro Fortes.
Como pai de autista, também fico com a “elegância” da Rita Louzeiro, Priscilla, Sergia Cal, Liê, Cláudia, e tantas outras “mães e pais excepcionais”, que o leram diretamente ou por repercussão estão a espera de uma real resposta sua.
Metáfora não, por favor.
Para entender melhor, quem sabe o senhor lê o punjente pronunciamento do senador Arthur Virgílio. – Louis Braille15/12/2009 – Agência Senado. –
Queira receber e aceitar o meu abraço.
17/12/2009 at 22:28
Do sr. A.Virgilio o que tenho ouvido e visto é só asneira, discursos inócuos, críticas baseadas em anúnicos publicitários. Ele terá falado coisa com coisa, depois décadas de parlamento?
19/12/2009 at 16:32
Que medo desse bando de gente acéfala que anda povoando a internet. Não têm o mínimo de decoro em sair atacando quem quer que seja, a pretexto ninguém sabe do quê! Em relação ao uso do termo “autista”, o dicionário não deixa dúvidas: “polarização privilegiada do mundo dos pensamentos, das representações e sentimentos pessoais, com perda, em maior ou menor grau, da relação com os dados e exigências do mundo circundante”. Tá aí a perfeita descrição do momento vivido pelo governador do DF. Daí a dizer que o Leandro estaria jogando na mesma panela corruptos e autistas vai um longo caminho… só percorrido por essas mentes estéreis que não têm mais o que fazer. É discussão rasa. O preconceito tá é na cabecinha de vento dessas pessoas. Não dê trela pra esse povinho, não!
Parabéns pelo seu trabalho, Leandro.
28/02/2010 at 22:14
Sr Leandro,
como mãe de jovem autista e ao pesquisar hoje no google sobre noticias acerca do autismo…nós pais e mães com filhos autistas precisamos de muita leitura e informação que nos é preciosa para ajudarmos nossos filhos.
Como dizia e pelo adiantado da hora nem corrigirei o texto ou pontuação, queria apenas dizer que apesar de não gostar de associarem a palavra autismo com identidades que não têm nada a ver com o autista…mas o que me chateia mesmo é pesquisar autista ou autismo e saírem textos como o seu e de muitos outros colegas seus ou políticos que abusivamente usam estas palavras e nos fazem perder tempo e provocam aborrecimento depois ao ler os mesmos.
Seria muito melhor que não usassem títulos deste tipo para que ao pesquisarmos sobre matéria que realmente tenha conteúdo que nos interesse a nível de informação não tenhamos de levar pelos olhos dentro com textos como o seu e infelizmente de muitos outros.
Não estou aqui para provocar outros leitores seus…apenas a si me dirijo e para que entenda…que ao usar indevidamente esta palavra na internet, nos prejudica em buscas de textos importantes, sobre assuntos ligados ao real autismo e não ao vosso.
Foi assim aytavés da busca “autismo” que infelizmente aqui vim parar.
Atentamente
Lisa